Israel pressiona ONU para que Palestina receba status inferior ao de um estado
Diplomatas israelenses articulam ação junto a representantes europeus e dos EUA para boicotar pedido palestino junto às Organização das Nações Unidas
Benjamin Netanyahu |
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, negocia com americanos e europeus para que os palestinos obtenham nas Nações Unidas um status inferior ao de estado, informa nesta sexta-feira o diário israelense Ha'aretz.
Segundo o periódico, Netanyahu está fazendo o possível para derrubar a iniciativa impulsionada por Espanha e França, que pretendem que os países da União Europeia votem a favor de uma resolução da Assembleia Geral para conferir à Palestina a consideração de estado, mas não a de membro pleno. O status de membro tem de ser aprovado pelo Conselho de Segurança, onde seria vetado pelos Estados Unidos. "Se o status for inferior ao de estado, estou disposto a falar disso", teria dito Netanyahu.
O Ha'aretz conta que a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, apresentou em sua recente visita a Jerusalém uma nova proposta: que a Palestina obtenha na ONU um status maior que o da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), de mero observador, mas inferior ao de estado, um status inexistente e que seria preciso criar especialmente para a ocasião.
Obter o reconhecimento como estado é importante para os palestinos porque abriria as portas ao comparecimento a organismos internacionais, como o Tribunal Penal Internacional de Haia, onde poderiam denunciar as consequências da ocupação de seus territórios e as violações de direitos humanos cometidas contra sua população. Os palestinos também poderiam assinar tratados multilaterais e, segundo eles, melhorariam sua posição para negociador com Israel.
O vice-diretor geral do Ministério das Relações Exteriores israelense, Ran Koriel, e o vice-diretor geral para a Europa, Naor Gilman, convocaram os embaixadores em Tel Aviv de Espanha, França, Alemanha, Reino Unido e Itália em uma tentativa de convencê-los a deixarem de apoiar o status de estado para a Palestina.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, pronunciará um discurso no próximo dia 23 na sede da Assembleia Geral em Nova York para defender sua solicitação.
Segundo o periódico, Netanyahu está fazendo o possível para derrubar a iniciativa impulsionada por Espanha e França, que pretendem que os países da União Europeia votem a favor de uma resolução da Assembleia Geral para conferir à Palestina a consideração de estado, mas não a de membro pleno. O status de membro tem de ser aprovado pelo Conselho de Segurança, onde seria vetado pelos Estados Unidos. "Se o status for inferior ao de estado, estou disposto a falar disso", teria dito Netanyahu.
O Ha'aretz conta que a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, apresentou em sua recente visita a Jerusalém uma nova proposta: que a Palestina obtenha na ONU um status maior que o da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), de mero observador, mas inferior ao de estado, um status inexistente e que seria preciso criar especialmente para a ocasião.
Obter o reconhecimento como estado é importante para os palestinos porque abriria as portas ao comparecimento a organismos internacionais, como o Tribunal Penal Internacional de Haia, onde poderiam denunciar as consequências da ocupação de seus territórios e as violações de direitos humanos cometidas contra sua população. Os palestinos também poderiam assinar tratados multilaterais e, segundo eles, melhorariam sua posição para negociador com Israel.
O vice-diretor geral do Ministério das Relações Exteriores israelense, Ran Koriel, e o vice-diretor geral para a Europa, Naor Gilman, convocaram os embaixadores em Tel Aviv de Espanha, França, Alemanha, Reino Unido e Itália em uma tentativa de convencê-los a deixarem de apoiar o status de estado para a Palestina.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, pronunciará um discurso no próximo dia 23 na sede da Assembleia Geral em Nova York para defender sua solicitação.
(com Agência EFE)
Fonte: Veja (site consultado no dia 18/09/2011, às 11:00 h). Obs.: o texto da matéria e a imagem foram integralmente copiados do site da Revista Veja. Clique aqui para ver o link.
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