SEM A PALAVRA DE DEUS A ALMA SECA

Sem a Palavra de Deus a alma seca
A Bíblia é o alimento espiritual do cristão. Sem ela a alma seca e se mistura com o mundo. 

Aos nossos líderes cabe pregá-la e sofrer todo tipo de contrariedade mundana em nome do ministério que receberam. Paulo ordenou a Timóteo: “pregue a palavra” (2 Tm 4:2). 

Timóteo era um jovem líder diante de todos os problemas e dilemas que a igreja possui. A recomendação do apóstolo carregava implícito o entendimento de que a Palavra de Deus é “proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça” (2 Tm. 3:16). Com o objetivo de que, por meio dela, o homem de Deus (a Igreja) seja preparado para toda boa obra (v. 17).

A Bíblia sustenta aquilo que devemos acreditar e rejeitar. Nossos antigos pais diziam que ela é a “nossa regra de fé e prática”. Ou seja, nela estão contidos os princípios que sustentam nossa confiança em Deus e baseados neles devemos viver nesse mundo.

Sem ela somos como um muro prestes a cair. Falta-nos o alicerce seguro. É por esse motivo que a carne e o mundo tem imperado na vida de muitos. 

Timóteo foi orientado por Paulo acerca do fim dos tempos e a rejeição das Escrituras: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo coceira nos ouvidos, cercar-se-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças” (2 Tm 4:3). 

A negligência do ensino bíblico estava por vir. O apóstolo sabia que o dia chegaria no qual a Bíblia não teria autoridade. Ela deixaria de ser autoridade final. 

Temos vivido esse tempo. Muitos cristãos estão colocando os princípios bíblicos em segundo plano. 

A vida de quem a tem como autoridade é conhecida pelas escolhas e atitudes. Peçamos a Deus mais homens e mulheres que busquem de forma comprometida a purificação pela Palavra no poder do Espírito Santo.

Paulo ainda diz que quando o tempo chegasse a sã doutrina, ou a verdade, seria trocada por ensinos que satisfariam os desejos humanos em detrimento da vontade de Deus. Um novo ensino descartaria as Escrituras.

Dedique-se mais ao exame da Bíblia. Ela é a autoridade de Deus sobre sua vida. É nela que alimentamos a alma e nos preparamos para viver num mundo perverso e corrompido. Sem sua luz estamos perdidos.

Ame as Escrituras Sagradas, doe o que doer. Aquilo que o diabo tem levantado para te fazer cessar de meditar na vontade de Deus serve apenas para enrijecer o conhecimento do Senhor em teu coração. 

Portanto, não desistamos, preguemos a Palavra!


Fonte: Blog Crítica Sagrada.

Ator mata mulher e posta foto do cadáver no Facebook


Um ator americano matou a esposa nesta quinta-feira em Miami e revelou o crime no Facebook, onde postou fotos do corpo da mulher ensanguentado. As informações são da agência AFP.

De acordo com a AFP, Derek Medina, 31 anos, se entregou há algumas horas à polícia para confessar o crime e está sob custódia para interrogatório. A vítima é Jennifer Alfonso, 26 anos, que foi morta com um tiro.

O crime ocorreu às 11h30 local de quinta-feira e meia hora depois a página do Facebook de Medina já exibia a foto da mulher morta com a mensagem: "RIP Jennifer Alfonso" (Descanse em Paz Jennifer Alfonso).

"Vou para a prisão ou ser condenado à morte por assassinar minha esposa, gosto de vocês, amigos, vou sentir saudades. Se cuidem, pessoal do Facebook, vocês vão me ver nas manchetes", escreveu Medina. "Minha esposa estava me surrando e não ia tolerar mais isto. Então fiz o que fiz. Espero que me entendam".

Segundo a polícia, após Medina se entregar os agentes seguiram para o local do crime, onde encontraram o corpo e uma menina de dez anos identificada como filha do casal.

Clique aqui para ler na fonte.

