O DEUS DA MAÇONARIA


O Deus maçônico é denominado o Grande Arquiteto do Universo (G.A.D.U.) - o Ser Supremo, Criador ou Força Cósmica da existência e preservação. O Landmark proclama: “A negação da crença do G.A.D.U. é impedimento absoluto e insuperável para a iniciação”. Propositadamente, a definição é ambígua o bastante para englobar todos os conceitos de Deus sustentados pelas religiões - não apenas as teístas (judaica, cristã e islâmica), mas também as dualistas (taoísta, zoroastriana) e as panteístas (gnóstica, espírita, hindu e budista). Sem dúvida, no início da história da maçonaria especulativa, as pressuposições eram mais teístas, como continuam sendo para os cristãos que se envolvem na loja. Ironicamente, foram os reverendos anglicanos James Anderson e John Desagulliers, elaboradores da primeira Constituições (1723), que abriram a maçonaria para todas as crenças e descristianizaram a linguagem maçônica, procurando uma estrutura teológica mais universal. Entretanto, a nível popular, dentro das culturas “cristãs” - cada vez menos, porém - o Grande Arquiteto do Universo continua a ser cultuado como um Ser soberano, inteligente, moral e, em certo sentido, pessoal. Assim como o antigo liberalismo do século passado, a maçonaria proclama “a paternidade do Pai e a fraternidade ao homem”. Semelhantemente, também, a essência da religião define-se mais pela ética do que por qualquer crença em afirmações doutrinárias. Logicamente, tais afirmações já pressupõem uma cosmovisão e uma teologia geral que se encontram expressas em muitos escritos.
 
Fonte: Facebook do Prof. Abdias Barreto

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