A MENTIRA NA BÍBLIA


Você já mentiu alguma vez? Tudo bem, não precisa responder! Mas, o que é a mentira? Será que é permitido mentir em algumas situações? E mais: Há mentiras na Bíblia?

"Mentira é o nome dados às afirmações ou negações falsas ditas por alguém que sabe (ou suspeita) de tal falsidade, e na maioria das vezes espera que seus ouvintes acreditem nos dizeres. Dizeres falsos quando não se sabe de tal falsidade e/ou se acredita que sejam verdade, não são considerados mentira, mas sim erros. 

MORALIDADE DA MENTIRA

Mentir é contra os padrões morais de muitas pessoas e é tido como um 'pecado' em muitas religiões. As tradições éticas e filósofos estão divididos quanto a se uma mentira é alguma situação permissível  Platão disse sim, enquanto Aristóteles, Santo Agostinho e Kant disseram não.

Mentir de uma maneira que piore um conflito em vez de diminuí-lo, ou quew sw vise tirar proveito deste conflito, é normalmente considerado como algo antiético.

Existem pessoas que afirmam que é com frequência mais fácil fazer as pessoas acreditarem numa grande mentira dita muitas vezes, do que numa pequena verdade dita apenas uma vez. Esta frase foi dita pelo Ministro da Propaganda Alemã Joseph Goebbels no Terceiro Reich.

A mentira torna-se uma sátira com propósitos humorísticos quando deixa explícita pelos excessos na fala e o tom jocoso que de fato é uma mentira. Nestes casos é com frequência tratada como não sendo imoral e é bastante praticada por humoristas, comediantes, escritores e poetas." (WikipédiaMentira. Site consultado no dia 31/12/2016, às 10:00h).

A MENTIRA NA BÍBLIA

A Bíblia Sagrada não omite as mentiras praticadas e proferidas até por homens que foram escolhidos por Deus para uma grande missão. Todavia, ela deixa bem claro de onde provém a mentira: "Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira." (Jo 8.44).

A primeira mentira revelada na Bíblia partiu do seu próprio pai, Satanás, quando distorceu a palavra de Deus para Eva (Gn 3.4,5). Além disso, Abraão mentiu (Gn 12.13), Isaque mentiu (Gn 19.6). E mais: Jacó, Davi, Pedro, Ananias e Safira, enfim...

Mas o SENHOR não admite a mentira. Vejamos alguns textos bíblicos que confirmam essa assertiva:

"Portanto, cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo." (Efésios 4.25)

"Não mintam uns aos outros, visto que vocês já se despiram do velho homem com suas práticas e se revestiram do novo, o qual está sendo renovado em conhecimento, à imagem do seu Criador." (Colossenses 3.9,10) 

"O Senhor odeia os lábios mentirosos, mas se deleita com os que falam a verdade." (Provérbios 12.22)

"Fora ficam os cães, os que praticam feitiçaria, os que cometem imoralidades sexuais, os assassinos, os idólatras e todos os que amam e praticam a mentira." (Apocalipse 22.15)


Deus vos abençoe!


EPIFANIA



1O que é Epifania:

Epifania significa aparição ou manifestação de algo, normalmente relacionado com o contexto espiritual e divino

Do ponto de vista filosófico, a epifania significa uma sensação profunda de realização, no sentido de compreender a essência das coisas. Ou seja, a sensação de considerar algo como solucionado, esclarecido ou completo.

Epifania também pode ser considerado como um “pensamento iluminado”, tido como uma inspiração divinal que surge em momentos de impasse e complexidade, solucionando as frustrações e dúvidas sobre determinada angústia.

Os ingleses costumam utilizar muito este termo dizendo: “I just had anepiphany”, no sentido de “pensamento indescritível e único”.

Muitos religiosos, filósofos, místicos, escritores e cientistas confirmam através de relatos históricos que passaram por algumas experiências epifânicas.


2Epifania do Senhor


A Epifania do Senhor (do grego: Ἐπιφάνεια, : "a aparição; um fenômeno miraculoso") ou Teofania (do grego: Θεοφάνια) é uma festa religiosa cristã que comemora a manifestação de Jesus Cristo como Deus encarnado.

No cristianismo ocidental, esta festa lembra primariamente a visita dos Três Reis Magos, enquanto no Oriente lembra o batismo de Jesus. A data tradicional da Epifania é a de 6 de janeiro, mas, quanto à Igreja Latina, desde a reforma do Calendário Romano Geral em 1969 é possível que a festa seja transferida para um domingo; e, quanto à Igreja Ortodoxa e à Igreja Ortodoxa Oriental, o uso do calendário juliano antigo por algumas jurisdições faz com que a festa seja transferida para o dia 19 de janeiro.