Nota: A que ponto uma pessoa sem Deus chega. Satanás tem como função matar, roubar e destruir. Todavia, o homem tem liberdade de escolha, e quando escolhe não servir a Deus, negando o senhorio e a soberania do Senhor Jesus, fica extremamente vulnerável aos ataques do diabo e seus demônios, colocando a sua vida e a de sua família na área de risco. 

SANSÃO, HERÓI OU BANDIDO?


RESUMO: Este artigo apresenta a figura de um homem entre um dos mais importantes do mundo bíblico. Sua história é marcada por paixões, lutas e traições. Muitas vezes incompreendido por boa parte dos cristãos e teólogos, Sansão tem sido constantemente demonstrado por estes estudiosos como alguém que estava diuturnamente em pecado. O objetivo deste estudo é dar o devido valor a este grande nome do mundo bíblico, que o autor do livro aos Hebreus narra com um dos que venceu exércitos e agradou a Deus. A fé encontrada em Sansão chega a ser uma relíquia em comparação ao mundo atual, onde ela passou a ser uma raridade. A fé está para Sansão como riacho está para rio. Fé que venceu não apenas um exército de mil homens, como fez fender uma rocha e sair água viva: “Então o Senhor abriu a cavidade que estava em Leí, e dela saiu água” (Juizes 15.19). Renovando suas forças para as próximas lutas.

A fé de Sansão nos faz lembrar a declaração de Jesus, de que “o Filho do homem” havia de voltar (Mt 25.31-33). Todavia, Ele suscitou a seguinte pergunta: “Quando o Filho do Homem voltar encontrará fé sobre a terra?”. A pergunta de Cristo é crucial, pois a fé, que fez de Sansão um homem que alcançou um bom testemunho perante Deus, será a mesma que faltará quando da Sua volta. Sendo assim, enquanto Sansão esbanjava fé, Cristo por sua vez mostrara-se preocupado quanto ao futuro. E sua pergunta para os dias atuais poderia ser assim reformulada: – Quando o Filho do Homem voltar encontrará alguém na terra, que tenha a mesma fé que Sansão teve?

Palavras chave: Teologia, Teologia Histórica, Estudos Bíblicos.

Apresentação

Sansão é sem dúvida um dos personagens mais marcantes, para não dizer intrigante da Bíblia. É um dos mais conhecidos Juizes de Israel. Julgou Israel por vinte anos. Seus feitos foram espetaculares. Era Nazireu, ou seja, separado para o serviço de Deus. Tinha algo incomum que era sua força extradionária, que segundo as Escrituras, provinha de Deus. Suas histórias estão escritas na Bíblia no livro dos Juizes do capítulo 13 ao 16. Seus feitos são relembrados no Novo Testamento (Hebreus 11.32). O autor da carta aos Hebreus o coloca no patamar dos grandes heróis da história bíblica, junto com: Enoque, Noé, Abraão, Jacó, José, Moisés, Davi e Samuel. Segundo a bíblia, Sansão por meio da fé venceu exércitos e praticou a justiça.

O fato é que toda vez que examinamos a história de Sansão somos tendenciosos em não olhamos para Hebreus 13.32. E quando não fazemos isso, somos levados por uma leitura totalmente equivocada. Por uma estrada que não é a mesma que foi percorrida por ele. Sendo assim, o objetivo deste artigo é justamente colocar o herói Sansão nos mais altos degraus da história, visto ser este o seu lugar.

Contexto Histórico

A Bíblia narra em Juizes 13.1, que o povo de Israel havia desviado o seu olhar de Deus, acarretando, com isso, a servidão por parte dos filisteus por cerca de 40 anos. Como Deus havia tirado o povo de Israel com sua mão forte da terra do Egito, não havia lógica alguma, este mesmo povo, tornar-se escravo de outra nação. Sendo assim, Deus através do seu grande poder e amor para com o povo de Israel, e principalmente por suas promessas feitas no passado aos profetas, resolve levantar um libertador.

