PROTEJA SEU CASAMENTO (PARA CASADOS E SOLTEIROS)

Foto: Reprodução/Mercado Livre

Muitas vezes um casamento vai bem, e acaba abalado por causa de um relacionamento inesperado com uma terceira pessoa. Começa de maneira inocente e agradável, torna-se cada vez mais envolvente. Por fim, traz complicações e desgraças para muita gente.

Não foi um acidente ou "um grande amor que surgiu". Foi um relacionamento do qual o casamento deveria ter sido protegido. Não seja ingênuo pensando que isto só acontece com os outros. Muita gente boa já caiu exatamente por ser ingênua assim. Lembre-se de 1Co 10.12. Por isso, proteja seu casamento...

Eis algumas dicas:
 

Tenha bom senso com suas companhias

Evite gastar tempo desnecessário com alguém do sexo oposto. Muitos casos surgem por não se agir assim. Um executivo precisa de aulas particulares de inglês e contrata uma jovem professora. Contrate um homem. Não significa que cada contato com alguém do sexo oposto seja porta para o adultério. Significa evitar oportunidades para cair. Companhia contínua cria intimidade. Intimidade com o sexo oposto traz problemas.

Tome cuidado com as confidências

A pessoa mais íntima de alguém deve ser seu cônjuge. Segundo a Bíblia, são "uma só carne", isto é, uma só pessoa. Se há aspectos de seu relacionamento que você não pode compartilhar com esposo(a) e compartilha com alguém do sexo oposto, a coisa está ruim. As pessoas tendem a se solidarizar com quem sofre e a proximidade emocional se torna perigosa. Um homem que se queixa de sua esposa para outra mulher está traçando um caminho perigoso. Isto vale para quem faz e para quem ouve confidências.

Evite momentos a sós

Decida não ter momentos privados com alguém do sexo oposto. Se um(a) colega de trabalho pedir para ter um almoço com você, convide uma terceira pessoa. Se necessário, não se constranja em compartilhar os limites que você e seu cônjuge concordaram ter no seu casamento. É melhor ser visto como rude que vir a cair em pecado.

Vigie seus pensamentos

Cuidado com o que pensa. Se você só se detém nos defeitos de seu cônjuge, qualquer outro homem ou mulher parecerá melhor. Faça uma lista das coisas que inicialmente lhe atraíram em seu cônjuge. Aumente o positivo e diminua o negativo. Evite filmes, conversas, sites e literatura que apologizam o adultério. Lembre de Colossenses 3:2.

Evite comparações

Um homem trabalha com uma mulher perfumada, maquiada, bem vestida. Em casa encontra a esposa, com criança no colo, cabelo desfeito, banho por tomar. Uma mulher encontra um homem compreensivo com quem pode se abrir, e se sente mais à vontade com ele do que com o esposo. Ignoraram situações e contextos diferentes. Foram iludidos pelo irreal. Lembre-se do pródigo: o mundo lhe era fascinante, mas terminou num chiqueiro. As aparências iludem, porque o mundo em que vivemos em casa é o real. O mundo de relacionamentos fora de casa é sempre artificial.

Evite a síndrome do retorno

É a idéia de que a vida sentimental e sexual caiu na rotina, e agora, a pessoa "renasceu". Já vi inúmeros casos assim: "Eu renasci", ou "Eu me senti jovem de novo". Não banque o adolescente. Você é um adulto com responsabilidades e com uma pessoa com quem partilha a vida. Construa sua vida com seu cônjuge. Se sua vida conjugal se "fossilizou", há outros caminhos. Revigore-a com seu cônjuge. Há pessoas que sempre se fossilizam e pulam de relacionamento em relacionamento, procurando o que não produzem. Temos o que produzimos.

Ponha seu coração no seu lar

A solidez do casamento vem pelo tempo que os cônjuges gastam juntos. Conversas, risos, passeios, programas comuns. Se você não sai com seu cônjuge, marque datas para os próximos meses. Vocês devem ter um ao outro como o melhor companheiro. Mantenham o clima de namoro: querer estar junto com a pessoa. Orem juntos. Dificilmente duas pessoas que oram juntas brigarão entre si. Sejam parceiros espirituais.

Invista em seu cônjuge

O marido da mulher virtuosa é conhecido quando se levanta em público (Pv 31:23). A idéia é que ele está bem vestido e vê o caráter dela pela roupa dele. Uma boa esposa é um bom tesouro (Pv 18:22). De bom tesouro cuida-se e evita-se perdê-lo. Marido: mulher bem tratada é um grande investimento; o retorno emocional é garantido. Mulher: marido bem tratado é um grande investimento; o retorno emocional é garantido.

Busque ajuda

Havendo problemas, busque ajuda. Primeiro em Deus. Lembre-se de Tiago 1:5. Busque orientação de pessoas mais experientes ou de seu pastor. Evite que o problema se avolume. Evite conselhos de gente que não tem o que dizer. Os amigos de Roboão lhe deram maus conselhos (1 Rs 12:6-12). Nesta busca de ajuda, evite por mais lenha na fogueira. Evite também raiz de amargura (Hb 12:15). Busque ajuda e não um juiz a seu favor.

Conclusão

Bons casamentos não acontecem por acaso. São produto de muito trabalho e da graça de Deus. Boa parte do trabalho é investimento emocional no relacionamento conjugal. "Vender a alma" para o cônjuge. Mas investir sem proteger é problemático. É preciso levantar cercas contra os problemas externos, porque os internos são mais vistos e os dois os vivenciam. Não permita brechas. Não dê armas ao inimigo.



Fonte: Jornal Ágape de Limeira/SP - www.isaltino.com.br


CUIDADO COM OS ROUBADORES DE IDENTIDADE!



Baseado em uma pregação da Pastora Helena Raquel


Algumas pessoas insistem em fazer alianças maléficas e destrutivas. A mesma birra que elas faziam com os pais, quando a mãe dizia "não ande com fulana", quando o pai dizia "não ande com sicrano", hoje elas trazem esse mesmo temperamento, esse mesmo formato arredio, rebelde, para a sua vida em Deus. E por mais que você diga a ela o perigo de certas alianças, ela insiste em mantê-las; o discurso é sempre o mesmo: "Eu amo!", "Eu tenho esperança de ganhar.", ou "Eu sou forte o suficiente para manter esses relacionamentos sem que eles me contaminem". Porém, você precisa entender que algumas alianças têm nome de aliança mas não são alianças, são laços. Aliança é como a que usamos em um dos dedos da mão, quando somos noivos ou casados, que podemos tirar quando quisermos e colocar de volta quando desejarmos. Agora, laço é diferente. Laço é, muitas vezes, difícil de desatar, e, em alguns casos, até impossível. Talvez você esteja chamando de aliança o que o Céu está chamando de laço; talvez você esteja chamando de aliança o que o diabo colocou em seu caminho como um laço. Todavia, creia que existe uma pessoa que é especialista em desatar laços: o Senhor Jesus Cristo!

Deus, através de Moisés, disse o seguinte"Se disseres em teu coração: Estas nações são mais numerosas do que eu; como as poderei lançar fora? Delas não tenhas temornão deixes de te lembrar do que o SENHOR, teu Deus, fez a Faraó e a todos os egípcios; das grandes provas que viram os teus olhos, e dos sinais, e maravilhas e mão forte, e braço estendido, com que o SENHOR, teu Deus, te tirou; assim fará o SENHOR, teu Deus, com todos os povos, diante dos quais tu temes." (Dt 7.17-19). Você tem um histórico que justifica o nível de confiança que você tem em Deus. Você tem experiências suficientes com Deus para acreditar que o mesmo Deus que fez no passado fará outra vez. Deus nos convida a olharmos para o passado e entendermos que o que Ele fez por nós ontem, Ele ainda pode fazer hoje, pois Ele é o mesmo, ontem, hoje e eternamente. Portanto, se lembrarmos sempre do que Deus fez por nós no passado, confiaremos Nele no presente e no futuro. 

