4 - O LIVRO DE NÚMEROS

               Dando seguimento ao nosso estudo sobre os livros da Bíblia, vamos agora para o livro de Números. Este livro também foi escrito por Moisés, cerca de 1405 antes de Cristo. O tema nele abordado é a Peregrinação no Deserto

               Pegue a sua Bíblia para conferir os versículos indicados no texto. Minha oração é para que o Espírito Santo abra mais uma vez o teu entendimento para os maravilhosos propósitos de Deus, tão profundamente revelados em Sua Palavra.

               Tenha um bom estudo!
              

               Considerações Preliminares

               O título do livro, "Números", surgiu primeiramente nas versões gregas e latinas e deriva dos dois recenseamentos ou "contagens" do povo registrados no livro (1.26). A maior parte do livro, entretanto, descreve as experiências de Israel nas suas peregrinações "no deserto". Daí, este livro ser chamado no Antigo Testamento hebraico "No Deserto" (Bemidbar - palavra que aparece no primeiro versículo do livro).

               Cronologicamente, Números é uma continuação da história relatada no livro de Êxodo. Depois de uma estada de aproximadamente um ano no monte Sinai - período durante o qual Deus estabeleceu seu concerto com Israel, deu a Moisés a lei e o modelo do Tabernáculo, e instruiu-o a respeito do conteúdo de Levítico - os israelitas se prepararam para continuar sua viagem à terra que Deus lhes prometera como descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. Pouco antes de partirem do monte Sinai, no entanto, Deus mandou Moisés numerar todos os homens de guerra (1.2, 3). Dezenove dias depois, a nação partiu de lá, numa curta viagem para Cades-Barnéia (10.11). Números registra a grave rebelião de Israel em Cades, e seus trinta e nove anos subseqüentes de julgamento no deserto, até quando Deus conduziu toda uma nova geração de israelitas às planícies de Moabe, à beira do rio Jordão, do lado oposto a Jericó e à terra prometida.

               A autoria de Números é historicamente atribuída a Moisés (1) pelo Pentateuco judaico e o Samaritano; (2) pela tradição judaica; (3) por Jesus e pelos escritores do Novo Testamento; (4) pelos escritores cristãos antigos; (5) pelos estudiosos conservadores contemporâneos; e (6) pelas evidências internas do próprio livro (e.g., 33.1, 2). Moisés, sem dúvida, escreveu um diário durante as peregrinações no deserto, e mais tarde dispôs o conteúdo de Números em forma narrativa, pouco antes de sua morte (c. 1405 a.C.). A prática de Moisés, de referir-se a si mesmo na terceira pessoa, era comum nos escritos antigos, e em nada afeta a credibilidade da sua autoria.

               Propósito

               Números foi escrito para relatar porque Israel não entrou na terra prometida imediatamente depois de partir do monte Sinai. O livro trata da fé que Deus requer do seu povo, dos seus castigos e juízos contra a rebelião e do cumprimento progressivo do seu propósito.

               Visão Panorâmica

               A mensagem principal de Números é evidente: o povo de Deus prossegue avante tão-somente por confiar nEle e nas suas promessas e obedecer à sua Palavra. Embora a travessia do deserto fosse necessária por certo tempo, não era intenção original de Deus que a prova naquele lugar se prolongasse a tal ponto que uma geração inteira de israelitas habitasse e morresse ali. A curta viagem do monte Sinai a Cades, significou trinta e nove anos de aflição e de julgamento por causa da incredulidade deles. Durante a maior parte do tempo referente a Números, Israel foi um povo infiel, rebelde e ingrato para com Deus, apesar dos seus milagres e provisão. Murmuração generalizada surgiu entre o povo, pouco depois da sua partida do monte Sinai (cap. 11); Miriã e Arão falaram mal de Moisés (cap. 12); Israel, como um todo, rebelou-se em Cades na sua obstinada incredulidade, e recusou-se prosseguir para Canaã (cap. 14); Coré com muitos outros levitas rebelaram-se contra Moisés (cap. 16). Pressionado além dos limites por um povo rebelde, Moisés, por fim, pecou na sua ira, por imprudência (cap. 20); a seguir, Israel adorou a Baal (25). Todos os Israelitas que no incidente de Cades tinham de vinte anos pra cima (excetuando-se Josué e Calebe) pereceram no deserto. Uma nova geração de israelitas finalmente chegou aos termos orientais da terra prometida (26 - 36).

