Não tenho fé suficiente para ser ateu - Parte 1

               "Não tenho fé suficiente para ser ateu" é o título do livro escrito por  Norman Geisler e Frank Turek. Neste livro, os autores apresentam argumentos que mostram ser necessário ter muito mais fé para crer que tudo que existe surgiu do acaso, do que crer que existe um Deus Todo-poderoso que criou todas as coisas. Ora, a verdade é que Deus não precisa provar nada a ninguém e, assim, para que alguém creia Nele é necessário ter fé, e não provas da Sua existência. Quanto a isso, David Limbaugh, no prefácio do livro em pauta, diz: "É claro que as provas não substituem a fé, que é essencial para nossa salvação e comunhão com Deus. O estudo apologético também não desrespeita a nossa fé. Em vez disso, a enfatiza, qualifica, reforça e renova. Se não fosse assim, a Bíblia não diria 'Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês' (I Pe 3.15)... Creio que existe outra razão importante para o mandamento bíblico 'estejam preparados para responder'. Não é simplesmente para nos ajudar a comunicar de maneira eficiente o evangelho, mas para equipar-nos com as ferramentas adequadas para resistir a certas dúvidas persistentes que encontramos nos momentos de fraqueza."

               Não nasci em "berço evangélico". Aos dez anos de idade fui batizado em uma igreja católica e dizia ser católico todas as vezes que precisava declarar a minha religião. Isso ocorreu até os meus 18 anos de idade, quando então li o livro "Eram os deuses astronautas?" e me tornei... ateu.  Quanto ao livro supracitado, o site No Mundo & Nos Livros diz o seguinte: "Eram os Deuses Astronautas é um livro escrito em 1968 pelo suíço Erich von Däniken, onde o autor teoriza sobre a possibilidade das antigas civilizações terrestres serem resultados de alienígenas que para cá teriam se deslocado. Von Däniken apresentou como provas ligações entre as colossais pirâmides egípcias e incas, as quilométricas linhas de Nazca, os misteriosos moais da Ilha de Páscoa, entre outros grandes mistérios arquitetônicos. Ele também cria uma teoria de cruzamentos entre os extraterrestres e espécies primatas, gerando a espécie humana. Dizia o autor também que esses extraterrestres eram considerados divindades pelos antigos povos: daí vem a explicação do título do livro. Unido à época lançada - um ano antes do homem ir à Lua -, von Däniken conseguiu vender milhares de livros e convencer muitos leitores. Obviamente que as teorias defendidas neste e em outros livros de Däniken são tema de discussão, leiga ou acadêmica, contrária ou favorável. Alguns autores exploram o tema da teoria dos astronautas antigos".

               Por pura graça e misericórdia, Deus me arrancou da incredulidade no ano de 1987, quando abriu a minha mente de forma sobrenatural e me fez entender e aceitar a Bíblia Sagrada como sendo a Sua santa Palavra. Muitos anos se passaram, até que Deus me designou para uma missão evangelística aqui na Suíça - terra do autor do livro que me levou ao ateísmo (para mais informações sobre este fato clique aqui). Desta forma, tenho o dever de comunicar a verdade que me foi revelada, pois como disse o apóstolo Paulo, assim também o digo: "se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, porque me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!".

               Quem ler os dois livros acima apresentados e compará-los à luz da Bíblia e dos fatos históricos, bem como das recentes descobertas arqueológicas, perceberá a insanidade nos argumentos do suíço Erich Von Däniken. E é justamente sobre as recentes descobertas arqueológicas que pretendo falar. Conhecedor que sou das minhas limitações, louvo a Deus por ter levantado alguns homens e os capacitado para mostrar ao mundo as evidências dos fatos narrados nas Escrituras Sagradas e que foram negados por muitos anos, por falta de provas. Nesta primeira parte de uma série de postagens, começarei com um artigo do Museu de Topografia Professor Laureano Ibrahim Chaffe - Departamento de Geodésia (UFRGS), cujo título é "O ÊXODO - Uma Nova Hipótese do Trajeto dos Hebreus", com reportagens e fotos do Jornal Discovery Times (Arqueologia), ampliação e ilustração de autoria de Iran Carlos Stalliviere Corrêa. Os textos e as imagens a seguir não são de minha autoria. As referências bibliográficas de todos os textos, artigos, citações, etc., serão apresentadas na parte final deste estudo.