Precisamos contar o que o SENHOR já fez em nossas vidas, mesmo que as pessoas nos considerem chatos por repetirmos isso por várias vezes. Mas, enquanto contamos para os outros o que o SENHOR já fez em nossas vidas, essa história estará sendo recontada para nós mesmos. E quando essa história for recontada para nós mesmos, iremos entender que não existe motivo algum para duvidarmos do poder de Deus e da Sua providência. 

Uma certa mulher, todas vezes que tinha uma oportunidade na igreja, agradecia ao Senhor Jesus por Ele a ter curado de um câncer. Recebia a oportunidade para cantar um hino e, então, dizia: "Irmãos, aproveito a oportunidade para agradecer a Jesus, pois Ele me curou de um câncer." Era convidada para orar por alguém e, antes de orar, dizia"Irmãos, quero aproveitar essa oportunidade para agradecer a Jesus, pois Ele me curou de um câncer." E isso se repetia sempre. Determinado dia, um crente "fiscal de culto", já irritado com a atitude daquela mulher, perguntou: "Irmã, me responda por favor: por que a senhora, todas as vezes que tem uma oportunidade, repete que Jesus te curou de um câncer?". Ela, olhando para ele, disse: "Você só saberá se um dia você for curado."

A confiança que temos no SENHOR não é o resultado da leitura de livros de autoajuda, de testemunhos alheios e, muito menos, de lavagem cerebral. Nós que confiamos no SENHOR, confiamos através de experiências reais vividas com Ele; por vê-Lo agir de forma concreta em nosso favor, nos dando livramentos, nos curando, nos concedendo vitórias em diversas áreas e circunstâncias. "...das grandes provas que viram os teus olhos, e dos sinais, e maravilhas e mão forte, e braço estendido, com que o SENHOR, teu Deus, te tirou; assim fará o SENHOR, teu Deus, com todos os povos, diante dos quais tu temes. E mais: o SENHOR, teu Deus, entre eles mandará vespões, até que pereçam os que ficarem e se escondam de diante de ti." (Dt 7.19-20). Preste bastante atenção, pois o que está sendo dito aqui é profético. O que o SENHOR está dizendo é"Lute, lute, lute e guerreie para vencer todos os seus adversários! Porém, quando você olhar e não enxergar mais nenhum deles, deixa comigo, porque vou soltar vespas para procurar aqueles que os teus olhos não veem, mas ainda estão escondidos." O SENHOR está dizendo que os inimigos que não conseguimos ver, Ele está vendo; que os inimigos que não conseguimos perceber, Ele percebe. E sabe qual é a boa notícia? O exército do SENHOR vai procurá-los onde eles estiverem. Há inimigos que ainda estão escondidos. Você lutou com a espada, você guerreou com a espada, você pelejou com a espada, mas os inimigos estão atrás de uma pedra, atrás de um computador, lá no setor de trabalho daquele homem  quando ele entra o inimigo senta ao lado dele... Contudo, o SENHOR mandará o Seu exército e nenhum inimigo sobreviverá.

"...Quando o SENHOR, teu Deus, te tiver introduzido na terra, a qual passas a possuir, e tiver lançado fora muitas nações de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os perizeus..." (Dt 7.1). Nós vamos vencer o espírito, o ânimo e a tendência dos perizeus! Os perizeus também são chamados de ferezeus. São os descendentes de Canaã, filho de Cam; possivelmente a classe baixa dos cananeusaqueles que viviam aquém das principais cidades, mas que na verdade vinham da mesma origem. Segundo o dicionário etmológico de nomes bíblicos, os perizeus são habitantes de aldeias sem muros. E a História comprova isso. Algumas vezes o dicionário dá conta do significado no sentido etmológico, mas quando a História embasa, abraça, isso aí se torna mais do que profético, é histórico, é realidade. Os perizeus viviam sem muros; eles viviam sem proteção. Eles estavam acostumados a formar aldeias, mas nessas aldeias eles viviam em liberdade. Todavia, você precisa entender que liberdade pode estar ligada à vulnerabilidade. Talvez você ache incrível um condomínio sem grades ou uma casa sem muros. Mas, quando se tem todo um sistema de segurança, que propicia essa condição sem expor as pessoas a riscos. Talvez você olhe em alguns filmes e veja algumas cidades americanas onde as casas estão sem muros — claro que isso depende do bairro onde se mora, principalmente aqui no Brasil. Para os perizeus, não era fácil, pois manter esse sistema de liberdade impunha uma grande vulnerabilidade. Os inimigos podiam atacá-los e vencê-los em qualquer momento, pois eles estava desprotegidos. A tendência e o ânimo  dos perizeus diz para alguém: "Você não precisa de muros!". Contudo, precisamos entender que todos nós precisamos de muros limitadores. 

Algumas pessoas estão celebrando a liberdade de não ter um rebanho, celebrando a pseudo-liberdade de não ter um pastor, celebrando a liberdade de não ter que cumprir horário, a liberdade de não ter que dar satisfação dos lugares que vai e por onde anda, a liberdade de poder congregar o dia que quer, a hora que quer e onde quiser. O que essas pessoas não sabem é que no pacote da liberdade está inserida a vulnerabilidade. E parece que você é um robozinho, parece que você é bobinho ou bobinha, porque você tem horário, porque você tem dia, porque você não pode sumir, pois as pessoas te ligam, as pessoas te "cobram". Porém, os que as pessoas não sabem ao teu respeito é que a Igreja do Senhor Jesus enquanto corpo é um muro que está ao teu redor, e não permite que Satanás toque em você. 

Eu não quero liberdade que me exponha a riscos; enão quero liberdade que me exponha à dor; enão quero liberdade que me exponha a setas; enão quero liberdade que exponha o meu casamentoenão quero liberdade que exponha a minha famíliaenão quero liberdade que arruína a minha saúdeenão quero liberdade que acaba com as minhas finanças; enão quero liberdade que transtorne o meu psiquismoenão quero liberdade que abale a minha moral na sociedade onde estou inserido. Isso não é liberdade, isso é autodestruição. Na Igreja você não está cerceado ou cerceada, mas está guardado ou guardada, pois o Senhor Jesus nos faz deitar em pastos verdejantes, guia-nos mansamente a águas tranquilas (Cf. Salmo 23.2). Tem cerca, mas tem alimento; tem cerca, mas tem água; tem cerca, mas tem pastoreio; tem cerca, mas tem remédio para as feridas.

Alguém pode dizer: "— Eu tô de boa!". Pergunto a essa pessoa que diz estar "de boa" o que foi que ela comeu no domingo. Ela responde que "comeu" o Programa do Faustão, o Fantástico e o Programa Sílvio Santos. Então digo para essa pessoa que eu comi da Escola Bíblica Dominical pela manhã e da Palavra vinda do Céu à noite. Ela, escarnecendo, pergunta: "— Já vai, bobinho, correndo para a igreja para entregar o teu dízimo? Eu respondo que vou e pergunto-lhe onde ela entrega os dez porcento do que ganha. Ela prontamente responde: "— Eu não entrego nada!". Falo que isso é mentira do diabo e que, na verdade, ela entrega cem porcento, porque coloca o dinheiro na cachaça, no cigarro, na maconha, na balada, no jogo do bicho, etc. Digo para essa pessoa, ainda, que ela não é livre, mas que está presa. Explico que quem está no rebanho do Senhor Jesus Cristo está guardado. O espírito do perizeu (ferezeu) está dizendo para você sair para curtir. O espírito do perizeu está dizendo que você é novo demais para ficar preso. Mas o Espírito Santo está dizendo que junto às águas você tem descanso.