               Características Especiais

               Seis características especiais projetam o livro de Números. (1) É o "Livro das Peregrinações no Deserto", a revelar claramente porque Israel nao possuiu imediatamente a terra prometida depois de partir do monte Sinai. Antes, teve que peregrinar, vagueando no deserto por mais trinta e nove anos. (2) É o "Livro das Murmurações", que registra vez após vez a murmuração, o descontentamento e as queixas dos israelitas contra Deus e seu modo de lidar com eles. (3) O livro ilustra o princípio que sem fé é impossível agradar a Deus (cf. Hb 11.6). Vemos, por todo esse livro, que o povo de Deus triunfa tão-somente ao confiar nEle com fé inabalável, crer nas suas promessas e depender dEle como sua fonte de vida e de esperança. (4) Números revela com profundidade o princípio de que se uma geração fracassar, Deus suscitará outra para cumprir suas promessas e para levar a efeito a sua missão. (5) O censo antes de Cades-Barnéia (1 - 4) e o posterior feito nas planícies de Moabe, antes da entrada em Canaã (cap. 26), revela que não era o tamanho inadequado do exército de Israel que o impedia de entrar em Canaã, partindo de Cades, mas o tamanho inadequado da sua fé. (6) É o "Livro da Disciplina Divina", a demonstrar que Deus realmente disciplina os seus e executa julgamento sobre eles, quando persistem na murmuração e na incredulidade (13 - 14).

               Números e Seu Cumprimento no Novo Testamento

               As murmurações e a incredulidade de Israel são mencionadas como advertências aos crentes do novo concerto (1 Co 10.5-11; Hb 3.16 - 4.6). A gravidade do pecado de Balaão (22 - 24) e da rebelião de Coré (cap. 16) também são mencionados (2 Pe 2.15, 16; Jd 11; Ap 2.14). Jesus faz referência à serpente de bronze como uma alusão a Ele mesmo ao ser levantado na cruz, de modo que todos os que nEle crêem não pereçam mas tenham a vida eterna (Jo 3.14-16; ver Nm 21.7-9). Além disso, Jesus Cristo é comparado com a rocha do deserto, da qual Israel bebeu (1 Co 10.4) e com o maná celestial que alimentou aquele povo (Jo 6.31-33). 


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ESTUDOS ANTERIORES


                         Para o estudo sobre o livro de Gênesis ................... clique aqui.
                         Para o estudo sobre o livro de Êxodo ...................... clique aqui.
                         Para o estudo sobre o livro de Levítico ................... clique aqui.  


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

STAMPS, Donald C. Números, Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, pp. 229 e 230 (Os grifos no texto são meus).

Os Últimos Momentos da Humanidade - Parte 3

            Na Parte 2 deste estudo falamos acerca da TRIBULAÇÃO. Agora vamos tratar da GRANDE TRIBULAÇÃO. Lembrando mais uma vez que o conteúdo a seguir foi retirado da Bíblia de Estudo Pentecostal, da CPAD, cuja referência segue ao final desta postagem. Observando, ainda, que embora os subtítulos e as referências bíblicas sejam da Bíblia de Estudo Pentecostal, as transcrições dos versículos e o acréscimo de imagens foram feitos por mim, a fim de facilitar o teu estudo. Todavia, nunca substitua a leitura da Bíblia por nada. Por mais que você confie na fonte, sempre tenha ao teu lado um exemplar da Bíblia, para que você possa fazer como os bereanos, que consultavam a Palavra de Deus para ver se o que Paulo estava pregando tinha fundamento na Escritura Sagrada.    

           
A GRANDE TRIBULAÇÃO

            Últimos três anos e meio de "A Tribulação"

            "E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até a consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador" (Dn 9.27).

            "E foi-me dada uma cana semelhante a uma vara; e chegou o anjo e disse: Levanta-te e mede o templo de Deus, e o altar, e os que nele adoram. E deixa o átrio que está fora do templo e não o meças; porque foi dado às nações, e pisarão a Cidade Santa por quarenta e dois meses. (...) E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias. (...) E foi-lhe dada uma boca para profetizar grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para continuar por quarenta e dois meses. E abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda tribo, e língua, e nação" (Ap 11.1, 2; 12.6; 13.5-7).