NO CRISTIANISMO OCIDENTAL

A Epifania é relacionada ao momento da manifestação de Jesus Cristo como o enviado de Deus, quando o mesmo se autoconclama filho do Criador. Na narração bíblica Jesus deu-se a conhecer a diferentes pessoas e em diferentes momentos, porém o mundo cristão ocidental celebra como epifanias três eventos:

  • A Epifania propriamente dita perante os magos do oriente (como está relatado em 2 1:12) e que é celebrada no dia 6 de janeiro;
  • A Epifania a João Batista no rio Jordão durante o Batismo de Jesus;
  • A Epifania a seus discípulos e início de sua vida pública com o milagre de Caná, quando começa o seu ministério.

NO CRISTIANISMO ORIENTAL

Na Igreja Ortodoxa, a Teofania comemora o batismo de Jesus. O evento é celebrado com um ofício de vigília na noite anterior e a Divina Liturgia de São Basílio na manhã de 6 de janeiro. Uma característica marcante desta festa é a bênção das águas, que pode ocorrer tanto na liturgia festiva quanto na vigília, ou mesmo em ambas.

Na Igreja Copta, a Teofania também tem como evento central o batismo, e os fiéis se preparam para a festa com o Paramon (do grego "preparação extraordinária"), um jejum restrito no dia anterior (ou na sexta-feira anterior, caso a festa caia em uma segunda-feira ou domingo).

Fontes:

2Wikipédia

OS CINCO SEGREDOS DOS GRANDES PREGADORES


Segredo 1 – Avalie se você tem o chamado para esse ministério

Todos nós temos o chamado de Deus para pregar o Evangelho, para anunciar as boas novas da salvação (Marcos 16:15). No entanto, algumas pessoas são chamadas por Deus para pregar esse Evangelho de uma forma especial, através da exposição da Palavra de Deus seja em um púlpito de uma igreja, num pequeno grupo, numa célula ou até mesmo em uma reunião evangelística ao ar livre. É muito importante que a pessoa que deseja ser uma pregadora da palavra entenda se tem realmente esse chamado.
Uma das formas de se saber isso é analisando o próprio coração: Você tem um grande desejo de ensinar as pessoas sobre as coisas de Deus? Gosta muito de estudar a Bíblia e de aprender os significados das passagens bíblicas? Fica torcendo para que alguém te chame para ministrar a palavra de Deus em algum lugar? Ora muito a Deus pedindo que te ajude a ser um bom pregador? Se você respondeu sim a essas perguntas é porque dentro do seu coração arde essa chama que Deus colocou em você para ser um pregador da Palavra.

Segredo 2 – Vida com Deus em ordem

Aquele que deseja ser um pregador deve saber que terá muita responsabilidade sobre si. Isso porque o pregador tem muito maior conhecimento sobre as verdades de Deus e, por isso, tem muito mais responsabilidade de ser um praticante delas. O pregador não é alguém que apenas comunica a mensagem de Deus, antes, ele a vive. Por isso, para ser um grande pregador é essencial que a vida do pregador esteja em ordem.
É preciso ter comunhão constante com Deus, proximidade com o Pai, pois Deus é a fonte de onde o pregador tira as suas mensagens. Um pregador sem uma vida cheia do Espírito Santo fatalmente pregará mensagens vazias e ficará envergonhado. Por isso, vale alertar que as disciplinas espirituais como oração, meditação na palavra, jejum, comunhão, serviço, etc., precisam fazer parte da vida do pregador.

Segredo 3 – Estudar a Bíblia todos os dias

A fonte das mensagens do pregador é Deus. E Deus deixou a Sua Palavra como a base do trabalho do pregador. Por isso, para ser um bom pregador é preciso muita, mas muita Bíblia. A vida de um bom pregador deve conter o estudo sistemático da Bíblia, ou seja, o estudo da Palavra deve fazer parte da rotina do dia a dia dele, mesmo que não tenha uma mensagem para preparar naquele momento.
O estudo da Bíblia prepara o coração do pregador para viver na presença de Deus e também para entregar a mensagem de Deus com unção e poder quando for solicitado pelo Senhor. Daí a importância de estar sempre preparado.

Segredo 4 – Pedir a Deus oportunidades

Um bom pregador não é alguém passivo, ou seja, que fica à espera de oportunidades para expor a palavra de Deus. O bom pregador é ativo, buscando sempre em oração a Deus oportunidades para ministrar a palavra da salvação, e sempre se colocando à disposição de seus líderes e da sua igreja para ser usado sempre que surgir oportunidades.
Sabendo disso o bom pregador está sempre estudando a Bíblia, sempre buscando a direção de Deus, anotando o que Deus fala com Ele para estar preparado para entregar uma pregação cheia das verdades da Palavra aonde Deus o enviar.