Os filhos de José se dirigiram a Josué e reivindicaram: "Por que me deste por herança apenas uma parte e uma porção, sendo eu um tão grande povo, visto que o SENHOR até aqui me tem abençoado?" (Js 17.14). O que os filhos de José estavam querendo dizer era o seguinte: "Por que eu recebi tão pouco se eu sou tão grande?". Então, Josué orientou os filhos de José assim: "Se tão grande povo és, sobe ao bosque e corta para ti ali lugar na terra dos perizeus (ferezeus) e dos refains, pois que as montanhas de Efraim te são estreitas.(Js 17.15). O que Josué estava dizendo era o seguinte: "Não está satisfeito com a tua porção?". Essa mesma pergunta eu te faço agora: Você está insatisfeito ou insatisfeita com a tua porção? Talvez você esteja dizendo agora que gostaria de pregar mais, ou de cantar mais (canta, mas não é como você gostaria de cantar); gostaria de ter mais graça, ter mais poder, ter uma casa melhor... Você não está feliz com a tua porção! Inclusive você não está feliz com o cargo que exerce na igreja, pois você é tão grande para um cargo tão pequeno. Lembremos aqui o que Josué estava querendo dizer aos filhos de José: "Se tu és um povo tão grande, e o que tens é pouco, sobe a floresta; toma uma parte da terra dos ferezeus e dos refains, desmata, limpa o terreno segundo as tuas necessidades". Mais claramente, o que Josué está dizendo é: "Se a porção que eu te dei como representante do povo de Deus é pouco pra você, eu te dou uma sugestão: tem uma terra ocupada pelos perizeus (ferezeus) e é só você ir lá, expulsar os inimigos, cortar as árvores e preparar a terra, porque quem não está conformado com aquilo que tem deve arregaçar as mangas para conquistar aquilo que não tem". Se você está conformado ou conformada com a porção que recebeu, dê glória a Deus e continue do jeito que está. Porém, se você não quer morrer com a porção que recebeu, arregace as mangas, olhe para o lugar onde estão os "perizeus" e dê ordens para que eles saiam de lá. Se Deus está te dando a possibilidade de ter mais do que você tem, de ser mais do que você é e ir mais longe do que você já foi, então não morra com o que você tem, como você é e onde você está. Se Deus está te permitindo ir, vá mais além.

Quer mais poder? Suba a "floresta"! Quer pregar com unção? Suba a "floresta"! Quer uma igreja igual àquela que existia há quarenta anos? Suba a "floresta"! Tem coisa na vida da gente que só vai acontecer quando nós arregaçarmos as mangas e subirmos a "floresta". Os descendentes de José contestaram dizendo: "As montanhas não nos bastariam; também carros de ferro há entre todos os cananeus que habitam na terra do vale, entre os de Bete-Seã e os lugares da sua jurisdição e entre os que estão no vale de Jezreel." Josué olhou e falou à casa de José, a Efraim e a Manassés: "Grande povo és e grande força tens; tu não terás apenas uma parte; porém as montanhas serão tuas; e, pois que bosque é, corta-o, e as suas saídas serão tuas; porque expelirás os cananeus (que aqui são os ferezeus), ainda que tenham carros de ferro, ainda que sejam fortes." (Js 17.17,18). O que José estava dizendo era: "Merecer vocês merecem, mas vão ter que trabalhar." 

Dentro do território da conquista dos lugares estão ocupados: Bete-Seã e Jezreel. Bete-Seã significa "casa da tranquilidade" e Jezreel significa "Deus semeia". Viver com uma pequena porção é viver sempre em riscos. Quem tem uma pequena porção dificilmente fica tranquilo. Quem tem contas para pagar, tais como IPVA, IPTU, energia, água, telefone e aluguel, está tranquilo se tiver uma boa porção na conta bancária, pois sabe que, apesar das contas a pagar, tudo vai ficar bem. Sabe quando você vai alcançar a "casa da tranquilidade"? Quando a tua porção dobrar! Só que aqui não se trata de dinheiro — eu usei o dinheiro apenas como recurso para que você entendesse. O que eu quero dizer é que quando a tua porção com Deus dobrar, você vai alcançar um nível de tranquilidade que você vai dormir no meio da tempestade. Eu estou dizendo que quando a tua porção de comunhão, de graça, de poder, de conhecimento e de experiência dobrar, você vai dormir no meio da tempestade. Pedro quando deixou de viver segundo a carne e passou pelo pentecostes, e foi cheio do Espírito Santo, dormiu tranquilamente dentro de uma prisão, mesmo sabendo que iria ser executado no outro dia (At 12.3-7). Com porção dobrada, Daniel, mesmo tendo sido lançado na cova de leões famintos, não deu escândalo pedindo para ser tirado de lá e para não morrer (Dn 6.16-22). Ester, com porção dobrada, não temeu o rei Assuero e declarou que se fosse para morrer ela morreria, mas não deixaria de fazer o que era para ser feito (Et 4.15,16). Você quer morar na "casa da tranquilidade"? Se você estiver morando na "casa da tranquilidade" muita gente não vai entender e perguntará: "Não tem dinheiro e está tranquilo(a)? Não tem emprego e está tranquilo(a)? Não tem saúde e está tranquilo(a)? Estão te caluniando e você está tranquilo(a)? A casa está caindo e você está tranquilo(a)? Você está com o nome na lista de demissão e mesmo assim está tranquilo(a)?...". Você então responderá que subiu o "monte" e pegou porção dobrada. 

Eles ocupavam o vale de Jezreel. Quem eram os perizeus (ferezeus)? Os habitantes de aldeias sem muros. Quem eram os perizeus (ferezeus)? Impeditivos para a expansão do território, como podemos ver no livro de Josué (Js 7.14-18). Eles não deixavam que as pessoas conseguissem chegar no vale de Jezreel. A melhor tradução para Jezreel é "Deus semeia". A palavra semear está em uso. Algumas palavras caem em desuso e outras são muito usadas. Semear está em uso. Há gente que quando vê outra pessoa com um relógio bonito, diz brincando: "— Bem que você podia semear na minha vida." Outro, todo feliz, conta um testemunho dizendo: "— Fui convidado para ir em uma igreja e um irmão que nunca me viu semeou na minha vida." Isso acontece, tanto no brincar quanto em contar um testemunho verídico. Tem gente que dá uma oferta a um pregador ou a uma pregadora e diz que sentiu no coração a vontade de semear no ministério dele ou dela. Você quer que alguém semeie em tua vida? Embora alguém possa semear na tua e na minha vida, existe um limitador, pois homens não possuem condições de semear todas as sementes que precisamos. Porém, em "Jezreel" o semeador é Deus. O que isso quer dizer é que quando você alcançar a porção dobrada, as pessoas serão apenas um instrumento, porque a semeadura virá de Deus para a tua vida. Eu estou dizendo que quando você alcançar a porção dobrada as pessoas se tornarão apenas instrumentos, e só se Deus quiser usá-las, porque se Deus não quiser usá-las, Ele fará de forma direta. Não diga que isso é impossível, porque quando Deus quis dar o maná ao povo, não usou garçom para fazer isso e nem cozinheira. Se o teu milagre tiver que chegar através de outra pessoa e essa pessoa não quiser ser instrumento de Deus em tua vida, então ela terá que sair da frente, pois Deus fará o milagre chegar até você, nem que ele caia como maná na varanda da tua casa. Deus semeia! Deus semeia! Creia: Deus semeia! Você pode nunca ter ganhado em nada, nem em rifa de escola, mas creia que quem vai semear em tua vida é Deus.