            Começará com a abominação desoladora no lugar santo (no templo)

            "E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até a consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador. (...) E, desde o tempo em que o contínuo sacrifício for tirado e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias" (Dn 9.27; 12.11).

            "Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo..." (Mt 24.15).

            "Ora, quando vó virdes a abominação do assolamento, que foi predito, estar onde não deve estar (quem lê, que entenda), então, os que estiverem na Judéia, que fujam para os montes" (Mc 13.14).

            "...o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus" (2 Ts 2.4).

            "E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida de espada e vivia. E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta" (Ap 13.14, 15).

            A atividade demoníaca aumentará grandemente

            "E da fumaça vieram gafanhotos sobre a terra; e foi-lhes dado poder como o poder que têm os escorpiões da terra. E foi-lhes dito que não fizessem dano à erva da terra, nem a verdura alguma, nem a árvore alguma, mas somente aos homens que não têm na testa o sinal de Deus. E foi-lhes permitido, não que os matassem, mas que por cinco meses os atormentassem; e o seu tormento era semelhante ao tormento do escorpião quando fere o homem. E naqueles dias os homens buscarão a morte e não a acharão; e desejarão morrer, e a morte fugirá deles. E o aspecto dos gafanhotos era semelhante ao de cavalos aparelhados para a guerra; e sobre a sua cabeça havia umas como coroas semelhantes ao ouro; e o seu rosto era como rosto de homem. E tinham cabelos como cabelos de mulher, e os seus dentes eram como de leão. E tinham  couraças como couraças de ferro; e o ruído das suas asas era como o ruído de carros, quando muitos cavalos correm ao combate. E tinham cauda semelhante à dos escorpiões e aguilhão na cauda; e o seu poder era para danificar os homens por cinco meses. E tinham sobre si rei, o anjo do abismo; em hebreu era o seu nome Abadom, e em grego, Apoliom. (...) a qual dizia ao sexto anjo, que tinha a trombeta: Solta os quatro anjos que estão presos junto ao grande rio Eufrates. E foram soltos os quatro anjos que estavam preparados para a hora, e dia, e mês, e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens. E o número dos exércitos dos cavaleiros era de duzentos milhões; e ouvi o número deles. E assim vi os cavalos nesta visão; e os que sobre eles cavalgavam tinham couraças de fogo, e de jacinto, e de enxofre; e a cabeça dos cavalos era como cabeça de leão; e de sua boca saía fogo, e fumaça, e enxofre. Por estas três pragas foi morta a terça parte dos homens, isto é, pelo fogo, pela fumaça e pelo enxofre, que saíam da sua boca. Porque o poder dos cavalos está na sua boca e na sua cauda, porquanto a sua cauda é semelhante a serpente e tem cabeça, e com ela danificam. (...) E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do Oriente. E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a rãs, porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo para os congregar para a batalha, naquele grande Dia do Deus Todo-poderoso" (Ap 9.3-11; 14-19; 16.12-14).

            A feitiçaria e a bruxaria aumentarão grandemente

            "Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios" (1 Tm 4.1).

            "E não se arrependeram dos seus homicídios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem das suas ladroíces. (...) e luz de candeia não mais luzirá em ti, e voz de esposo e de esposa não mais em ti se ouvirá; porque os teus mercadores eram os grandes da terra; porque todas as nações foram enganadas pelas suas feitiçarias. (...) Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira" (Ap 9.21; 18.23; 22.15).

            Ocorrerão eventos cósmicos relacionados com o sol, a lua e as estrelas

           
            "Eis que o dia do Senhor vem, horrendo, com furor e ira ardente, para pôr a terra em assolação e destruir os pecadores dela. Porque as estrelas dos céus e os astros não deixarão brilhar a sua luz; o sol se escurecerá ao nascer, e a lua não fará resplandecer a sua luz. E visitarei sobre o mundo a maldade e, sobre os ímpios, a sua iniqüidade; e farei cessar a arrogância dos atrevidos a abaterei a soberba dos tiranos" (Is 13.9-11).

            "E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas" (Mt 24.29).

            "Ora, naqueles dias, depois daquela aflição, o sol se escurecerá, e a lua não dará a sua luz. E as estrelas cairão do céu, e as forças que estão nos céus serão abaladas" (Mc 13.24, 25). 

