O ouro é conhecido desde a Antiguidade, sendo um dos primeiros metais trabalhados pelo Homem. Conhecido na Suméria, no Egito existem hieróglifos egípcios de 2600 a.C. que descrevem o metal, que é referido em várias passagens no Antigo Testamento.
Ele é considerado um dos metais mais preciosos, e o seu valor foi empregado como padrão para muitas moedas ao longo da história.
A moeda, ou dinheiro como hoje conhecemos, já passou por diversas transformações, seguindo a seguinte ordem:
- Escambo (trocas primitivas, especialmente da exploração da natureza, como trigo por exemplo).
- Mercadorias-moeda (mercadorias raras, como o sal da Roma Antiga e o dinheiro de bambu na China).
- Metalismo (metais preciosos, como cobre, bronze, ferro, prata e ouro).
- Moeda-Papel (certificados de depósito com lastro em metais preciosos).
- Papel-Moeda (certificados de depósito sem lastro metálico integral).
- Moeda Escritural (moeda escritural correspondente a débito e crédito ou invisível, sem existência física, como depósitos bancários).
Cada transformação acima foi necessária para evitar problemas do meio de troca anterior.
O Metalismo, por exemplo, teve um ótima aceitação, já que os metais preciosos possuem uma oferta mais limitada do que gado, por exemplo.
O ouro é raro, durável, fracionável e homogênio. Para a época, esses fatores o fizeram como escolha número 1 para ser instrumento de troca, denominação comum de valores e reserva de valores.
Após séculos servindo como a principal forma de troca, o Ouro foi gradativamente substituído pela moeda-papel e o papel-moeda devido à sua dificuldade de manuseio, transporte e custódia.
A facilidade de realizar pagamentos atualmente através do papel-moeda (notas de dinheiro), cartão de crédito e outras transações sem uso de um papel-moeda, é um fator que dificilmente alguém abrirá mão.
Entretanto, a livre impressão de dinheiro dos Bancos Centrais (com praticamente nenhum lastro em Ouro) possui consequências diretas como inflação e o aumento da dívida pública.
Portanto, diversas pessoas procuram investir em ouro para se proteger dessa falta de lastreamento, que aparece com clareza nas crises financeiras.
Fonte: HC Investimentos.
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