As Escrituras relatam em Juizes 13.5 que Sansão não libertaria o povo totalmente, mas iniciaria a libertação “…porquanto o menino será nazireu de Deus desde o ventre, e ele começará a livrar a Israel da mão dos filisteus”. Com isso, caberia a Sansão dar início ao grande projeto de Deus, que era novamente resgatar o seu povo do domínio inimigo.

Sansão é introduzido na história

A Bíblia narra em Juízes 13.25 que o “Espírito do Senhor começou a incitá-lo de quando em quando para o campo de Maané-Dã, entre Zorá e Estaol”. Ou seja, a Bíblia relata que o Espírito de Deus começou a agir na vida de Sansão, com o propósito de guerrear contra os filisteus para libertação do seu povo. Israel estava acomodado, acostumado com a escravidão. Prova disso está em Juizes 15.11: “Então, três mil homens de Judá desceram até a cova da rocha de Etã e disseram a Sansão: não sabias tu que os filisteus dominam sobre nós?”. Nota-se claramente através dos textos que Israel estava pacificamente acostumado com o jugo do inimigo; de maneira alguma estavam dispostos a mudarem este quadro. Acontece que Deus não tirou Israel do Egito para tornar-lhe escravos de outra nação. Mesmo que houvesse merecimento de tal estado, não era este o destino que Deus tinha traçado para o seu povo.

Ao relatar que o Espírito do Senhor começou a impelir a escritura esta nos mostrando que Deus estava capacitando Sansão para sua grande obra. Ficando entendido que os feitos de Sansão são obra do Espírito de Deus agindo em sua vida.

Sansão versus os grandes homens da bíblia

Sansão não é diferente dos outros personagens tido como os grandes homens da história bíblica. A sua ação não é diferente dos juízes, reis e profetas. Todos seus atos, eram atos impulsionados e autorizados por Deus. A questão é que muitas vezes ao lermos a sua história, fazemos sob a nossa ótica e esquecemos que a sua vida é produto de um contexto histórico, no qual o Deus verdadeiro era Aquele que vencia a guerra. Em Hebreus11.34 é relatado que os homens de fé puseram em fuga os exércitos dos estranhos. O mesmo fizeram os filisteus quanto ao aprisionamento de Sansão, ao atribuir aquela vitória ao deus Dagon . Juizes 16.23: “Então, os príncipes dos filisteus se ajuntaram para oferecerem um grande sacrifício ao seu deus Dagon e para se alegrarem e diziam: nosso deus nos entregou nas mãos a Sansão, nosso inimigo”.

Sansão foi Criado para Matar

Deus não criou Sansão para ser um homem de paz, pelo contrário, Deus o criou para ser uma máquina mortífera – ou você acha que um homem que vence mil homens é o quê? Se Deus quizesse que Sansão fosse um homem de paz, acostumado com aquela submissão, jamais o teria criado com toda aquela força. Mas o leitor pode questionar, porque Deus queria a guerra? Deus queria a guerra para libertar seu povo. Sendo assim, Sansão nasceu para ser o grande braço forte de Deus. Todos os seus atos dos capítulos 14 e 15 de Juízes foram influênciado pelo poder de Deus em sua vida, ou seja, Deus estava com ele.