               A arqueologia tem sido a maior amiga dos historiadores e estudiosos bíblicos na procura de locais e objetos que possam evidenciar o trajeto dos hebreus. Já são muitas as evidências encontradas no Egito e na Arábia Saudita.

               No último século arqueólogos redescobriram evidências sobre a ida dos hebreus, as pragas e a saída do Egito. A pintura abaixo é uma entre outras encontradas nas paredes da tumba de um comandante chamado Khnumhotep II (século XIX a.C.) onde está registrada a entrada de um grupo de 37 palestinos (de barba) trazendo suas mulheres, crianças, arcos, flechas, lanças, harpas, jumentos e cabras, caracterizando que não se tratava de uma invasão.



Continua na Parte 2...

11 - O PRIMEIRO LIVRO DOS REIS


  • Autor: Anônimo
  • Tema: Reis de Israel e de Judá
  • Data: Cerca de 560-550 a.C.

Considereções Preliminares 

               Os fatos de 1 e 2 Reis vêm logo a seguir aos de 1 e 2 Samuel. Esses quatro livros em conjunto abrangem de forma seletiva, toda a história dos reis de Israel e de Judá (cerca de 1050-586 a.C.). 1 e 2 Reis abrangem, cronologicamente, quatro séculos dessa história, do rei Salomão (970 a.C.) ao exílio babilônico (586 a.C.). 1 Reis, isoladamente, abarca cerca de 120 anos - o reinado de Salomão, de quarenta anos de duração (970-930 a.C.) e aproximadamente os primeiros oitenta seguintes à divisão do reino (cerca de 930-852 a.C.).

               1 e 2 Reis formam, originalmente, um só volume no antigo Testamento hebraico. Portanto, quanto à autoria são considerados um único livro. O último evento registrado (2 Rs 25.27) é a libertação do rei Joaquim da sua prisão em Babilônia (cerca de 560 a.C.). Por conseguinte, 1 e 2 Reis, na sua forma completa, provavelmente datam da década de 560-550 a.C. Não há menção nominal do autor, mas é evidente que se tratava de um historiador profético inspirado, que abordou os reinados de todos  os reis de Israel e de Judá à luz do concerto de Deus com o povo hebreu. Está claro, também, que utilizou  várias fontes literárias, citando-as nominalmente: (1) "o livro da história de Salomão" (1 Rs 11.41); (2) "o livro das crônicas dos reis de Israel" (1 Rs 14.19); (3) "o livro das crônicas do rei de Judá" (1 Rs 14.29). Essas fontes literárias eram provavelmente registros escritos e conservados pelos profetas, e não anais oficiais da corte. É provável, ainda, que o autor tenha consultado outras fontes documentárias proféticas tais como as mencionadas em 1 Cr 29.29.   

 Propósito 

               1 e 2 Reis foram escritos para prover ao povo hebraico no exílio babilônico uma versão bíblica da sua história, e assim compreenderem por que a nação dividiu-se em 930 a.C., por que o Reino do Norte, Israel, caiu em 722 a.C., e por que o reino davídico e Jerusalém caíram em 586 a.C. Os livros de Reis salientam que a divisão e o colapso de Israel e Judá foram uma conseqüência direta e inevitável da idolatria e da impiedade dos reis e da nação como um todo. Tendo em vista esse fato, os livros abordam o sucesso ou fracasso de cada rei, de conformidade com sua fidelidade ou infidelidade a Deus e ao concerto. Esta perspectiva bíblica tinha por objetivo fazer com que os cativos repudiassem para sempre a idolatria, buscassem a Deus e cumprissem seus mandamentos nas gerações futuras.

          Visão Panorâmica

               1 Reis divide-se em duas partes principais: (1) A primeira descreve o reinado do rei Salomão (Capítulos 1 ao 11). Os primeiros capítulos descrevem as circunstâncias que o conduziram ao reinado (capítulos 1 ao 2) e sua oração por sabedoria para governar a nação (capítulo 3). Os sete capítulos seguintes descrevem a ascensão de Salomão no âmbito mundial, e o apogeu de Israel em prosperidade, paz, poder e glória - tudo durante os primeiros vinte anos do reinado de Salomão. Durante esse período, Salomão edificou e dedicou o templo de Jerusalém (capítulos 6; 8). O capítulo 11 descreve o segundo período de vinte anos do reinado de Salomão - anos de sensualismo, de declarada poligamia, de idolatria e de desintegração dos alicerces da nação. Por ocasião da morte de Salomão, o caminho estava preparado para a divisão e declínio do reino. (2) A segunda parte descreve a divisão do reino, na época do filho de Salomão, Roboão, e os oitenta anos seguintes, de declínio político e espiritual dos dois  reinos com sua sucessão à parte, de reis (12 a 22). Os personagens principais desta metade do livro são: os reis Roboão do Reino do Sul, e Jeroboão do Reino do Norte; o rei Acabe e sua perversa esposa Jezabel (Norte), e o profeta Elias (Norte).