            "E haverá sinal no sol, e na lua, e nas estrelas, e, na terra, angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas" (Lc 21.25).

            "E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue. E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte. E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos do seu lugar. (...) E o terceiro anjo tocou a trombeta, e caiu do céu uma grande estrela, ardendo como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos rios e sobre as fontes das águas... E o quarto anjo tocou a trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, e a terça parte da lua, e a terça parte das estrelas, para que a terça parte deles se escurecesse, e a terça parte do dia não brilhasse, e semelhantemente a noite. (...) E abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço como a fumaça de uma grande fornalha e, com a fumaça do poço, escureceu-se o sol e o ar" (Ap 6.12-14; 8.10, 12; 9.2).

            O engano religioso será generalizado

            "...porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos" (Mt 24.24).

            "...porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos... E, então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo, ou: Ei-lo ali, não acrediteis. Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos" (Mc 13.6, 21, 22).

            "...a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira, e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E, por isso, Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira..." (2 Ts 2.9-11). 

            Tempo de sofrimento terrível para os judeus

            "Assim diz o SENHOR: Ouvimos uma voz de tremor, de temor, mas não de paz. Perguntai, pois, e vede se um homem tem dores de parto. Por que, pois, vejo a cada homem com as mãos sobre os lombos, como a que está dando à luz? E por que se têm tornado macilentos todos os rostos? Ah! Porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! E é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela" (Jr 30.5-7).

            "E deixa o átrio que está fora do templo e não o meças; porque foi dado às nações, e pisarão a Cidade Santa por quarenta e dois meses. (...) Pelo que alegrai-vos, ó céus, e vós que neles habitais. Ai dos que habitam na terra e no mar! Porque o diabo desceu a vós e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo. E, quando o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o varão. E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente. E a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para que pela corrente a fizesse arrebatar. E a terra ajudou a mulher; e a terra abriu a boca e tragou o rio que o dragão lançara da sua boca. E o dragão irou-se contra a mulher e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo" (Ap 11.2; 12.12-17).

            O período de aflição mundial mais terrível e mais intenso de toda a história universal

            "E, naquele tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro" (Dn 12.1).

            "...porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais" (Mt 24.21).

            "...e o que estiver sobre o telhado, que não desça para casa, nem entre a tomar coisa alguma de sua casa; e o que estiver no campo, que não volte atrás, para tomar a sua veste. Mas ai das grávidas e das que criarem naqueles dias! Orai, pois, para que a vossa fuga não suceda no inverno, porque, naqueles dias, haverá uma aflição tal, qual nunca houve desde o princípio da criação, que Deus criou, até agora, nem jamais haverá" (Mc 13.15-19).