Quem precisamos vencer no poder do nome do Senhor Jesus? Os "moradores de aldeias sem muro"! Os impeditivos para a expansão do território, para a chegada da porção dupla! Vamos vencer os agentes sutis! Em Gênesis está escrito: "E houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló; e os cananeus e os ferezeus (perizeus) habitavam, então, na terra." (Gn 13.7). Do nada, gente que já estava acostumada a viver junto... porque adaptação é difícil, mas quem está acostumado a viver junto é diferente. Mudou para o trabalho hoje, começou hoje na faculdade, novos amigos, a adaptação é difícil. Abrão e Ló não, pois eles estavam caminhando juntos há muitos anos. Todavia, de repente houve uma desavença entre os pastores dos rebanhos de Abrão e Ló. De repente, sabe? Melhores amigas, mas de repente... Pastor e ovelha num relacionamento de extrema confiança, mas de repente... Ministro em um ministério há vinte anos, mas de repente... Pai, mãe, filho, filha, cunhado, cunhada, nora, genro, todo mundo em harmonia, briga e depois acerta, porque a família já se conhece há muitos anos, porém, de repente tem uma briga e não dá mais; é uma briga tão forte que tem que separar e não tem mais como morar na mesma casa; que não dá mais para almoçar juntos; é uma guerra tão forte que não dá mais para ser membro da mesma igreja... Mas depois de tanto tempo juntos? Você já estava acostumado ou acostumada com aquela irmã lá da igreja que é uma bênção mas que não tem modos para falar, de vez em quando ela solta uma palavras daquelas, porém você nunca ligou pra isso, você até ria, mas de repente foi tão forte que não dá para olhar mais. Veja novamente o que diz o texto em Gênesis: "E houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló..."(Gn 13.7). E essa desavença foi por causa de nada? Foi porque o escritor de Gênesis não tinha nada para escrever e aí escreve assim naquela época? Nada disso! Os cananeus e os ferezeus (perizeus) habitavam aquela terra. O que ele deixa a gente perceber aqui, implícito no texto como uma luz, é que o problema não era dos pastores, porque eles já estavam acostumados a conviver juntos, o problema era dos agentes sutis que entram na nossa família, que entram nas nossas igrejas, que entram na nossa empresa, que chegam no nosso bairro, que muitas vezes é gente de carne, pele e ossos, outras vezes são os seres espirituais que estão ali no meio para de repente aquilo que sempre foi comum se tornar tão grave que a comunhão seja partida. Contudo, Deus já achou esse ferezeu (perizeu) e a nossa família não vai se separar por causa dele.

Quem são os perizeus (ferezeus)? Os "habitantes de aldeias sem muros". Quem são os perizeus (ferezeus)? Impeditivos da expansão do território e da chegada da porção dobrada. Quem são os perizeus (ferezeus)? Agentes sutis. Só a presença deles altera o clima; altera os nervos e a gente começa a não suportar mais o que suportava antes, a não amenizar mais o que amenizava antes e a não ponderar mais o que ponderava antes. 

No livro de Juízes está escrito: "E subiu Judá, e o SENHOR lhe deu na sua mão os cananeus e os ferezeus (perizeus); e feriram deles em Bezeque a dez mil homens. E acharam a Adoni-Bezeque em Bezeque, e pelejaram contra ele, e feriram aos cananeus e aos ferezeus (perizeus). Porém, Adoni-Bezeque fugiu; e o seguiram, e o prenderam, e lhe cortaram os dedos polegares das mãos e dos pés. Então, disse Adoni-Bezeque: Setenta reis, com os dedos polegares das mãos e dos pés cortados, apanhavam as migalhas debaixo da minha mesa; assim como eu fiz, assim Deus me pagou. E o trouxeram a Jerusalém, e morreu ali." (Js 1.4-7). Liderados de Adoni-Bezeque. Adoni-Bezeque tinha o triste hábito de humilhar reis. Ao vencer nações, ele tomava a sua cabeça, o seu homem principal, cortava os polegares das mãos e dos pés, e com isso esses perdiam basicamente, entre muitas características, identidade e equilíbrio. O ânimo dos ferezeus (perizeus), o espírito dos ferezeus (perizeus), a tendência dos ferezeus (perizeus) visa tirar o seu equilíbrio e a sua identidade. Você pode estar atormentado ou atormentada, desequilibrado ou desequilibrada, mas creia, você vai morar na "casa da tranquilidade". Eu quero especialmente falar sobre identidade. Uma das coisas que o espírito dos ferezeus (perizeus), o ânimo dos ferezeus (perizeus), a tendência dos ferezeus (perizeus) quer fazer em você é alterar aquilo que você é. Isso é muito perigoso, porque quando uma pessoa que grita sempre gritou, a gente se chateia mas não se preocupa, pois ela está no seu estado normal. Quando uma pessoa responde com apatia diante de uma tempestade, mas sempre foi assim desde criança, a gente se aborrece mas não se preocupa, pois ela está no seu estado normal. Todavia, a grande ação desse inimigo é transformar quem você é. No Evangelho segundo escreveu Lucas está escrito: "E falando ele dessas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles e disse-lhes: Paz seja convosco." (Lc 24.36). O que isso tem a ver com identidade? O texto nos informa que o mesmo Jesus. Ele foi trocado por Barrabás; Ele foi cuspido; Ele foi açoitado; Ele recebeu uma lança do lado; Ele bebeu vinagre; Ele morreu crucificado; Ele foi tirado da cruz e depositado em um sepulcro; Ele passou três dias morto e no terceiro dias seus discípulos foram visitá-Lo e Ele recebe um corpo glorificado. Agora Ele vai visitar a casa desses discípulos e não precisa nem bater na porta, Ele aparece no meio da sala. Mas o escritor fez questão de escrever: "...o mesmo Jesus". Teve traição, teve humilhação, teve deboche, teve vergonha, teve açoite, teve coroa de espinhos, teve crucificação. Para por aí? Não! Teve vitória, teve triunfo, teve glória, teve ressurreição... Mas uma coisa disseram sobre Ele: Ele é o mesmo. Tem gente mudando por causa da dor e tem gente mudando por causa da glória. Porém, o ferezeu (perizeu) não vai roubar a tua identidade. 

