Aprendi a jogar xadrez com dez anos de idade, quando ainda morava em Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O xadrez não depende de sorte, mas de raciocínio e lógica. É um jogo de estratégia e tática que representa uma guerra entre dois reinos. Informações históricas a parte, o jogo de xadrez nos dá uma ideia de como o reino das trevas faz oposição ao Reino de Deus de forma estrategicamente organizada.
Xadrez |
O Pastor Humberto Solano Costa, da Igreja Assembléia de Deus em Boca Raton, Flórida, Estados Unidos da América, em uma de suas inspiradas pregações, declarou que, na verdade, o diabo usa o que está dentro da própria pessoa, ou seja, ele procura detectar que tipo de pecado habita de forma latente em nosso interior. Quando detecta, ele move as peças que considera importantes para vencer o "jogo". Como no xadrez, o diabo tenta adivinhar o que estamos pensando para, dessa forma, efetuar as jogadas que poderão resultar em nossa derrota. Quando ele descobre o que uma pessoa pensa e qual tipo de desejo alimenta, começa a planejar os seus movimentos. A Palavra de Deus nos diz que somos tentados pelos nossos próprios desejos, e todo pecado consumado começa justamente aí - no desejo: "Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria cobiça. Depois, havendo a cobiça concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte" (Tg 1.14, 15).
Se o pecado latente em uma pessoa é o dispositivo que leva Satanás a iniciar os movimentos das peças em seu "tabuleiro de xadrez", como, pois, essa pessoa pode impedir que o seu adversário vença? A Palavra de Deus nos responde: "...sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com Ele, para que o corpo do pecado fosse desfeito, a fim de não servirmos mais ao pecado. Pois quem está morto está justificado do pecado... Pois, quanto a ter morrido, de uma vez por todas morreu para o pecado, mas quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus. Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para obedecerdes às suas concupiscências; nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado como instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como redivivos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça" (Rm 6.6, 7, 10-12). Se morrermos para o pecado certamente não teremos cobiça e, assim, não seremos atraídos e engodados por ela. Neste caso, Satanás não terá o que fazer, pois as suas jogadas serão inúteis; e fugirá daqueles que resistirem a ele (Tg 4.7).
Caio Fábio "Vaidade da integridade..." |
Pastor Hafner
Chavannes - Suíça
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