Segredo 5 – Preparar-se com bons recursos

Um bom pregador não pode achar que já nasceu pronto. Deus nos dá o Espírito Santo, mas também deseja que avancemos como cooperadores (1 Coríntios 3:9). Isso implica em fazermos a nossa parte. Sim, o bom pregador precisa estudar, precisa se preparar. Quando eu comecei a sentir o desejo de pregar a Palavra era muito, mas muito tímido. Só de falarem meu nome ficava todo vermelho. Cheguei a questionar o meu chamado diante de Deus.
Como alguém tão tímido poderia pregar a Palavra? Foi aí que Deus me fez entender que eu estava sendo lapidado. Deus colocou em meu caminho um pastor que me deu um curso de homilética (A arte de pregar) e também me ensinou muito sobre oratória. Com os vários treinos que fizemos a minha confiança foi aumentando e também o meu conhecimento. Foi aí que Deus foi me usando cada vez mais. É por isso que hoje indico a todos os que desejam ser bons pregadores que invistam um pouco em sua preparação.
Para quem não tem um curso presencial em sua cidade, eu indico o curso online “Seminário de Pregadores – Formando Mensageiros de Cristo”. Para sem um bom pregador o caminho da preparação é obrigatório!

Conclusão

Para ser um bom pregador é preciso muito mais do que vontade. É preciso entender o chamado de Deus e fazer a sua parte. Nada vai cair do céu. As dificuldades irão aparecer, mas vencer cada uma delas e entregar a mensagem de Deus as pessoas vale cada luta.
Investir em seu preparo é imprescindível. Tempo com Deus, leitura e estudo da Bíblia, muita oração e consagração, além de fazer a sua parte e estudar com bons cursos de pregação é algo muito importante!
Que Deus te use muito para honra e glória Dele!


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BLASFÊMIA: FILME APRESENTA O DIABO COMO UM BOM RAPAZ

Os atores Monica Iozzi e Murilo Rosa protagonizam o filme produzido pela Globo. (Foto: Divulgação)

Ramificação da Rede Globo, a Globo Filmes pretende lançar no primeiro semestre de 2017 o longa “A Comédia Divina”, segundo informou a revista Quem Acontece.

No filme, o Diabo (Murilo Rosa) está preocupado com sua baixa popularidade e decide abrir sua própria igreja na Terra para conquistar seguidores. Nela, os pecados são virtudes e devem ser estimulados.

Para ter sucesso em seus planos, ele pretende se apoderar de uma emissora de TV usando a repórter Raquel (Monica Iozzi), que vê sua carreira decolar ao conseguir entrevistá-lo para um furo jornalístico.

Com seu espaço na televisão, o Diabo passa a apresentar um talk show chamado “Satã Night show”, que tem como principal atração “queimar pessoas ao vivo”.

Além disso, o Diabo faz visitas a Deus (Zezé Motta) para falar sobre os homens — um assunto de interesse de ambos. Na forma de uma mulher negra, Deus aconselha seu inimigo durante o roteiro: "Os homens não são fiéis, filho. Por isso criei o cachorro!"

Ao contrário do que o título propõe, o filme não tem relação com “A Divina Comédia” de Dante Alighieri, mas com outra obra literária, o conto de Machado de Assis “A Igreja do Diabo”.

O roteiro, escrito por José Roberto Torero, Marcos Aurelius Pimenta, Caroline Fioratti e Toni Venturi, também conta com Thiago Mendonça, Juliana Alves, Dalton Vigh, Thogun Teixeira, e Débora Duboc no elenco.

Distorção

Nos Estados Unidos, uma série composta por uma proposta parecida com a do filme brasileiro gerou o protesto de milhares de pessoas. Exibida pela Fox, a série “Lúcifer” retrata o Diabo como um bom rapaz, que cansou do inferno e decidiu inaugurar uma casa de shows em Los Angeles.

Uma petição aberta nos sites The American Family Association e One Million Moms afirmou que o programa zomba da Bíblia. "O programa descaracteriza Satanás, se afasta dos verdadeiros ensinamentos bíblicos sobre ele e retrata de maneira imprecisa as crenças da fé cristã", disse a petição. "Ao colocar esta série no ar, a Fox está desrespeitando o cristianismo e zombando da Bíblia", conforme está sendo feito pela TV Globo.

Assista ao trailer:



Fonte: guiame

“MACONHEIROS DE JESUS” USAM DROGA PARA ESTUDAR A BÍBLIA

Um grupo de cristãos da cidade Centennial, Colorado (EUA), está chamando atenção por defender que a maconha os aproxima de Deus. Como o nome de “Stoner Jesus”, algo como “Maconheiros de Jesus”, convida “os estudantes da Palavra” para usar marijuana como uma maneira de lhes ajudar a entender os textos bíblicos.
Tudo começou quando Deb Button, 40 anos, casada e com dois filhos, precisou lidar com o divórcio. Ela diz que nunca havia usado drogas, mas aceitou o convite de um amigo. No Colorado, a venda do entorpecente é legalizada.
“Quando eu comecei a fumar me senti tão ligado a Deus”, conta ela. Entusiasmada, começou a divulgar os encontros do grupo na internet e rapidamente atraiu interessados. Aos poucos, a ideia foi se espalhando e hoje reúne além de evangélicos, mórmons, católicos, um ortodoxo grego e até um ateu! “Acho que essa planta é sagrada”, dispara Joye.
Os outros participantes têm suas próprias experiências. “Quando eu estou drogado, não consigo ler rápido, então olho para cada palavra”, disse Cindy Joye, uma das participantes.
“Penso no que cada uma delas significa”, explica. “Jesus não saia com os fariseus, mas com pecadores”, insiste Joye. “Se alguém lhe oferecesse um baseado, ele não diria que não.”
Já Mia Williams, que também participa dos encontros, faz uma defesa enfática.
“A Bíblia não diz que você não pode fumar maconha”, dispara. Ela afirma que foi criada em uma igreja batista conservadora, mas hoje não vê problema no consumo da droga. Cita Gênesis 1:29: “Eis que dou a vocês todas as plantas que nascem em toda a terra e produzem sementes'”, convenientemente deixado de fora a parte do versículo que explica que eram para alimento, não para fumo.
O que chama mais atenção nessa situação é o destaque que a mídia deu ao caso, celebrando como se fosse uma espécie de evolução ou tendência entre os jovens.
Nos Estados Unidos já existe até uma igreja que tem como sacramento a maconha. A Primeira Igreja dos Cannabis, no estado de Indiana é reconhecida pelo governo, mas não se define como uma igreja cristã, tendo sua própria filosofia.
Embora a Bíblia de fato não fale sobre a maconha ou outras drogas de maneira específica, existem muitas recomendações no Novo Testamento sobre a suficiência em Jesus. Ou seja, qual benefício uma droga que altera os sentidos poderia trazer a vida de uma pessoa?
A colunista Jennifer Leclaire, da revista Charisma, comentou a situação esta semana. Ela lembra que em contraponto aos frutos do Espírito Santo, as Escrituras falam sobre os frutos da carne: “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são […] feitiçaria” (Gl 5.19-20).
O termo grego que aparece como “feitiçaria” na maioria das traduções, no original grego é pharmakeia e pode significa “o uso de drogas de envenenamento ou intoxicação, feitiçaria, artes mágicas”. É a mesma raiz da palavra “farmácia” também chamada de “drogaria”.
Obviamente os tempos são outros e existem muitos medicamentos benéficos, mas o uso de substâncias que alteram a consciência na busca do sagrado tem suas origens em cultos pagãos antigos.
Uma olhada rápida nas ferramentas de busca na internet mostra que existem vários sites brasileiros lidando com a questão se é permitido um evangélico fumar maconha.
Embora o foco da política atual seja a possibilidade de impeachment da presidente Dilma, o Supremo Tribunal Federal (STF) está prestes a descriminalizar o consumo de drogas no Brasil.
Assim como ocorreu com o casamento homossexual, uma eventual aprovação do STF fará com que a questão das drogas seja imposta sobre a sociedade como o “natural” e a igreja precisará lidar com isso.
Não é por acaso que a maioria dos centros de tratamento de usuários de droga é mantido por igrejas. Segundo diferentes pesquisas, o uso da maconha é geralmente um primeiro passo, que conduz ao uso de substâncias cada vez mais fortes, como cocaína ou crack.