Fizeram um banquete e pegaram o que havia na casa do SENHOR para usar em um culto a deuses pagãos — uma festa pagã. beberam nos copos da casa do SENHOR; usaram os utensílios da casa do SENHOR... Mas, de repente, apareceu uma mão misteriosa e escreveu na parede: "MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM" (Dn 5.1-25). Você sabe o que é uma mão aparecer sem braço escrevendo na parede da tua casa? Belsazar começou a tremer; não aguentava o corpo em pé (Dn 5.6). Aí a mãe dele, a rainha mãe, disse: "(...) Ó rei, vive para sempre! Não te turbem os teus pensamentos, nem se mude o teu semblante. Há no teu reino um homem que tem o espírito dos deuses santos; e nos dias de teu pai se achou nele luz, e inteligência, e sabedoria, como a sabedoria dos deuses... chame-se, pois, agora Daniel, e ele dará a interpretação.(Dn 5.10,12). E saber que nos últimos anos algumas pessoas perderam luz, inteligência e sabedoria; não são mais as mesmas. Lembra quando você, no café da manhã, já socava a mesa cheio ou cheia do Espírito Santo? Diziam que você era menino ou menina, mas já tremia o copo na mesa de manhã. Lembra? Lembra quando você olhava no espelho uma vez, olhava duas vezes e alguém dizia que você estava ficando velho ou velha, mas você era mais santo ou santa? Lembra que quando passava qualquer coisa na TV você já metia a mão no controle e dizia que aquilo não podia entrar em tua casa? Daniel foi chamado e chegou com o mesmo semblante de crente, com o mesmo semblante de luz, com o mesmo semblante de inteligente e de sábio... "Então, Daniel foi introduzido à presença do rei. Falou o rei e disse a Daniel: És tu aquele Daniel...?" (Dn 5.13). Faço essa pergunta para você, meu irmão ou minha irmã que está lendo este texto. Você é aquela mesma pessoa que orava nas madrugadas? Você é aquela mesma pessoa que se santificava? Você aquela mesma pessoa que jejuava? "És tu aquele Daniel...?". 

O rei Belsazar continuou a conversa e disse a Daniel: "...se puderes ler esta escritura e fazer-ne saber a sua interpretação, serás vestido de púrpura, e terás cadeia de ouro ao pescoço, e no reino serás o terceiro dominador. Então, respondeu Daniel e disse na presença do rei: As tuas dádivas fiquem contigo, e dá os teus presentes a outro..." (Dn 5.16,17)  Daniel era o mesmo! Ele olhou para o rei e informou-lhe que o que ele havia feito era perigoso (usar os utensílios da casa do SENHOR)  Daniel não se vendeu; ainda era o mesmo! Tem gente achando que pregador vendido é pregador que recebe oferta alta. Isso é um engano. Pregador vendido é aquele que altera a mensagem para agradar aquele que está ouvindo. Quer saber de uma? O bom mesmo é uma igreja fazer um alto investimento em tua vida — quando essa igreja puder fazer —  e você ainda ter coragem de abrir a boca e falar tudo que tem que falar, porque dinheiro não te compra. Pode vender 150 DVDs, pode vender 250 DVDs, pode vender 300 DVDs... só não pode tapar a minha boca. O que tiver que falar eu vou falar. Não se preocupe com quanto alguém recebe de oferta, mas se preocupe com o quanto essa pessoa está disposta a perder para falar a verdade. Daniel foi chamado pelo rei Belsazar para interpretar (Cf. Dn 5.16) e, sendo assim, ele disse: "Esta, pois, é a escritura que se escreveu: MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM. Esta é a interpretação daquilo: MENE: Contou Deus o teu reino e o acabou. TEQUEL: pesado foste na balança e foste achado em falta. PERES: Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e aos persas." (Dn 5.25-28). 

Você é o(a) mesmo(a) e "ferezeu" nenhum vai roubar a tua identidade. Você vai voltar a orar do jeito que você orava; vai voltar a cantar do jeito que você cantava; vai voltar a jejuar do jeito que você jejuava; vai voltar a cantar cânticos espirituais na igreja. "Ferezeu" não vai cortar os teus dedos. E se ele já cortou, saiba que Deus tem poder de fazer os membros retornarem ao mesmo lugar. O dia em que Pedro cortou a orelha do servo do sumo sacerdote, Jesus pegou a orelha e a colocou no lugar (Jo 18.10,11; Lc 22.50,51). A tua identidade vai ser devolvida, pois o Senhor Jesus sabe restituir. Aleluia! 



Assista abaixo ao vídeo com a Pra. Helena Raquel pregando esta mensagem.


     

                                                                        

APROVADA CARTEIRA DE HABILITAÇÃO NO CELULAR


Documento poderá ser apresentado em smartphones a partir de fevereiro próximo, diz Ministério das Cidades. Versão impressa continuará sendo emitida.

A Carteira Nacional de Habilitação Eletrônica (CNH-e) foi aprovada nesta terça-feira (25) pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Segundo o Ministério das Cidades, ela será uma versão do documento com o mesmo valor jurídico da CNH impressa e estará disponível a partir de fevereiro próximo.
Os motoristas poderão apresentar o documento de porte obrigatório tanto impresso quanto em formato digital, no smartphone.
O ministério afirma que há um conjunto de padrões técnicos para suportar um sistema criptográfico que assegura a validade do documento. A autenticidade da CNH digital poderá ser comprovada pela assinatura com certificado digital do emissor ou com a leitura de um QRCode.
Com esse dispositivo, os agentes de trânsito também poderão consultar os dados dos documentos por meio de um aplicativo de celular, que ainda está em fase de testes. O app fará a leitura do QRCode, como já é realizado com a CNH impressa.
O Contran ressalta que a CNH impressa continuará sendo emitida normalmente.
Como vai funcionar
Cadastro - O usuário realizará o cadastro no Portal de Serviço do Denatran e confirma seu email com o uso de certificado digital. Para isso, o acesso deve ser efetuado por um equipamento que permite o uso desse certificado; ou por meio do seu e-mail, no balcão do Detran.
Ativação do cadastro - Será enviado um link para o email informado. Em seguida, o motorista deverá realizar o login pelo aparelho onde deseja ter sua CNH digital.
Segurança - No primeiro acesso, será preciso criar um PIN (código) para armazenar os documentos com segurança. Será preciso inserir o PIN criado para poder visualizar os documentos.
Bloqueio - Caso necessite bloquear o aparelho para impedir o uso de sua conta e acesso aos seus documentos, o usuário deve acessar o Portal de serviços do Denatran com o certificado digital e solicitar o bloqueio.


COMO SER GERENTE DE BANCO?

Foto: Reprodução/UOL Economia

A profissão de gerente de banco ainda é considerada como um símbolo de sucesso pessoal e profissional e muitos funcionários buscam saber como ser gerente de banco. Para alcançar está posição dentro de uma agência bancária, há diversos desafios e metas a serem cumpridas, além de muita dedicação,conhecimento e atitudes. 

COMO SER GERENTE DE BANCO?

Talvez esta é a pergunta de profissionais experientes que buscam ocupar a principal função dentro de uma agência bancária e de novatos que buscam receber suas primeiras promoções e sonham em um dia sentar na cadeira da pessoa mais importante da agência.