            "E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo: até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? E a cada um foi dada uma comprida veste branca e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que haviam de ser mortos como eles foram. E, havendo aberto os sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como o saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue. E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte. E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos do seu lugar. E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo servo, e todo livre se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós  e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono e da ira do Cordeiro, porque é vindo o grande Dia da sua ira; e quem poderá subsistir? (...) E o quinto anjo tocou a trombeta, e vi uma estrela que do céu caiu na terra; e foi-lhe dada a chave do poço do abismo. E abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço como a fumaça de uma grande fornalha e, com a fumaça do poço, escureceu-se o sol e o ar. E da fumaça vieram gafanhotos sobre a terra; e foi-lhes dado poder como o poder que tem os escorpiões da terra. E foi-lhes dito que não fizessem dano à erva da terra, nem a verdura alguma, nem a árvore alguma, mas somente aos homens que não têm na testa o sinal de Deus. E foi-lhes permitido, não que os matassem, mas que por cinco meses os atormentassem; e o seu tormento era semelhante ao tormento do escorpião quando fere o homem. E naqueles dias os homens buscarão a morte e não acharão; e desejarão morrer, e a morte fugirá deles. E o aspecto dos gafanhotos era semelhante ao de cavalos aparelhados para a guerra; e sobre a sua cabeça havia umas como coroas semelhantes ao ouro; e o seu rosto era como rosto de homem. E tinha cabelos como cabelos de mulher, e os seus dentes eram como de leão. E tinham couraças como couraças de ferro; e o ruído das suas asas era como o ruído de carros, quando muitos cavalos correm ao combate. E tinham cauda semelhante à dos escorpiões e aguilhão na cauda; e o seu poder era para danificar os homens por cinco meses. E tinham sobre si rei, o anjo do abismo; em hebreu era o seu nome Abadom, e em grego, Apoliom. Passado é já um ai; eis que depois disso vêm ainda dois ais. E tocou o sexto anjo a trombeta, e ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro que estava diante de Deus, a qual dizia ao sexto anjo, que tinha a trombeta: Solta os quatro anjos que estão presos junto ao grande rio Eufrates. E foram soltos os quatro anjos que estavam preparados para a hora, e dia, e mês, e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens. E o número dos exércitos dos cavaleiros era de duzentos milhões; e ouvi o número deles. E assim vi os cavalos nesta visão; e os que sobre eles cavalgavam tinham couraças de fogo, e de jacinto, e de enxofre; e a cabeça dos cavalos era como cabeça de leão; e de sua boca saía fogo, e fumaça, e enxofre. Por estas três pragas foi morta a terça parte dos homens, isto é, pelo fogo, pela fumaça e pelo enxofre, que saíam da sua boca. Porque o poder dos cavalos está na sua boca e na sua cauda, porquanto a sua cauda é semelhante a serpente e tem cabeça, e com ela danificam. E os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras de suas mãos, para não adorarem  os demônios e os ídolos de ouro, e de prata, e de bronze, e de pedra, e de madeira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar. E não se arrependeram dos seus homicídios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem das suas ladroíces. (...) E ouvi, vinda do templo, uma grande voz, que dizia aos sete anjos: Ide e derramai sobre a terra as sete taças da ira de Deus. E foi o primeiro e derramou a sua taça sobre a terra, e fez-se uma chaga má e maligna nos homens que tinham o sinal da besta e que adoravam a sua imagem. E o segundo anjo derramou a sua taça no mar, que se tornou em sangue como de um morto, e morreu no mar toda alma vivente. E o terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue. E ouvi o anjo das águas que dizia: Justo és tu, ó Senhor, que és, e que eras, e santo és, porque julgaste estas coisas. Visto como derramaram o sangue dos santos e dos profetas, também tu lhes deste sangue a beber; porque disto são merecedores. E ouvi outro do altar, que dizia: Na verdade, ó Senhor, Deus Todo-poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos. E o quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo. E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhes darem glória. E o quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e os homens mordiam a língua de dor. E, por causa das suas dores e por causa das suas chagas, blasfemaram do Deus do céu e não se arrependeram das suas obras. E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e  a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do Oriente. E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a rãs, porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo para os congregar para a batalha, naquele grande Dia do Deus Todo-poderoso. (Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas.) E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom. E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do céu, do trono, dizendo: Está feito! E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e um grande terremoto, como nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto. E a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e da grande Babilônia se lembrou Deus para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira. E toda ilha fugiu; e os montes não se acharam. E sobre os homens caiu do céu uma grande saraiva, pedras do peso de um talento; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraiva, porque a sua praga era mui grande" (Ap 6.9-17; 9.1-21; 16.1-21).

            Deus derramará a sua ira sobre os ímpios

            "Uivai, porque o dia do SENHOR está perto; vem do Todo-poderoso como assolação. Pelo que todas as mãos se debilitarão, e o coração de todos os homens se desanimará. e assombrar-se-ão, e apoderar-se-ão deles dores e ais, e se angustiarão como a mulher parturiente; cada um se espantará do seu próximo; o seu rosto será rosto flamejante. Eis que o dia do SENHOR vem, horrendo, com furor e ira ardente, para pôr a terra em assolação e destruir os pecadores dela. Porque as estrelas dos céus e os astros não deixarão brilhar a sua luz; o sol se escurecerá ao nascer, e a lua não fará resplandecer a sua luz. E visitarei sobre o mundo a maldade e, sobre os ímpios, a sua iniqüidade; e farei cessar a arrogância dos atrevidos a abaterei a soberba dos tiranos. Farei que um homem seja mais precioso do que o ouro puro e mais raro do que o ouro fino de Ofir. Pelo que farei estremecer os céus; e a terra se moverá do seu lugar, por causa do furor do SENHOR dos Exércitos e por causa do dia da sua ardente ira" (Is 13.6-13).