Fonte: GOSPELPRIME

CRISTIANISMO E DESOBEDIÊNCIA CIVIL


É difícil contrabalançar os conceitos de submissão às autoridades e de desobediência civil, já que, por definição, são termos antagônicos.
A Bíblia apresenta ordens estritas sobre o respeito dedicado às autoridades.
"Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas. Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se colocando contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos" (Rm 13.1,2).
Como é possível então, diante da clareza do texto de Paulo advogar que o cristão pratique desobediência civil?
Para tal precisamos entender o pressuposto fundamental para lidar com temas bíblicos que, aparentemente, pareçam contraditórios.
Em primeiro lugar, é preciso ter certeza de que a Bíblia é Inerrante. Para seguir a Cristo você precisa ter esta convicção. Compreender que cada ideia grafada no texto sagrado, do fragmento mais profundo ao mais aparentemente frugal, foi orientado e inspirado pelo Senhor. Entender que mesmo escrita por dezenas de autores, intervalados por mais de um milênio, a Bíblia compreende em si a vontade e o propósito de Deus.
Ao reconhecer a inerrância você automaticamente reconhece que não pode haver contradições nela. E que qualquer impressão que você tenha que sugira que a Palavra está desmentindo a si mesma é, na verdade, inépcia em interpretá-la, já que se Deus é perfeito e ela é Sua Palavra, por conseguinte, ela é perfeita.
Logo, não pode haver antagonismo entre respeitar as autoridades instituídas por Deus e praticar desobediência civil. As duas coisas precisar coexistir.
Do mesmo modo como há o texto inequívoco de Rm. 13 há também textos pétreos em que a desobediência civil é evocada.
Os apóstolos recebem a ordem de Cristo de ir por todo o mundo e pregar o evangelho a todos.
O Império Romano ordena que a pregação cesse.
Os apóstolos, fundamentados na ordenança do senhor, continuam pregando, sendo presos e posteriormente mortos por sua recusa em desistir das boas novas.
O Antigo Testamento também está repleto de exemplos: Elias, que é usado por Deus para se erguer contra Acabe e Jezabel ,é um dos casos mais célebres, entretanto, o mesmo pode ser atribuído à maioria dos profetas do AT, que eram denunciadores incólumes dos desmandos dos monarcas que faziam o que era mal perante o Senhor.
Toda autoridade deve ser respeitada até o limite em que obedecê-la não afronte os preceitos e da Palavra de Deus.
No que o governante ordena, que foge aos princípios bíblicos, o cristão, não só pode como deve, praticar desobediência civil.
Hoje em dia, a maior parte do trabalho missionário em áreas sob domínio islâmico ou comunista, se realiza de forma clandestina, por causa de proibições governamentais. Os missionários, para honra e glória do Senhor, estão praticando desobediência civil.
Muitos, se capturados, são executados. Serão galardoados de acordo com o martírio sofrido em nome de Cristo, e não repreendidos por terem desrespeitado leis humanas de ditadores.
Após o arrebatamento, quando o anticristo impor à força sua marca, a única oportunidade de salvação para aqueles que estiverem ainda sobre a Terra será a recusa tácita, a desobediência civil ao governo reinante, punível com a morte.
Respeite o governo em tudo aquilo que não afronta a Palavra de Deus.
No que exceder, lembre-se, o Reino ao qual você pertence é maior. Não é daqui.
Sua responsabilidade maior é com o Reino eterno, e não há obediência que suplante a devida a Ele, o Cordeiro.

Fonte: GOSPELPRIMER

FORTALEZA GREGA É ENCONTRADA EM JERUSALÉM


Após um século de buscas, arqueólogos disseram ter descoberto os resquícios de uma antiga fortaleza grega que já foi um centro de poder em Jerusalém e um bastião usado para conter uma rebelião judaica comemorada no livro bíblico (apócrifo) dos Macabeus.
Há tempos os pesquisadores debatem a localização da cidade de Acra, construída mais de dois mil anos atrás por Antíoco Epifânio, rei do império selêucida helênico. Muitos afirmam que ocupava o local onde hoje se encontra a Cidade Velha de Jerusalém, com vista para a Igreja do Santo Sepulcro ou junto à colina onde dois templos judeus estiveram no passado e que hoje abriga o complexo da mesquita de Al-Aqsa.
Mas os restos desenterrados pela Autoridade de Antiguidades de Israel e tornados públicos nesta terça-feira (3) estão do lado de fora dos muros da Cidade Velha e dão vista para um vale ao sul, uma área na qual, segundo os arqueólogos, a construção de Jerusalém se concentrou nos tempos do rei bíblico David.
Antíoco, que viveu entre 215 e 164 a.C., escolheu o local para Acra para poder controlar a cidade e monitorar a atividade no templo judeu, afirmou Doron Ben-Ami, que liderou a escavação.
Com um comprimento estimado em mais de 250 metros e uma largura de 60 metros, ela teria dominado o campo. Debaixo do que uma década atrás era um estacionamento pavimentado, a equipe de Ben-Ami escavou uma colina artificial composta por várias camadas de terra deixadas por sucessivas culturas.
Em uma área, eles descobriram pedras de uma seção de uma grande parede, a base de uma torre e um aterro em declive de fins defensivos que artefatos próximos, como moedas e alças de jarras de vinho, sugerem terem pertencido ao tempo de Antíoco.
Pedras de estilingue de chumbo e pontas de flecha de bronze do período também foram encontradas, talvez remanescentes de batalhas entre forças pró-Grécia e rebeldes judeus que tentavam tomar a fortaleza.
"Este é um exemplo raro de como rochas, moedas e terra podem se juntar em um episódio arqueológico único para abordar realidades históricas específicas da cidade de Jerusalém", afirmou Ben-Ami.
A localização de Acra foi mencionada vagamente em pelo menos dois textos antigos - Livro dos Macabeus, que trata da rebelião, e um relato escrito do historiador Flávio Josefo.


BRASIL - UMA NAÇÃO SOB JUÍZO



Nós estamos, claramente, passando por um tempo de juízo no Brasil. A derrocada da nossa economia, a violência crescente, as catástrofes naturais sem precedentes, as pragas manifestadas por epidemias e doenças que há pouco tempo nem se conhecia e tantas outras realidades que afetam tragicamente a vida dos brasileiros hoje, não são apenas uma infeliz coincidência. Deus está açoitando uma nação que não reconheceu o tempo da sua visitação e desprezou a graça que lhe tem sido oferecida.