Mas por que você quer ser um gerente? Você sabe o que faz um gerente de banco? Então, primeiro vamos falar sobre a posição e função e como chegar lá.
Um gerente de banco é um executivo da empresa, que tem como obrigação, defender os interesses da empresa, sejam eles econômicos, políticos ou legais. O gerente de banco  não só coordena e lidera uma equipe, mas tem o papel de manter e difundir a boa imagem da instituição financeira onde trabalha diante ao público em geral. O gerente do banco deve ser o líder da equipe,motivando seus colaboradores para o  cumprimento das metas e missões da empresa.
Infelizmente,  muitos profissionais enxergam  apenas os benefícios do cargo gerencial, em vez dos desafios. Eles acreditam que a gestão é sinônimo de um salário diferenciado, status na sociedade,  vestuário, viagens, etc.
O critério para a escolha de um novo gerente  varia de empresa para empresa.Mas basicamente, há alguns padrões que são estabelecidos, como tempo de banco, atuação em diversas carteiras, credibilidade diante aos diretores, qualificações e certificações obrigatórias, bom relacionamento com pessoas e principalmente com clientes, além de ter postura ética, controle emocional, assumir responsabilidades e desafios.
Ser gerente é ser um administrador. Deve conhecer bem o negócio da empresa e seus processos, saber se comunicar, tomam decisões  e traçam estratégias para bater as metas da agência.
AS PRINCIPAIS DICAS DE COMO SER GERENTE DE BANCO
1- Faça uma escolha: Retaguarda ou comercial?
Se você é novato no banco ou já vem atuando a anos, acredito que esta é a principal dica que posso lhe dar para definir sua vida profissional dentro da instituição.
Mas se  você quer,realmente saber como ser gerente de banco, primeira coisa que  deve fazer é escolher qual área tem mais afinidade e  pretende atuar. Basicamente uma agência é dividida em área administrativa (ou retaguarda) e área comercial.
Na maioria das vezes as promoções para assumir a agência como gerente geral são  destinadas aos funcionários que atuam na área comercial como gerente de conta pessoa física ou jurídica. Então se você tem afinidade pela área comercial, escolha ela para seguir no banco.
2- Crie empatia com todos
Seja simpático com todas as pessoas dentro e fora do banco, valorize sua imagem e trabalhe bastante seu marketing pessoal. Pode parecer algo conceitual todas essas palavras e que muitas pessoas usam de forma errada, tornando-se falsas. Não adianta ser alguém que você não é, pois isso pode lhe prejudicar no futuro.
Quando digo para ser simpático não é pra fingir, e sim pra ser verdadeiro mas acima de tudo cordial o máximo possível. Eu sei que tem momentos que há pessoas que estressam o nosso trabalho, principalmente cliente que não tem o mínimo de educação e as vezes reclamam de tudo… Nessas situações, controle o seu emocional e nunca discuta com cliente, mesmo você estando certo, mostre a ele que está tentando ajudar. E  se mesmo assim ele continuar lhe deixando fora do controle, chame uma pessoa mais experiente ou até mesmo o gerente para contornar a situação.
Lembre-se que este cliente pode ser crucial para sua promoção, pois ele pode ligar para a ouvidoria e deixar um histórico negativo no seu cadastro funcional. Mas assim como tem cliente que podem lhe prejudicar, muitos irão contribuir para você ser bem visto diante aos gerentes e diretores do bancos.
Se você é simpático, controla suas emoções em momento de crise e é carismático como todos independente da faixa salarial de cada um, com certeza será bem visto na hora de disputar uma promoção.
3- Qualificações e Certificações
Todos  já sabem que a principal exigência para entrar no banco é ter uma graduação superior ou pelo menos está cursando os últimos semestre da faculdade. Áreas com contabilidade, economia e Administração de empresas  são geralmente as preferidas das instituições financeiras, mas não significa que pessoas com outros cursos serão eliminadas na hora da seleção para vaga pretendida.
Bom, mas o que muita gente não sabe é que há qualificações e certificações que são fundamentais para o crescimento dentro do banco. Algumas delas são obrigatórias para ocupar determinados cargos. (CLIQUE AQUI para continuar lendo...). 


A EXCELÊNCIA DO MÉTODO CANÔNICO



Por Pr. *Claudionor de Andrade


INTRODUÇÃO

Certa vez, ao tentar recompor uma propositura teológica, vi-me constrangido a resolver uma questão crucial e um tanto incômoda: Que método hermenêutico devo adotar? Eu poderia ter optado pelo método liberal: o histórico-crítico. Ou prosseguir com o preferido por boa parte dos fundamentalistas: o histórico-gramatical. Mas tais opções apresentavam alguns problemas e várias inconsistências. Decidi, então, elaborar uma metodologia que me conduzisse à Bíblia Sagrada, reconsagrando-a como a inspirada, inerrante e completa Palavra de Deus, pois, somente assim, teria condições hermenêuticas e teológicas de alcançar a meta que eu delineara ao esboçar aquela obra.

O método que, aqui, exponho e que, a partir deste instante, passo a chamar de canônico, é alicerçado em cinco pressupostos: o fideísta, o linguístico, o histórico, o soteriológico e o edificativo. A estas alturas, a questão já é imperiosa: por que a metodologia é imprescindível ao labor teológico?
 
I. A IMPORTÂNCIA DO MÉTODO

Embora o método não seja um fim em si mesmo, não podemos ignorá-lo no labor teológico. Sem uma metodologia bíblica confiável e fundamentada na genuína fé cristã, jamais viremos a compreender as verdades que o Pai Celeste revela-nos em sua Palavra. 

1. Definição de método. O étimo da palavra método provém do grego e significa meio, ou caminho, que se usa para se chegar a determinado fim. Nesse sentido, o método é o processo que, conduzido logicamente, tem por objetivo orientar a pesquisa de um tema quer científico quer filosófico ou teológico.

2. Método hermenêutico-teológico. Enaltecida como ciência divina, a Teologia não dispensa as ferramentas da razão, embora esteja muito acima desta. Doutra forma, não poderia sistematizar, com eficiência, as verdades referentes ao Verdadeiro e Único Deus expostas na alma humana, no mundo natural, na História e, principalmente, na Bíblia Sagrada. Na verdade, os instrumentos da razão não pertencem rigorosamente à Filosofia; sempre estiveram em nosso espírito. O próprio Deus insta seus filhos a arrazoarem com Ele (Is 1.18). Conclui-se que o Criador é um Ser logicamente plausível.

No Areópago de Atenas, Paulo fez uso da filosofia grega a fim de expor aos estoicos e epicureus duas coisas: a inutilidade dessa mesma filosofia e a eficácia do Evangelho (At 17.16-31). Em sua apologia, o apóstolo foi mais eloquente que Péricles, mais inquiridor que Sócrates, mais lógico que Aristóteles e muito mais sublime que Platão. Se por um lado, não converteu os filósofos ali reunidos; por outro, constrangeu-os a se calarem. Mas nem por isso deixou de ser evangélico e soteriológico; levou Dâmares, Dionísio e outros ouvintes aos pés de Jesus (At 17:34). 

3. O método canônico. O método canônico pode ser descrito como a exegese, que, partindo do Cânon Sagrado, interpreta este mesmo Cânon com os recursos daí advindos. Em palavras mais simples, a Bíblia Sagrada possui recursos suficientes para interpretar a si mesma. Firmado nessa pressuposição áurea, provarei, ao longo desta obra, que a Palavra de Deus não depende das ciências humanas para falar ao nosso coração. Isso não significa que desprezaremos a concorrência da história, da arqueologia e da linguística. Tais recursos terão a sua vez. No entanto, comportar-se-ão como auxiliares submissos e dóceis da Teologia.

Achei por bem chamar de canônico a este método, porque todos os instrumentos de que necessito para interpretar as narrativas e proposições sagradas encontram-se no cânon da própria Bíblia. Tal procedimento, usado pelos apóstolos para interpretar cristologicamente os profetas, fora utilizado originalmente por estes a fim de virem a entender, com base nos escritos de seus predecessores, os sinais dos tempos. Haja vista Daniel. Indagando a sorte dos judeus exilados em Babilônia, ele só logrou compreender o mistério das Setenta Semanas, após debruçar-se sobre os escritos de Jeremias (Dn 9:1,2). 

Se lermos atentamente o Salmo 119, constataremos que Davi, ao servir-se do método canônico, veio a conhecer em sua essência o espírito da Lei que o Senhor entregara a Moisés. Já os escribas e fariseus, por outro lado, entorpecidos pelo magistério dos anciãos, foram incapazes de ver, no Antigo Testamento, a chegada do Novo. Ainda hoje, quando os judeus põem-se a ler a Lei, os Profetas e os Escritos veem-se toldados pelo véu de sua hermenêutica viciada pela incredulidade (2 Co 3:15,16). No desprezo pelo método canônico, são incapazes de contemplar a Jesus nas Escrituras que têm em mãos (Rm 10:8-13). E, ainda que haja eruditos competentes entre eles, não conseguem desenvolver uma cristologia mínima. Como podem ler o capítulo 53 de Isaías e não contemplar, ali, o Cristo ferido e humilhado de Deus? 