            "E estas são as palavras que disse o SENHOR acerca de Israel e de Judá: Assim diz o SENHOR: Ouvimos uma voz de tremor, de temor, mas não de paz. Perguntai, pois, e vede se um homem tem dores de parto. Por que, pois, vejo a cada homem com as mãos sobre os lombos, como a que está dando à luz? E por que se têm tornado macilentos todos os rostos? Ah! Porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! E é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela. Porque será naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos, que eu quebrarei o seu jugo de sobre o teu pescoço e quebrarei as tuas ataduras; e nunca mais se servirão dele os estranhos, mas servirão ao SENHOR, seu Deus, como também a Davi, seu rei, que lhes levantarei. Não temas, pois, tu, meu servo Jacó, diz o SENHOR, nem te espantes, ó Israel; porque eis que te livrarei das terras de longe, e a tua descendência, da terra do cativeiro; e Jacó tornará, e descansará, e ficará em sossego, e não haverá quem o atemorize. Porque eu sou contigo, diz o SENHOR, para te salvar, porquanto darei fim a todas as nações entre as quais te espalhei; a ti, porém, não darei fim, mas castigar-te-ei com medida e, de todo, não te terei por inocente" (Jr 30.4-11).

            "E, naquele tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro" (Dn 12.1).

            "Eis que vem o dia do SENHOR, em que os teus despojos se repartirão no meio de ti. Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada, e as casas serão saqueadas, e as mulheres, forçadas; e metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o resto do povo não será expulso da cidade. E o SENHOR sairá e pelejará contra estas nações, como pelejou no dia da batalha. E, naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele, para o sul" (Zc 14.1-4).

            "Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra. (...) porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir? (...) E o quinto anjo tocou a trombeta, e vi uma estrela que do céu caiu na terra; e foi-lhe dada a chave do poço do abismo. E abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço como a fumaça de uma grande fornalha e, com a fumaça do poço, escureceu-se o sol e o ar. E da fumaça vieram gafanhotos sobre a terra; e foi-lhes dado poder como o poder que tem os escorpiões da terra. E foi-lhes dito que não fizessem dano à erva da terra, nem a verdura alguma, nem a árvore alguma, mas somente aos homens que não têm na testa o sinal de Deus. E foi-lhes permitido, não que os matassem, mas que por cinco meses os atormentassem; e o seu tormento era semelhante ao tormento do escorpião quando fere o homem. E naqueles dias os homens buscarão a morte e não acharão; e desejarão morrer, e a morte fugirá deles... Por estas três pragas foi morta a terça parte dos homens, isto é, pelo fogo, pela fumaça e pelo enxofre, que saíam da sua boca. Porque o poder dos cavalos está na sua boca e na sua cauda, porquanto a sua cauda é semelhante a serpente e tem cabeça, e com ela danificam. E os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras de suas mãos, para não adorarem  os demônios e os ídolos de ouro, e de prata, e de bronze, e de pedra, e de madeira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar. E não se arrependeram dos seus homicídios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem das suas ladroíces. (...) E os seguiu o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta e a sua imagem e receber o sinal na testa ou na mão, também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso, nem de dia nem de noite, os que adoram a besta e a sua imagem e aquele que receber o sinal do seu nome. (...) E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-poderoso" (Ap 3.10; 6.17; 9.1-6, 18-21; 14.9-11; 19.15).

            A igreja apóstata será destruída

            "E os dez chifres que viste na besta são os que aborrecerão a prostituta, e a porão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo. Porque Deus tem posto em seu coração que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma idéia, e que dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus" (Ap 17.16-17).

            Duas testemunhas que pregavam o evangelho e que foram mortas serão ressuscitadas

            "E, depois daqueles três dias e meio, o espírito de vida, vindo de Deus, entrou neles; e puseram-se sobre os pés, e caiu grande temor sobre os que os viram. E ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: Subi cá. E subiram ao céu em uma nuvem; e os seus inimigos os viram" (Ap 11.11, 12).