     Características Especiais


               Quatro características principais distinguem 1 Reis. (1) Apresenta os profetas como os representantes e porta-vozes de Deus diante dos reis de Israel e Judá - exemplos: Aías (1 Rs 11.29-40; 14.5-18), Semaías (1 Rs 12.22-24), Micaías (1 Rs 22.8-28), e principalmente Elias (capítulos 17 ao 19). (2) Salienta a profecia e o seu cumprimento na história dos reis. Registra numerosas vezes o cumprimento de profecias proferidas (exemplos: 2 Sm 7.13 e 1 Rs 8.20; 11.29-39 e 12.15; cap. 13 e 2 Rs 23.16-18). (3) Reúne muitas histórias bíblicas bem conhecidas - exemplos: a sabedoria de Salomão (capítulos 3 ao 4), a dedicação do templo (cap. 8), a visita da rainha de Sabá a Jerusalém (cap. 10) e o ministério de Elias, especialmente seu confronto com os falsos profetas de Baal, no monte Carmelo (cap. 18). (4) Inclui uma elevada soma de dados cronológicos sobre os reis de Israel e de Judá, cuja sincronização, às vezes, é muito difícil. A resolução satisfatória da maior parte desses problemas depende de reconhecermos os casos de prováveis reinados coincidentes em parte com outros, de co-regências de filhos com seus pais, e de modos diferentes de calcular as datas iniciais do reinado de cada rei.

O livro de 1 Reis e o Novo Testamento

               No Novo Testamento, Jesus declarou à sua geração que a grandeza da sua vida e do seu reino ultrapassam a sabedoria, autoridade, glória e esplendor de Salomão e do seu reinado: "Eis que está aqui quem é mais do que Salomão" (Mt 12.42). Além disso, a glória de Deus que encheu o templo de Salomão, quando foi dedicado, veio habitar entre a raça humana, na pessoa de Jesus, o Filho Unigênito do Pai (Jo 1.14).


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BIBLIOGRAFIA
Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, Edição de 1995, ano 2002, pp. 515, 516 e 517.  

Os Últimos Momentos da Humanidade - Parte Final

Os Novos Céus e a Nova Terra


Deus destruirá a terra atual

               "Desde a antiguidade fundaste a terra; e os céus são obra das tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permanecerás; todos eles, como uma veste, envelhecerão; como roupa os mudarás, e ficarão mudados" (Sl 102.25,26).

               "E todo o exército dos céus se gastará, e os céus se enrolarão como um livro, e todo o seu exército cairá como cai a folha da vide e como cai o figo da figueira... Levantai os olhos para os céus e olhai para a terra de baixo, porque os céus desaparecerão como a fumaça, e a terra se envelhecerá como uma veste, e os seus moradores morrerão como mosquitos; mas a minha salvação durará para sempre, e a minha justiça não será quebrantada" (Is 34.4; 51.6).

               "Porque assim diz o SENHOR dos exércitos: Ainda uma vez, daqui a pouco, e farei tremer os céus, a terra, e o mar, e a terra seca" (Ag 2.6).

               "Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro e se guardam para o fogo, até o Dia do Juízo e da perdição dos homens ímpios... Mas o Dia do Senhor virá como ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão... aguardando e apressando-vos para a vinda do Dia de Deus, em que os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?" (2 Pe 3.7,10,12).

Deus criará novos céus e nova terra

               "Levantai os olhos para os céus e olhai para a terra de baixo, porque os céus desaparecerão como a fumaça, e a terra se envelhecerá como uma veste, e os seus moradores morrerão como mosquitos; mas a minha salvação durará para sempre, e a minha justiça não será quebrantada... Porque eis que eu crio céus novos e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão... Porque, como os céus novos e a terra nova que hei de fazer estarão diante da minha face, diz o SENHOR, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome" (Is 51.6; 65.17; 66.22).

               "Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus" (Rm 8.19-21).