Vejamos, a seguir, os pressupostos básicos do método canônico. Tais pressupostos, aliás, não são ignorados apenas pela comunidade hermenêutica de Israel; ignoram-nos, igualmente, a academia teológica cristã pós-moderna. 

II. O PRESSUPOSTO FIDEÍSTA

Sem fé, não podemos dialogar com os autores da Bíblia Sagrada; diante de seus escritos, não há alternativas intermediárias. Ou cremos que Deus os inspirou, ou neles desacreditamos de vez. A experiência mostra-nos que ninguém, ao abrir as Escrituras, queda-se indiferente e apático. Desse encontro, sairemos crentes, amando o Senhor acima de todas as coisas, ou, incrédulos, negando-lhe sistematicamente a existência e a obra.

A Bíblia requer de cada um de seus leitores, intérpretes e expoentes decisões radicais e, às vezes, sacrifícios supremos. Ela tem autoridade, inclusive, para constranger-nos à morte em defesa da santíssima fé (Jd 1.20). Não bastasse tal perspectiva, encoraja-nos ainda a não amarmos a própria vida (Ap 12.11). Ora, só o Altíssimo pode exigir-nos tais oferendas. Por esse motivo, temos de acreditar, sem hesitação, serem o Antigo e o Novo Testamento a Palavra de Deus. Caso contrário, não nos aventuraremos a morrer por seus ensinos.

Do que acima dissemos, logo concluímos: somente homens inspirados por Deus teriam condições de instar-nos a semelhantes despojamentos, pois eles próprios, convictos de sua chamada, imolaram-se no altar do serviço divino (Hb 11.35-40). Portanto, a Bíblia Sagrada tem de ser, necessariamente, a inspirada, a inerrante e a completa Palavra de Deus. Que ela, pois, seja aceita, obedecida e interpretada fideisticamente. Este é o pressuposto fundamental do método canônico de interpretação das Escrituras.

1. O fideísmo hermenêutico. O fideísmo hermenêutico não abomina a razão, nem repele os instrumentos que ela oferece. Ao invés de desprezá-la como lacaia, ou adorá-la como deusa suprema, os exegetas canônicos sabem como pô-la no lugar mais apropriado. Sendo assim, não a olhemos como a lacaia desprezível, nem como a deusa absoluta e voluntariosa. Vejamo-la tão somente como a criada submissa e dócil, cuja missão é auxiliar-nos a sistematizar os oráculos e doutrinas que nos entesouraram os profetas e apóstolos.

Através desse método, adentremos a Bíblia Sagrada, acreditando amorosa e piedosamente que ela é, de fato, a Palavra de Deus. Se para chegarmos ao seu Autor temos de crer que Ele existe, outra atitude não devemos ostentar em relação ao seu Livro (Hb 1.6). Portanto, se não estivermos certos de que os santos profetas hebreus e os apóstolos de Jesus Cristo falaram inspirados pelo Espírito Santo, jamais agradaremos a Deus, pois tanto estes como aqueles transmitiram-nos, fidedignamente, os arcanos divinos (2 Pe 1.20,21).

Dois personagens bíblicos exemplificam de que maneira devemos apresentar-nos perante a Palavra de Deus. Um é positivo. O outro, além de negativo, é irreverente e cruel. Se um é fideísta, o outro é contrário a fé e inimigo declarado de Jeová. 

No capítulo 36 de Jeremias, espantamo-nos com a atitude de Jeoaquim diante das Escrituras Sagradas. Ao ouvir a leitura das advertências, denúncias e lamentações do profeta Jeremias, o rei de Judá deixou-se tomar por uma ira que ia além da irracionalidade. E, agora, já tomado pela loucura, arrebata o rolo sagrado às mãos de Jeudi, um de seus cortesãos mais próximos, corta-o com o canivete de escrivão, e lança-o ao braseiro (Jr 36.20-27). 

Essa é a atitude dos que, embora próximos à Palavra de Deus, acham-se distanciados do Deus da Palavra. Desprezando-a, arrebatam-na como propriedade sua. E, manipulando o canivete de uma hermenêutica diabolicamente crítica e pretensamente histórica, põem-se a retalhar os oráculos divinos. Aqui, cortam as promessas; ali, recortam as admoestações. Mais adiante, fatiam as advertências quanto à santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor. Não satisfeitos, ainda sulcam os sinais que anunciam a volta de Nosso Senhor. 

O canivete do liberalismo teológico nunca esteve tão afiado. Nestes dois mil anos de peregrinação da Igreja, muitos são os hermeneutas e exegetas, que, zombando de Deus, fracionam-lhe a Palavra. E, da cumeeira de suas inquisições e saberes, lançam-na ao fogo de academias ímpias e custodiadas por Satanás.  

Deixemos, porém, o exemplo do rei de Judá, e concentremo-nos na atitude do Rei dos Judeus e de todos os gentios. 

Já exposto à tentação no deserto, o Senhor Jesus dá início ao seu ministério com um sermão na sinagoga de Nazaré, cidade onde fora criado. Num gesto litúrgico, põe-se de pé a fim de ler a Escritura Sagrada. Providencialmente, o guardião do culto entregara-lhe o rolo, no qual se achava o profeta Isaías. Mesmo antes de proferir qualquer elocução, todos ali veem, até mesmo os que se recusam a ver, que, naquele instante, o Verbo conjuga-se com a Palavra (Lc 4.16,17).

Pausado e solene, o Senhor lê os versículos iniciais do capítulo 61 de Isaías. Antes mesmo da exegese do texto, todos já sabem estar perante uma profecia messiânica. Mudo, o Filho demonstra, eloquentemente, proceder do Pai. E, assim, declara o que cada um já sabia. Jesus, pela Palavra, revela a Palavra de Deus, porquanto é a própria Palavra de Deus.

Ao ler a Escritura, Jesus sabia que o profeta falara inspirado pelo Espírito Santo. A partir dessa convicção, o método canônico, fluída e docemente, encarrega-se de revelar o real significado do texto. Ele faz uma exegese viva do oráculo que o seu próprio Espírito inspirara (1Pe 1.10,11). Quanto a nós, se de fato somos imitadores de Cristo, aproximemo-nos da Bíblia Sagrada com igual certeza.  

Antes de o Verbo ir à Palavra, em Nazaré, teve de enfrentar o tentador, que, afeito ao deserto e à mentira, manipulou com expressiva magia o método histórico-crítico. Num primeiro momento, o Diabo induz o Filho de Deus a descrer da própria filiação divina. Na instância seguinte, força-o a abdicar-se de seu trono milenário, para adorá-lo como o deus deste século. Mas Jesus, interpretando canonicamente a Escritura, rebateu, com a Escritura, o mau uso que o Diabo fazia da mesma Escritura. Temos, aí, um dos mais memoráveis embates entre o método canônico e o pós-moderno.

Só utilizará com eficácia o método canônico quem acredita ser a Bíblia Sagrada a inspirada, a inerrante e a completa Palavra de Deus. Se este é o seu caso, ouse declarar como o apóstolo Paulo: “Tendo, porém, o mesmo espírito da fé, como está escrito: Eu cri; por isso falei. Também nós cremos; por isso, também falamos” (2 Co 4.13).