            O fim da grande tribulação poderá ser conhecido por sinais específicos

            "Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo (quem lê, que entenda), então, os que estiverem na Judéia, que fujam para os montes; e quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa; e quem estiver no campo não volte atrás a buscar as suas vestes. Mas ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias! E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado, porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais. E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos escolhidos, serão abreviados aqueles dias. Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui ou ali, não lhe deis crédito, porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que eu vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais; ou: Eis que ele está no interior da casa, não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do Homem. Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarãos as águias. E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas... Aprendei, pois, esta parábola da figueira: quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está próximo, às portas" (Mt 24.15-29, 32, 33).

            "Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já o seu ramo se torna tenro, e brotam folhas, bem sabeis que já está próximo o verão. Assim também vós, quando virdes sucederem essas coisas, sabei que já está perto, às portas" (Mc 13.28, 29).

            "Ora, quando essas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima" (Lc 21.28). 

            Terminará na ocasião da batalha de Armagedom e da plena ira de Deus contra os ímpios

            "Porque, eis que,  na cidade que se chama pelo meu nome, começo a castigar; e ficareis vós totalmente impunes? Não, não ficareis impunes, porque eu chamo a espada sobre todos os moradores da terra, diz o SENHOR dos Exércitos. Tu, pois, lhes profetizarás todas estas palavras e lhes dirás: O SENHOR, desde o alto, bramirá e fará ouvir a sua voz desde a morada da sua santidade; terrivelmente bramirá contra a sua habitação, com grito de alegria, como dos que pisam as uvas, contra todos os moradores da terra. Chegará o estrondo até a extremidade da terra, porque o SENHOR tem contenda com as nações, entrará em juízo com toda a carne; os ímpios entregará à espada, diz o SENHOR. Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Eis que o mal sai de nação para nação, e grande tormenta se levantará dos confins da terra. E serão os mortos do SENHOR, naquele dia, desde uma extremidade da terra até à outra extremidade da terra; não serão pranteados, nem recolhidos, nem sepultados; mas serão como estrume sobre a face da terra. Uivai, pastores, e clamai, e revolvei-vos na cinza, principais do rebanho, porque já se cumpriram os vossos dias para serdes mortos, e eu vos quebrantarei, e vós, então, caireis como um jarro precioso. E não haverá fuga para os pastores, nem salvamento para os principais do rebanho. Voz de grito dos pastores, e uivo dos principais do rebanho! Porque o SENHOR destruiu o pasto deles. Porque as suas malhadas pacíficas serão desarraigadas por causa do furor da ira do SENHOR. Desamparou a sua cabana, como o filho de leão, porque a sua terra foi posta em assolação, por causa do furor do opressor e por causa do furor da sua ira" (Jr 25.29-38).

            "Tu, pois, ó filho do homem, assim diz o Senhor Jeová: dize às aves de toda espécie e a todos os animais do campo: Ajuntai-vos, e vinde, vinde de toda parte para o meu sacrifício, que eu sacrifiquei por vós, sacrifício grande nos montes de Israel, e comei carne, e bebei sangue. Comereis a carne dos poderosos e bebereis o sangue dos príncipes da terra, dos carneiros, dos cordeiros, dos bodes e dos bezerros, todos engordados em Basã. E comereis a gordura até vos fartardes e bebereis o sangue até vos embebedardes, a gordura  e o sangue do meu sacrifício que sacrificarei por vós. E vos fartareis, à minha mesa, de cavalos, e de carros, e de valentes, e de todos os homens de guerra, diz o Senhor Jeová" (Ez 39.17-20).

            "...congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem eles espalharam entre as nações, repartindo a minha terra... Proclamai isso entre as nações, santificai uma guerra; suscitai os valentes; cheguem-se, subam todos os homens de guerra. Forjai espadas das vossas enxadas e lanças das vossas foices; diga o fraco: Eu sou forte. Ajuntai-vos, e vinde, todos os povos em redor, e congregai-vos (ó, SENHOR, faze descer ali os teus fortes!); movam-se as nações e subam ao vale de Josafá; porque ali me assentarei, para julgar todas as nações em redor. Lançai a foice, porque já está madura a seara; vinde, descei, porque o lagar está cheio, os vasos dos lagares transbordam; porquanto a sua malícia é grande. Multidões, multidões no vale da Decisão! Porque o dia do SENHOR está perto, no vale da Decisão. O sol e a lua se enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu resplendor. E o SENHOR bramará de Sião e dará a sua voz de Jerusalém, e os céus e a terra tremerão; mas o SENHOR será o refúgio do seu povo e a fortaleza dos filhos de Israel. E vós sabereis que eu sou o SENHOR, vosso Deus, que habito em Sião, o monte da minha santidade; e Jerusalém será santidade; estranhos não passarão mais por ela" (Jl 3.2, 9-17).