               "Mas o Dia do Senhor virá como ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão. Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade, aguardando e apressando-vos para a vinda do Dia de Deus, em que os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça" (2 Pe 3.10-13).

               "E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas. E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve, porque estas palavras são verdadeiras e fiéis. E disse-me mais: Está cumprido; Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida. Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte. E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro. E levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. E tinha a glória de Deus. A sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. E tinha um grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel. Da banda do levante, tinha três portas; da banda do norte, três portas; da banda do sul, três portas; da banda do poente, três portas. E o muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro. E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais. E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, conforme a medida de homem, que é a de um anjo. E a fábrica do seu muro era de jaspe, e a cidade, de ouro puro, semelhante a vidro puro. E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda pedra preciosa. O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda; o quinto, sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo, ametista. E as doze portas eram doze pérolas: cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade, de ouro puro, como vidro transparente. E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor, Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro. E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. E as nações andarão à sua luz, e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite. E a ela trarão a glória e honra das nações. E não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro. E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da sua praça e de uma  e de outra banda do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações. E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão. E verão o seu rosto, e na sua testa estará o seu nome. E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumiará, e reinarão para todo o sempre. E disse-me: Estas palavras são fiéis e verdadeiras. O Senhor, o Deus dos santos profetas, enviou o seu anjo, para mostrar aos seus servos as coisas que em breve hão de acontecer" (Ap 21.1 a 22.6).

Deus removerá todos os efeitos do pecado

               "Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça" (2 Pe 3.13).

                "E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas... E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão... Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira" (Ap 21.1-4; 22.3,15).

A nova terra se tornará o quartel-geral de Deus

               "E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas. E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve, porque estas palavras são verdadeiras e fiéis. E disse-me mais: Está cumprido; Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida. Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte. E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro. E levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. E tinha a glória de Deus. A sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. E tinha um grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel. Da banda do levante, tinha três portas; da banda do norte, três portas; da banda do sul, três portas; da banda do poente, três portas" (Ap 21.1-13).


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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, 2002, p. 2018. 

10 - O SEGUNDO LIVRO DE SAMUEL

  • Autor: Anônimo
  • Tema: O Reinado de Davi
  • Data: Fins do século X a.C.
Considereções Preliminares

               Visto que 1 e 2 Samuel eram originalmente um só livro no Antigo Testamento hebraico, conhece-se melhor o contexto de 2 Samuel pelo estudo da parte inicial de 1 Samuel. Nota-se que os eventos de 1 Samuel (que se estendem do nascimento de Samuel à morte de Saul) abrangem quase um século de tempo (c. 1105 - 1010 a.C.), e que 2 Samuel registra somente o reinado de Davi, um período de quarenta anos (c. 1010 - 970 a.C.). 

Propósito

               2 Samuel continua a história profética do aspecto teocrático da monarquia de Israel. Ilustra a fundo, com exemplos do reinado de Davi e da sua vida pessoal, as condições do concerto de Israel, conforme Moisés as definiu em Deuteronômio: a obediência ao concerto resulta em bênçãos divinas; o desprezo pela lei de Deus resulta em maldições e castigos (Dt 27 a 30).

          Visão Panorâmica

               A história da vida de Davi vai de 1 Sm 16.1 a 1 Rs 2.11. O segundo livro de Samuel começa com a morte de Saul e a unção de Davi em Hebrom, como rei de Judá por sete anos e meio (capítulo 1 ao capítulo 4). O restante do livro ocupa-se dos trinta e três anos seguintes de Davi como rei de todo o Israel em Jerusalém (capítulo 5 ao capítulo 24). O ponto crítico do livro e da vida de Davi é seu adultério com Bate-Seba e a morte de Urias (cap. 11). Antes desse capítulo sombrio, Davi representava muitos dos ideais de um rei teocrático. Com o favor, sabedoria e unção divinos, Davi (1) capturou Jerusalém dos jebuseus e fez dela sua capital (cap. 5); (2) trouxe a arca do concerto de volta a Jerusalém, em meio a grande regozijo e esplendor (cap. 6) e (3) subjugou os inimigos de Israel, começando com os filisteus (capítulo 8 ao capítulo 10). "E Davi se ia cada vez mais aumentando e crescendo, porque o SENHOR, Deus dos Exércitos, era com ele" (5.10). Sua firme liderança atraía "valentes" e inspirava total lealdade. Davi entendia que Deus o estabelecera rei sobre Israel e reconhecia abertamente o domínio de Deus sobre ele mesmo e sobre a nação. Deus prometeu profeticamente que um descendente de Davi se assentaria sobre o seu trono, e que cumpriria perfeitamente  o papel de rei teocrático (2 Sm 7.12-17; conforme Is 9.6,7; 11.1-5; Jr 23.5,6; 33.14-16).