III. O PRESSUPOSTO LINGUÍSTICO

Minha primeira Bíblia, ganhei-a de meu saudoso pai. Recoberta de um couro forte e luzidio, que a protegia dos ímpetos e desleixos de um adolescente de 14 anos, era um presente belo e não muito barato para aqueles dias. De imediato, pus-me a lê-la; diversas vezes eu a li. Até em voz alta eu a li. Sua linguagem clássica e preciosa não me assustou. Aqui, deparava-me com uma palavra difícil; ali, com um termo ainda peregrino. Mas não me demorei a adaptar-me à belíssima tradução de João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada.

Não sei quantas vezes li aquela Bíblia. Em suas páginas, hoje amarelecidas e algumas já rotas, sentava-me aos pés dos santos profetas e dos apóstolos de Jesus Cristo. E, apesar da sublimidade de seus ensinamentos, jamais deixei de compreender o que Deus, pela inspiração do Espírito Santo, revelara-lhes. Por isso, hoje, todas as vezes que abro minhas Bíblias, quer no vernáculo quer noutras línguas, parto deste pressuposto: Deus fala aos seus filhos numa linguagem que lhes é comum, franca e perfeitamente compreensível. Essa acomodação do Pai Celeste às nossas limitações realça-lhe ainda mais o amor.

1. O pressuposto linguístico. O segundo pressuposto do método canônico é, para o crente fiel, algo que beira à obviedade: Deus, o real autor da Bíblia Sagrada, revela-nos a sua Palavra em nossa própria linguagem. Aliás, a língua que hoje falamos, em que pese a confusão de Babel, com Ele aprendemos. Não diz Moisés, em Gêneses, que o Senhor, sempre à tardinha, descia ao Éden para conversar com o seu jardineiro? (Gn 3.8). A comunicação entre o Criador e a criatura era aberta e sem ruídos. Até mesmo o homicida Caim era capaz de discernir a voz do Juiz de toda a Terra (Gn 4.6-14).

Ao enviar Ezequiel a protestar contra as apostasias da Casa de Judá, o Senhor foi-lhe energicamente claro: “Pois tu não és enviado a um povo de estranha fala, nem de língua difícil, mas à casa de Israel; nem a muitos povos de estranha fala, e de língua difícil, cujas palavras não possas entender; se eu aos tais te enviara, certamente te dariam ouvidos” (Ez 3.5,6). De fato, os judeus não demoraram a entender que, apesar da linguagem humana, era o próprio Deus quem lhes falava. E, não obstante os símbolos apocalípticos, eles logo vieram a compreender a gravidade das advertências de Jeová.

Ao escrever aos coríntios, sempre tão exigentes e intolerantes, Paulo afiança-lhes que, embora inspirado pelo Espírito Santo, não usava palavras que lhes fossem desconhecidas: “Porque nenhuma outra coisa vos escrevemos, além das que ledes e bem compreendeis; e espero que o compreendereis de todo” (2 Co 1.13). De fato, em suas cartas, havia algumas coisas difíceis de entender. Todavia, o apóstolo jamais deixou de escrever no vernáculo de seus leitores imediatos; nenhum vocábulo angélico utilizava. Os que as torciam, pretextando dificuldades hermenêuticas, foram duramente censurados por Pedro (2 Pe 3:15). A mensagem divina, portanto, ainda que à primeira vista pareça-nos ininteligível, sempre nos virá numa linguagem humana. Afinal, o Pai Celeste, no Filho, fez-se Emanuel para revelar-nos os mistérios e as belezas do Evangelho.

2. Deus, o comunicador por excelência. Deus fala-nos por intermédio da natureza, da consciência e da História. E, através de sua Palavra, transmite-nos plenamente a sua boa e perfeita vontade. A comunicação é inerente à sua natureza. Ele é um ser autorrevelativo. Por isso, confiou-nos a Bíblia Sagrada. Ao lê-la, convencemo-nos de que tudo quanto nela foi escrito, para a nossa redenção o foi (Rm 15.4). Em suas narrativas e proposições, ouvimos-lhe claramente a voz, intimando-nos a uma doce e indelével comunhão.

A bem da verdade, nem de hermenêutica formal carecemos, pois o Espírito Santo, sendo o real intérprete da Bíblia, leva-nos a entendê-la perfeitamente (Jo 14.25). É claro que não devemos desprezar os que nos interpretam a Palavra, pois, na jornada para o céu, sempre precisaremos, aqui na terra, de um exegeta como Filipe a fim de explicar-nos o que não lograrmos entender (At 8.30). Além do mais, o próprio Deus instituiu o ministério Cristão, visando o nosso aperfeiçoamento hermenêutico (Ef 4.11-13). Sob a luz do Consolador, jamais nos faltará a luz verdadeira.

3. O Evangelho em todas as línguas. Constrangido pela sedição dos filhos de Noé a confundir-lhes a língua, em Sinear, o amoroso Senhor nem por isso abandonou-os (Gn 11.1-9). E, agora, mesmo espalhando-os pelos continentes e ilhas de um mundo vasto e ainda ignoto, jamais deixou de visitá-los em suas etnias, culturas e idiomas. No Dia de Pentecostes, demonstrando mais uma vez a sua graça, reverte a confusão de Babel, e fala à multidão de nações representadas em Jerusalém através das línguas que repartira entre os apóstolos e discípulos de Cristo (At 2.1-11).

Se Deus confundiu-nos a linguagem em Babel, não nos deixou confusos em Jerusalém. Falando as línguas mais longínquas, reuniu, num só corpo, os estrangeiros que, em Sinear, dispersara. De tal modo Ele nos comunicou a mensagem evangélica que, hoje, embora provenientes dos países mais longínquos e das culturas mais distantes e diversas, todos sentimo-nos irmãos, pois como irmãos fomos batizados no corpo de Cristo (Gl 3.27,28).

A fim de não alijar nenhum grupo linguístico, ou dialetal, o Senhor Jesus ordenou aos seus discípulos que, indo por todo mundo, pregassem o Evangelho a toda a criatura (Mt 28.19,20). Tal ordenança começou a ser cumprida a partir de Jerusalém, em aramaico. Em seguida, os discípulos alcançaram Antioquia, em grego, e, depois, Roma, em latim. Até os bárbaros da perdida Malta ouviram falar de Cristo em seu próprio dialeto. Quanto a nós, a verdade divina nos é comunicada ao coração num português compreensível, simples e belo.

Conclui-se, pois, que Deus, através da Bíblia Sagrada, comunica-nos uma mensagem clara, direta e eficazmente redentora. A partir deste pressuposto, aproximemo-nos de sua Palavra, acreditando que, lendo-a, conheceremos a intervenção do Pai Celeste em cada etapa da História. 

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Claudionor de Andrade Claudionor de Andrade é Consultor Teológico da CPAD, membro da Casa de Letras Emílio Conde, teólogo, conferencista, Comentarista das Revistas Lições Bíblicas da CPAD e autor dos livros “As Verdades Centrais da Fé Cristã”, “Manual do Conselheiro Cristão”, “Teologia da Educação Cristã”, “Manual do Superintendente da Escola Dominical”, “Dicionário Teológico”, “As Disciplinas da Vida Cristã”, “Jeremias – O Profeta da Esperança”, “Geografia Bíblica”, “História de Jerusalém”, “Fundamentos Bíblicos de um Autêntico Avivamento”, “Merecem Confiança as Profecias?”, “Comentário Bíblico de Judas”, “Dicionário Bíblico das Profecias” e “Comentário Bíblico de Jó”, dentre outros títulos da CPAD.


Fonte: CPADNews