Que o Espírito foi derramado sobre o Brasil, ninguém pode negar. Nas últimas décadas vimos muitas manifestações do seu agir, produzindo movimentos sobrenaturais e abrindo portas amplas à pregação do evangelho. Profetas e mais profetas se levantaram aqui e vieram de outras nações para soprar fôlego de vida sobre nossa nação. O que fizemos, porém, com tudo isso?

O Brasil dos quarenta milhões de evangélicos de hoje é mais podre e mais corrupto do que o de ontem, que tinha menos crentes. Estamos vendo as entranhas da nossa classe política e empresarial sendo expostas com sua vergonha pela Justiça, mas isso é só uma tênue amostra do que, de fato, é a ética e a moral do nosso povo. Sim, do nosso povo, pois a desonestidade indecente não é marca apenas dos políticos, mas de grande parte de nossa população, incluindo, pobres e ricos, cultos e indoutos, descrentes e... Evangélicos! Infelizmente, professar a fé em Jesus não denota mais o compromisso de andar como Ele andou.

Eu gostaria de dizer outra coisa, mas minha percepção profética não permite. Nossos próximos anos não serão fáceis. De uma forma geral, as coisas vão piorar. Não falo apenas de economia (pois para isso, não é necessário ser profeta), mas de tragédias que abalarão as estruturas da nossa nação. Guardem o que estou dizendo. Povos de outras línguas comerão o nosso pão e rirão do nosso luto. Falo em nome do Senhor!

Uma leitura de Jeremias 5 pode nos ajudar a enxergar o Brasil de hoje como Deus enxerga. Recebi esse texto de uma jovem, durante um tempo de oração, e entendi perfeitamente o recado de Deus. Sua vara fustigará os nossos lombos. Até quando? Até que sejamos quebrantados, como nação.

Historicamente, quando Deus envia juízo, Ele encontra um remanescente que o busque e que aplaque a sua ira. Que façamos parte disso! Permanecer fiéis não nos livrará completamente das dores da disciplina, mas nos dará a força que precisamos para resistir e a oportunidade para sermos testemunho e voz profética no meio do caos.

Temos que nos arrepender! O altar tem sido profanado nesta nação e a oferta do Senhor, desprezada. Se é verdade que milhões e milhões lotam os templos, é verdade também que uma grande parte aí está servindo a Mamon, cultivando sua velha ganância, buscando o brilho da prata, só que agora “em nome de Jesus”. Pior, isso inclui uma parte considerável da classe pastoral.

Temos que nos arrepender da feitiçaria, não somente daquela que é feita nos terreiros e encruzilhadas, mas da que é praticada nos altares evangélicos. Chega a ser absurda a supersticiosidade e o sincretismo maligno fomentados por uma legião enorme de falsos mestres e falsos profetas, que se multiplicam como ratos. A venda de objetos e rituais com supostos poderes miraculosos mistura o comércio com o engodo na Casa de Deus. Outro dia, assisti um vídeo em que pastores de uma das maiores denominações do Brasil desciam a uma mina de ouro para buscar a “água da prosperidade”, para ser distribuída (ou vendida) aos fiéis que, certamente, ávidos pelo apelo das riquezas mundanas, nem se dariam ao trabalho de julgar o desvio teológico e de perceber o ridículo a que seriam induzidos.

Uma liderança “cristã” que ilude seu povo com águas da prosperidade, rosas sagradas e lascas da cruz não é melhor que os pais de santo, que fazem o mesmo em seus terreiros. Na verdade, é pior... E que diferença há entre um esotérico que confia no seu patuá e um crente que, ao invés de colocar sua fé em Jesus, recebe um “amuleto gospel” do seu pastor e o pendura em casa, como fonte de proteção? Nenhuma!

Temos que nos arrepender da idolatria, não só da que se pratica em procissões e templos consagrados a entidades mortas, supostos “santos”, que têm boca, mas não podem falar. Há também idolatria às personalidades humanas nas igrejas protestantes, com líderes e artistas sendo alçados pelo povo à categoria de “semi-deuses”, acima do bem e do mal, muitos deles com um testemunho tão sujo que não mereceriam admiração nem nos antros do mundo.

Como Deus não visitaria com juízo uma nação que, tendo sido apresentada ao evangelho, segue expondo sua imoralidade a céu aberto, nos carnavais e marchas gays da vida? Nossos governos erotizam crianças em escolas públicas, com materiais pornográficos e nossas leis dizem “bem-vindo” ao homossexualismo e toda forma de perversão sexual. Mas será que esse espírito não está livre para atuar também nas casas das famílias brasileiras e em muitos espaços da própria igreja? Pornografia, adultério, pedofilia, prostituição e pederastia não mancham também os altares? O que dizer dos pastores e personalidades “gospel” que estão no segundo ou terceiro casamento, sem argumentos bíblicos que lhes desse tal direito; ou dos que usam o seu feitiço travestido de “unção” para seduzir ovelhas aos matadouros da imoralidade?

