LIBERTAÇÃO PARA OS TOLOS


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Tolos. Se você conhece algum, vai entender perfeitamente a razão pela qual considero a persuasão lógica e racional uma péssima estratégia no diálogo com eles. O motivo é bem simples: o tolo é, por natureza, prisioneiro de si mesmo — tão prisioneiro que a sua voz é a única coisa que ele consegue escutar enquanto o outro fala. Por isso, não perca o seu tempo tentando explicar para um tolo o que você está dizendo. Não adianta. A capacidade de ouvir, esforçando-se para entender o outro, não é um hábito cultivado por ele. Salomão tinha razão quando disse que “o tolo não tem prazer no entendimento, mas sim em expor os seus pensamentos” (Pv 18.2).

DEUS E O FACEBOOK

Se Deus tivesse uma página no Facebook e se você lhe enviasse um pedido de amizade, será que Ele confirmaria a sua solicitação de amizade? ("Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando" > João 15:14). Será que Ele curtiria os seus pensamentos e o seu modo de viver? ("Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor" > Isaías 55:8). De qualquer modo, creio que ainda há tempo para "adicionarmos" a Deus como o nosso "amigo" real (e não, "virtual"), a fim de que Ele possa "compartilhar" conosco algo infinitamente mais importante do que fotos ou pensamentos, isto é, o Seu infinito amor pela humanidade e a Sua maravilhosa Salvação em Cristo.


  • Linha do Tempo: Existe desde a eternidade passada, até a eternidade presente e futura. (Salmo 90:2).
  • Registro de Atividades: Desde que criou o mundo, continua a mantê-lo, a governá-lo e a abençoá-lo com o Seu poder e com a Sua graça. (Salmo 89:11; 119:91)
  • Mora em: Todo o lugar ao mesmo tempo, pois é Onipresente (Jeremias 23:23-24) e também na vida daqueles que o amam e guardam a Sua Palavra. (João 14:23)
  • Livros: A Bíblia. (Hebreus 4:12)
  • Músicas: Os Salmos.
  • Atividade Recente: Continua a chamar os pecadores ao arrependimento, uma vez que não sente prazer na morte do ímpio. (Ezequiel 18:23) 
  • Compartilhou: O Seu amor por toda a humanidade, ao oferecer o Seu Único Filho, Jesus, na cruz, pelos nossos pecados. (João 3:16)
  • Está disponível para o Bate-Papo: A todo aquele que quiser se dirigir a Ele em oração agora mesmo. (Isaías 55:6)


"PASTOR" APRISIONA DEMÔNIOS EM GARRAFAS

Um pastor evangélico que se identifica como Waldecy Ferreira publicou no YouTube vídeos nos quais ele aparece expulsando demônios e, supostamente, os aprisionando em uma garrafa de refrigerante. Nos vídeos, gravados dentro de uma pequena igreja, o religioso afirma ter o poder para ordenar que os supostos demônios saiam da fiel e fiquem presos dentro da garrafa, antes de ele os mandarem de volta ao inferno.
A igreja onde as cenas foram filmadas não foi identificada no vídeo, que não mostra placas com o nome da denominação, que também não aparece na descrição do vídeo. Publicados a cerca de um ano, os vídeos do pastor Waldecy Ferreira ganharam força recentemente nas redes sociais.
Em um dos vídeos publicados por Ferreira, ele pede para os obreiros o filmarem expulsando demônios de uma fiel que aparece de costas falando com a voz grave e fazendo sons guturais. Quando o religioso conta até três, realizando o ritual de exorcismo, a mulher volta a conversar normalmente. Para comprovar que realmente tem o poder de dar ordem aos demônios, o pastor “devolve” os demônios para o corpo da mulher em um dos vídeos. A gravação não mostra se o religioso “expulsou” os demônios novamente.
No vídeo, o pastor ainda critica membros de outras denominações evangélicas, afirmando que eles estariam tentando “roubar” os fiéis de sua igreja. Ele afirma ainda que nenhum seminário ensina a fazer o que ele faz, e que uma “carteira de pastor” não concede este tipo de poder.
No blog Púlpito Cristão, o pastor Renato Vargens criticou a prática filmada pelo pastor Ferreira afirmando que “a capacidade de misturar o Evangelho de Cristo com crendices é absurda”, e lembrando de lendas e contos populares sobre demônios sendo presos em garrafas.
– Caro amigo, diante disto lhe pergunto: Que Cristianismo é esse? Que evangelho é esse? Que doutrinas são estas? Ora, esse não é e nunca foi o evangelho anunciado pelos apóstolos. Antes pelo contrário, este é o evangelho que alguns dos evangélicos fabricaram! Infelizmente, a Igreja deixou de ser a comunidade da palavra de Deus cuja fé se fundamenta nas Escrituras Sagradas, para ser a comunidade da pseudo-experiência, do dualismo, do misticismo e do maniqueísmo e da venda de indulgências – criticou Vargens.
Assista ao vídeo:

Fonte: Clique aqui.

E Disse Deus: "Haja Cruz". E Houve Cruz.


Esta breve reflexão tem o objetivo de nos mostrar, entre outras coisas, que foi o próprio Deus quem tomou a iniciativa no ato de redimir o ser humano de seus pecados. Esse fato é tão evidente que a Bíblia chega até mesmo a falar sobre o "Cordeiro [Jesus] que foi morto desde a fundação do mundo" (Ap 13.8). Isto é, antes que o homem existisse e, portanto, antes que pudesse praticar qualquer obra em seu favor (e até mesmo contra si próprio), Deus já havia planejado a cruz.

Aliás, é curioso observar como a cruz projeta a sua "sombra" sobre toda a Bíblia, até culminar na morte de Jesus Cristo no madeiro. Com isso, Deus estava mostrando ao homem, ao longo do tempo, de que forma Ele haveria de salvar o ser humano, ou seja, através da crucificação de Seu Filho. Dito de outra maneira, a cruz foi o jeito que Deus encontrou para poder declarar o Seu eterno amor para com toda a humanidade pecadora. O "haja cruz" pode ser notado em várias passagens do Antigo Testamento, nas quais a cruz já estava sendo prevista no pensamento de Deus.

Em Êxodo 12, no capítulo que trata sobre a instituição da Páscoa, o texto bíblico fala sobre o "cordeiro sem mácula" (v.5) que deveria ser sacrificado "à tarde" (v.6) e cujo "sangue" (v.7) deveria ser colocado nos umbrais das portas a fim de "proteger" (v.13) aqueles que estivessem dentro daquelas casas. Estes acontecimentos prefiguraram de forma admirável a morte do Cordeiro de Deus, Jesus, no Gólgota, pelos nossos pecados.

Em Êxodo (entre os capítulos 25-40), no corpo da narrativa que descreve toda a mobília que compunha o tabernáculo, vemos que a posição em que cada móvel se encontrava lembrava o contorno da cruz (basta traçar uma linha vertical imaginária, de baixo para cima, cujo "traçado" é formado pelo Altar do Holocausto, a Pia de Bronze, o Altar do Incenso e a Arca da Aliança. Tendo feito isso, imagine agora essa linha vertical sendo cruzada na horizontal por outra linha imaginária formada pelo Candelabro à esquerda e a Mesa dos Pães da Proposição à direita). Essa figura lembra os contornos geométricos da cruz!

Em Levítico, os sacrifícios expiatórios de animais também apontavam, em caráter temporário e rudimentar, para o perfeito sacrifício que seria realizado séculos depois, ou seja, o sacrifício de Cristo no Calvário.

Já em Números, vemos o relato sobre a serpente de metal que é hasteada por Moisés no deserto (Nm 21.4-9). O contexto da passagem nos fala sobre os israelitas murmuradores que foram picados por serpentes, muitos dos quais morreram. Acontece, porém, que todos aqueles que eram picados por estas serpentes venenosas e olhavam para essa serpente de metal, ficavam curados. Depois de passados mais de mil anos, o próprio Jesus, comentando esse evento, declarou o seguinte: "E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3.14,15). Em outras palavras, Jesus comparou o hasteamento da serpente de metal no deserto com o seu próprio hasteamento na cruz!