               Entretanto, depois dos trágicos pecados de adultério e de homicídio, cometidos por Davi, o fracasso moral e a rebelião acossaram a sua família (capítulo 12 ao capítulo 17) e a nação inteira (capítulo 18 ao capítulo 20). A grande bênção nacional transformou-se em grande juízo nacional. Davi se arrependeu com sinceridade e experimentou a misericórdia do perdão divino (2 Sm 12.13; conforme Sl 51), mas as conseqüências da sua transgressão continuaram até o fim da sua vida e até mesmo depois (conforme 2 Sm 12.7-12). Mesmo assim, Deus não rejeitou Davi como rei, como rejeitou Saul (1 Sm 15.23). Realmente, o amor que Davi tinha a Deus (ver os seus salmos) e sua aversão à idolatria fizeram dele o exemplo pelo qual todos os reis subseqüentes de Israel foram medidos (conforme 2 Rs 18.3; 22.2). 2 Samuel termina quando Davi compra a eira de Araúna, que veio a ser o local do futuro templo (24.18-25).  

Características Especiais

               Cinco fatos principais assinalam 2 Samuel. (1) Descreve os eventos principais do reinado de Davi, de quarenta anos, inclusive sua tomada de Jerusalém da mão dos jebuseus, convertendo-a no centro político e religioso de Israel. O período da sua vida situa-se exatamente entre Abraão e Jesus Cristo. (2) O ponto crítico do livro (cap. 11) relata os pecados trágicos de Davi, envolvendo Bate-Seba e seu marido Urias. Apesar de esses pecados de Davi terem sido cometidos em oculto, foram declarados abertamente por Deus, nas diferentes faces da vida de Davi - pessoal, familiar e nacional. (3) Embora as Escrituras declarem com destaque que Davi era um homem segundo o coração de Deus, o favor divino deu lugar ao castigo e as bênçãos de Deus à maldição depois de ele pecar, conforme Moisés advertira a Israel (Dt 28). (4) Os capítulos 12 a 21 descrevem o efeito em cadeia, da transgressão de Davi sobre sua família e sua nação. Isso revela que o bem-estar de um povo está fortemente vinculado à condição espiritual e moral do seu líder. (5) Ressalta a lição moral perpétua de que o sucesso e a prosperidade amiúde levam ao enfraquecimento moral que, por sua vez, leva ao fracasso moral. 

O livro de 2 Samuel e o Novo Testamento

               O reinado de Davi nos capítulos 1 a 10 é uma prefiguração do reino messiânico de Cristo. O estabelecimento de Jerusalém como a cidade santa, o recebimento do gracioso concerto davídico da parte de Deus e a promessa profética de um reino eterno, apontavam para o perfeito "Filho de Davi", Jesus Cristo, e seu reino presente e futuro conforme revela o Novo Testamento (Is 9.7; Mt 21.9; 22.45; Lc 1.32,33). Para compreender melhor a aplicação no Novo Testamento com relação a Davi, ver o estudo sobre 1 Samuel.

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BIBLIOGRAFIA
Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, Edição de 1995, ano 2002, pp. 478 e 479.  

Os Últimos Momentos da Humanidade - Parte 7

O Juízo Final


Batalha final de Gogue e Magogue

               "E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha" (Ap 20.7-9).

Todos os ímpios serão ressuscitados dentre os mortos para enfrentar o juízo

               "Os teus mortos viverão, os teus mortos ressuscitarão; despertai e exultai, vós que habitais no pó, porque o teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho das ervas, e a terra lançará de si os mortos" (Is 26.19-21).

               "E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno" (Dn 12.2).

               "Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação" (Jo 5.28,29).

               "E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida, e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo" (Ap 20.12-15).

O julgamento do grande trono branco


               "E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida, e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo" (Ap 20.11-15).

Todos os inimigos de Deus serão lançados no lago de fogo

               "... os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder" (2 Ts 1.9)

               "E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre... E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida, e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. (...) Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte" (Ap 20.10,12-15; 21.8).


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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, 2002, p. 2018.