Não estou falando de uma nação ignorante. O evangelho foi apresentado ao Brasil. Muitos dos que afrontam a santidade de Deus, ou estão na igreja, ou passaram por ela e decidiram voltar ao chiqueiro do mundo. A maioria absoluta já, ao menos, ouviu a Palavra ou teve oportunidade de fazê-lo e não quis. Portanto, somos indesculpáveis.

Se Jesus proclamou juízo sobre a cidade onde viveu, dizendo: “Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno; porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres que em ti se fizeram, teria ela permanecido até ao dia de hoje”; se Ele chorou sobre Jerusalém, lamentando o fato de que seus filhos seriam entregues à espada, já que ela não reconheceu o tempo da sua visitação (conf. Lucas 19:41-44), porque seríamos nós poupados, tendo desdenhado tanto da Verdade, como nação?

Obviamente, no meio de tudo isso há um povo fiel, um remanescente que teme ao Senhor e respeita a sua Palavra. Como nos dias de Elias, enquanto Israel era fustigado com a seca e a fome, sete mil joelhos recusavam curvar-se diante de Baal; como no cativeiro babilônico Deus encontrou Daniel, Ananias, Mizael e Azarias, entre outros, para manter a honra do altar, há muitos crentes e igrejas hoje que, remando contra a maré, permanecem na Verdade. Que nos esforcemos para fazer parte desse remanescente, pois é dele que pode brotar de novo a misericórdia.

Os próximos anos não serão fáceis, fique você avisado disso. A vara de Deus sobre os lombos do Brasil já começou a arder e será pesada. Não é mero castigo, mas a disciplina de um Pai que quer essa nação de volta. Ele é justo em fazê-lo, não questione. Apenas disponha-se a ser um argumento que aplaque a sua ira, a permanecer como uma testemunha fiel no meio das trevas, a chamar pessoas para viverem o verdadeiro evangelho e a interceder, como legítimo sacerdote, para que a justiça e a genuína fé cristã possam, de fato, voltar a prosperar.

Não me entenda mal, eu lhe peço. Eu não sou um irresponsável, unindo-me a Satanás para acusar a igreja. Sou parte dela. Eu a amo! Sinto vergonha dos seus pecados, porque eles são meus também. Quero me unir ao Espírito e gemer por ela. Quero ser um argumento para que a esperança e a fé verdadeira, comprometida com a Palavra, não se apaguem de vez nesta nação. Ao contrário, que se multipliquem, até que possamos virar esse jogo e ver o Senhor recolhendo a vara da punição.

Por favor, junte-se a mim nesta busca! Os próximos anos não serão fáceis para nós, mas há um caminho: “Se o meu povo, que por mim se chama, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então Eu o ouvirei do céu, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (II Crônicas 7:14). No arrependimento e na fidelidade está a nossa esperança.

Pastor da Comunidade Cristã de Ribeirão Preto

SALVAÇÃO: FÉ OU OBRAS?



As Escrituras são claras quanto a isso:

"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas." (Efésios 2:8-10).

Muita gente acha que tem levado uma vida correta o suficiente para ir para o céu. Como suas vidas são caracterizadas por um certo grau de moralidade, elas presumem que Deus as aceita­rá. 

A Bíblia afirma o contrário. Segundo as Escrituras, ne­nhum de nós, por mais correto que seja, é justo aos olhos de Deus.

"Como está escrito: Não há justo, nem sequer um. Não há quem entenda; não há quem busque a Deus." (Romanos 3:10,11).

"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus." (Romanos 3:23).

"Porque o salário do pecado é a morte..." (Romanos 6:23).

A Bíblia ensina que cada um de nós é pecador. Existem no mundo, muitas pessoas de boa conduta, íntegras, que colabo­ram para o bem comum, mas a Bíblia diz que por melhor que uma pessoa seja, ela não é boa o bastante para satisfazer o padrão perfeito de Deus.

As Escrituras pregam que não é o homem que deve avaliar o próprio homem, mas sim Deus. Quando a criatura é avaliada pelo Criador, acha-se pesada na balança. O salmista disse:

"Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração; que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosa­mente." (Sl. 24:3,4).

O apóstolo Paulo escreveu:

"Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos que crêem." (Gálatas 3:22).

Nenhum de nós está em posição de agradar a Deus por nossa própria retidão. Precisamos da ajuda dele para fazermos parte de sua família e experimentarmos a vida eterna ao seu lado. Deus forneceu esse auxílio na pessoa de Jesus Cristo. 

Jesus veio à terra para que pudéssemos saber como Deus é e o que ele requer de nós. Quando os discípulos perguntaram a Cristo quais eram as obras que agradavam a Deus, ele deixou bem claro o que Deus queria da humanidade.