Indo mais adiante, mais exatamente no livro dos Salmos, vemos Davi falar profeticamente sobre a crucificação de Jesus, ao dizer: "transpassaram-me as mãos e os pés" (Sl 22.16b). Detalhe: tais palavras foram ditas cerca de mil anos antes de Jesus ser conduzido à cruz!

Entrando nos livros proféticos, vemos os contornos da cruz serem fortemente delineados de forma magnífica no belíssimo texto messiânico de Isaías 52.13-53.12. E esse texto que fala, por exemplo, sobre o "cordeiro que foi levado ao matadouro" e que "não abriu a sua boca" (53.7) faz a ponte perfeita para a crucificação de Jesus tal como aparece narrada no Novo Testamento.

Nas páginas do Antigo Testamento a cruz existe na intenção salvífica e redentora de Deus. É algo que ainda não foi concretizado e, por isso, é apenas o "Haja Cruz". Porém, no Novo Testamento, o cumprimento desta intenção divina se realiza e, portanto, o resultado é: "E Houve Cruz". Conseqüentemente, houve também salvação! No Novo Testamento, o Verbo se fez carne para que, além de outros motivos, Deus pudesse principalmente se tornar "crucificável". Isso me faz pensar no maravilhoso texto de Hebreus 10.5: "Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo me preparaste". Deus preparou um corpo físico para o Seu Filho, Jesus, para que este pudesse morrer na cruz pelos nossos pecados!

Nisso tudo podemos perceber como os valores de Deus são tão diferentes daquilo que os homens valorizam! Os homens, de forma individualista e materialista, dizem: "haja prosperidade", "haja prazer", "haja conforto", "haja poder", "haja diversão". Contudo, Deus, de forma altruísta, diz: "haja amor", "haja perdão", "haja reconciliação", "haja encarnação", "haja salvação" e, portanto, "Haja Cruz!". E Houve Cruz! E porque houve cruz, então hoje "temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo" (Rm 5.1).

Ora, Àquele que nos reconciliou consigo mesmo por meio da cruz de Seu Filho, sejam o louvor, a glória e a honra para todo o sempre!


REFLEXÕES SOBRE O TRABALHO


Segundo a Bíblia, o trabalho é uma criação divina. Aliás, é bom lembrar que o trabalho surge na Bíblia 'antes' da queda do homem no pecado (cf. Gênesis 2:15) e, segundo o Novo Testamento, "os trabalhos" (em grego, "tà érga") dos cristãos os acompanham, mesmo depois de sua morte (Apocalipse 14:13). Sendo assim, o trabalho é uma bênção, e não uma maldição, como muitos infelizmente costumam enxergá-lo. A palavra "trabalho", na Bíblia, vem do hebraico ma'aseh, "obra, ação, trabalho", a qual é oriunda da raiz verbal 'ayin-sin-hê, "fazer, criar" e do grego érgon, cujo significado é semelhante. Contudo, a visão negativa que muitos têm sobre o trabalho se deve, principalmente, à forma como este passou a ser visto no Ocidente. A palavra "trabalho", no Ocidente, é derivada do latim tripalium (tri, "três" + palus, "pau"), que era o nome dado a um instrumento de tortura romano formado por "três paus" entrecruzados, os quais eram colocados no pescoço dos escravos a fim de torturá-los. Sendo assim, no Ocidente a ideia de trabalho adquiriu conotações essencialmente ruins e negativas, uma vez que ficou associada à escravidão. Porém, a perspectiva bíblica sobre o trabalho é essencialmente positiva. Jó, por exemplo, disse que "o homem nasce para o trabalho" (Jó 5:7). E o próprio Jesus declarou: "Meu Pai [Deus] trabalha até agora, e eu trabalho também" (João 5: 17). Diante disso, só posso concluir com as palavras de Paulo: "Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor" (1 Coríntios 15:58).