            "Portanto, esperai-me a mim, diz o SENHOR, no dia em que eu me levantar para o despojo; porque o meu juízo é ajuntar as nações e congregar os reinos, para sobre eles derramar a minha indignação e todo o ardor da minha ira; porque toda esta terra será consumida pelo fogo do meu zelo" (Sf 3.8).

           "Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada, e as casas serão saqueadas, e as mulheres, forçadas; e metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o resto do povo não será expulso da cidade. E o SENHOR sairá e pelejará contra estas nações, como pelejou no dia da batalha. E, naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele, para o sul. E fugireis pelo vale dos meus montes (porque o vale dos montes chegará até Azel) e fugireis assim como fugistes do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá; então, virá o SENHOR, meu Deus, e todos os santos contigo, ó Senhor" (Zc 14.2-5).

           "E os seguiu o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta e a sua imagem e receber o sinal na testa ou na mão, também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso, nem de dia nem de noite, os que adoram a besta e a sua imagem e aquele que receber o sinal do seu nome... E olhei, e eis uma nuvem branca e, assentado sobre a nuvem, um semelhante ao Filho do Homem, que tinha sobre a cabeça uma coroa de ouro e, na mão, uma foice aguda. E outro anjo saiu do templo, clamando com grande voz ao que estava assentado sobre a nuvem: Lança a tua foice e sega! É já vinda a hora de segar, porque já a seara da terra está madura! E aquele que estava assentado sobre a nuvem meteu a sua foice à terra, e a terra foi segada. E saiu do templo, que está no céu, outro anjo, o qual também tinha uma foice aguda. E saiu do altar outro anjo, que tinha poder sobre o fogo, e clamou com grande voz ao que tinha a foice aguda, dizendo: Lança a tua foice aguda e vindima os cachos da vinha da terra, porque já as suas uvas estão maduras! E o anjo meteu a sua foice à terra, e vindimou as uvas da vinha da terra, e lançou-as no grande lagar da ira de Deus. E o lagar foi pisado fora da cidade, e saiu sangue do lagar até aos freios dos cavalos, pelo espaço de mil e seiscentos estádios. (...) E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e  a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do Oriente. E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a rãs, porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo para os congregar para a batalha, naquele grande Dia do Deus Todo-poderoso. (Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas.) E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom. E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do céu, do trono, dizendo: Está feito! E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e um grande terremoto, como nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto. E a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e da grande Babilônia se lembrou Deus para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira. E toda ilha fugiu; e os montes não se acharam. E sobre os homens caiu do céu uma grande saraiva, pedras do peso de um talento; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraiva, porque a sua praga era mui grande. (...) E vi um anjo que estava no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu: Vinde e ajuntai-vos à ceia do grande Deus, para que comais a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a carne dos fortes, e a carne dos cavalos e dos que sobre eles se assentam, e a carne de todos os homens, livres e servos, pequenos e grandes" (Ap 14.9-11, 14-20; 16.12-21; 19.17, 18).

            Cristo triunfará sobre o Anticristo e os seus exércitos

            "Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus" (Mt 24.30, 31).

            "Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite, nos quais os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há, se queimarão. Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade, aguardando e apressando-vos para a vinda do Dia de Deus, em que os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça" (2 Pe 3.10-13).

            "E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito que ninguém sabia, senão ele mesmo. E estava vestido de uma veste salpicada de sangue, e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus. E seguiam-no os exércitos que há no céu em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro. E da sua boca saía uma aguda espada para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-poderoso. E na veste e na sua coxa tem escrito este nome: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES. E vi um anjo que estava no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu: Vinde e ajuntai-vos à ceia do grande Deus, para que comais a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a carne dos fortes, e a carne dos cavalos e dos que sobre eles se assentam, e a carne de todos os homens, livres e servos, pequenos e grandes. E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo e ao seu exército. E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre. E os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes" (Ap 19.11-21).

Continua na Parte 4

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Pastor Hafner
Chavannes - Suíça


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, 2002, p. 2016.