"Perguntaram-lhe, pois: Que havemos de fazer, para praticarmos as obras de Deus? Jesus lhes respondeu: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou." (João 6:28,29).

A Bíblia indica nitidamente que precisamos depositar nossa fé em Cristo como provisão de Deus para nossa salvação. A morte de Jesus na cruz foi o preço pago por nosso pecado. Precisamos aceitar aquele sacrifício pela fé.

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16).

A única maneira de agradarmos a Deus e entrarmos no céu é tendo fé em Cristo. Nossas boas obras apenas nunca serão suficientes.

Conclusão:

A Bíblia claramente ensina que somos justificados pela fé e não pelas obras (Rm 1:17): "Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça." (Rm 4:5). Também: "...não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou." (Tt 3:5). E: "Pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie." (Ef 2:8-9).


Fonte: Blog Desafio Cristão

ISAÍAS E O RELATIVISMO MORAL DE SUA ÉPOCA

"Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade, e fazem do amargo doce, e do doce, amargo!" (Isaías 5:20).

Isaías, um antigo profeta (mas não um "profeta antigo") que viveu muito à frente de seu tempo, já protestava no VII Século a.C. (portanto, há cerca de 2700 anos!) contra o relativismo moral presente em sua época. Isaías criticou severamente aqueles que invertiam os valores morais da sociedade de seu tempo e que, portanto, contribuíam na promoção de uma conduta confusa e desorientada por parte do público comum. Parece que ele estava descrevendo os nossos dias ao fazer tal protesto. Que sujeito visionário! Que precocidade profética! 

Hoje, vivemos em uma sociedade plural que está situada em uma emaranhada e complexa cadeia de pensamentos, ideologias, filosofias e religiões. Respeitar toda a forma de "diversidade" e de "pluralismo" é a palavra de ordem do momento. Essa é a agenda do "politicamente correto". Contudo, toda essa pluralidade social, cultural, lingüística, filosófica, ideológica, teológica etc experimentada por nós, pode nos induzir facilmente ao erro, fazendo-nos pensar, quer estejamos conscientes disso ou não, que não há uma fronteira nítida entre o certo e o errado, entre o honesto e o desonesto e entre o bem e o mal. Esse tipo de pensamento pode nos conduzir a um relativismo ideológico e a uma "política de boa vizinhança forçada" que pode favorecer o florescimento de pensamentos, tais como, o já desgastado e equivocado: "o que é verdade pra você pode não ser verdade pra mim". Ou seja, a verdade acaba sendo relativizada. Sendo assim, todo mundo está certo! E, Logo, se todos estão certos, então não podemos discordar da opinião dos outros sob o risco de sermos tachados de intolerantes, preconceituosos, fundamentalistas, além de recebermos tantos outros rótulos semelhantes a estes ou piores.

Em nossos dias, em nome do "respeito às idéias alheias" (mesmo que estas sejam absurdas!), somos forçados a não emitir a nossa própria opinião sobre um determinado assunto (mesmo que isso implique sacrificar a verdade!), já que cada um tem o direito de ter e expressar a "sua" verdade e, desse modo, somos incentivados a viver com "a síndrome dos três macaquinhos": não vimos nada, não ouvimos nada e também não falamos nada.

Hoje, vivemos numa verdadeira guerra ideológica, onde a sociedade criou novos vocábulos e eufemismos, na tentativa de redefinir e requalificar antigas práticas bastante conhecidas, tentando assim torná-las mais aceitáveis ou palatáveis diante da opinião pública. Hoje, as "prostitutas" se tornaram "garotas de programa" ou "profissionais do sexo", a "pornografia" virou "nudez artística", a "promiscuidade" se transformou em "amizade colorida" e o "homossexualismo" virou "homoafetividade", entre outros. Por outro lado, o "pecado" se transformou há muito tempo em "bobagem", em "coisa de gente atrasada", ou em "assunto de gente ignorante". Essa linguagem sutil, repleta de eufemismos e, portanto, recheada de "armadilhas verbais", foi implacavelmente combatida por Isaías. Ele disse: "Ai daqueles que pervertem os valores morais, atribuindo a uma coisa o seu sentido contrário ou não correspondente!".

Que Deus nos ajude a nos posicionarmos de forma crítica (sem nos tornarmos intolerantes, preconceituosos e desumanos, é claro!) diante de todas as informações que chegarem ao nosso conhecimento. Além disso, que Deus nos ajude, acima de tudo, a entendermos que há absolutos morais e éticos dos quais jamais conseguiremos fugir e os quais não devem ser relativizados em hipótese alguma. Por isso, a advertência feita pelo profeta Isaías em um passado distante tem ecoado ainda no tempo presente e é tão verdadeira e válida para os dias hoje tal como o fora nos séculos passados.