No capítulo 14, a Bíblia narra que Sansão procura uma moça filistéia para se casar. Tal escolha não agradara seus pais. Mas pela leitura do texto, não há demonstração que tal atitude fosse proibida. Como os pais de Sansão eram pessoas simples, talvez eles não fossem habituados com a lei. Prova disso foi a precupação que Manoá, pai de Sansão, teve quanto ao anuncio especial do nascimento do seu filho: “Então, Manoá orou ao Senhor e disse: Ah! Senhor meu, rogo-te que o homem de Deus, que enviaste, ainda venha para nós outra vez e nos ensine que devemos fazer ao menino que há de nascer” (Juízes 13.8). Percebe-se que Manoá e a esposa não sabia como teriam que criar seu filho, mesmo que o anjo já houvesse dito anteriormente em Juízes 13.4,5: “Agora, pois, guarda-te de beber vinho, ou bebida forte, ou comer coisa imunda. Porque eis que tu conceberás e terás um filho sobre cuja cabeça não passará navalha; porquanto o menino será nazireu de Deus desde o ventre e ele começará a livrar a Israel da mão dos filisteus”. Estas mesmas palavras são ditas pela segunda vez em Juizes 13.12. Manoá insiste em saber como será o modo de viver e a ocupação do menino. “E disse o Anjo do Senhor a Manoá: De tudo quanto eu disse à mulher se guardará ela. De tudo quanto procede da vide não comerá, nem vinho, nem bebida forte beberá, nem coisa imunda comerá; tudo quando lhe tenho ordenado guardará”. Tudo indica que a vida de Sansão tenha sido moldada segundo as palavras do anjo. Isto explica o comportamento de Sansão em Juízes 14. É interessante que seus pais não condenam por tal escolha, mas também não aprovam. Mas em nenhum momento eles fazem uso de uma lei que pudesse proibir tal atitude. O autor ao narrar sobre a advertência que os pais fizeram ao filho sobre tal casamento com um moça filistéia, nos leva a afirmativa que tal escolha provinha de Deus. “Mas seu pai e sua mãe não sabiam que isto vinha do Senhor; pois buscava ocasião contra os filisteu, porquanto, naquele tempo, os filisteus dominavam sobre Israel.” (Juízes 14.4). Mas se o casamento com pessoas de outras nações era proibido, como somos levados a pensar, como explicar tal versículo? O teológo Vincent Chong no livro “Sansão e Fé” , página 17 nos faz o seguinte esclarecimento: “Deus tinha construído em Sansão uma arma destrutiva contra inimigo de Israel, e essa foi a sua maneira de desdobrá-la. O desejo de Sansão para se casar com uma mulher filistéia veio de Deus. Ele estava decidindo soberanamente não somente o propósito da vida de Sansão, mas também como ele realizaria esse propósito. Escolher uma mulher filistéia para ser sua esposa, levaria a uma ocasião ou oportunidade paras confrontar o filisteus. O casamento criou uma oportunidade e uma razão para Sansão lutar contra os inimigos de Israel. Todavia, visto que era contra a vontade preceptiva de Deus se casar com uma incrédula, foi um pecado para Sansão o casar-se com uma mulher filistéia. Deus era soberano sobre Sansão, e podia fazer com que ele realizasse justiça ou impiedade, de acordo com sua própria vontade divina.”

Todavia este comentário de Vincent Cheung faz com que Deus aja contrário a sua lei para atingir seus objetivos. E atribui ao homem (Sansão), o pecado desta escolha, que não foi feito por ele (Sansão) e sim por Deus. Tiago 1.13 nos diz “Ninguém, sendo tentado, diga: de Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte“. Sendo assim, o argumento de Vincent Cheung não poder ser considerado em razão de que Deus jamais induz alguém ao pecado. Visto que tal atitude é contrária a natureza do próprio Deus. Mas se Deus não induz ninguém ao pecado como Tiago diz; como explicar o fato de Sansão tomar uma moça filistéia para casar-se com o consentimento de Deus? No artigo “Sansão de Nazireu a cego”, publicado por Paulo Augusto Muniz Malafaia, o autor nos oferece uma informação valorosa. Segundo ele, tal casamento não era proibido pela lei de Moisés, pois os filisteus não faziam parte das 7 nações cananéias, condenadas à destruição (Êxodo 34.11-16; Dt. 7.1-4 ): “Quando o Senhor, teu Deus, te tiver introduzido na terra, a qual passas a possuir, e tiver lançado fora muitas nações de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e o amorreus, e o cananeus, e o ferezeus, e o heveus, e os jebuseus, sete nações mais numerosas as destruirás; não farás com elas concerto, nem terás piedades delas; nem te aparentarás com elas; não darás tuas filhas a seus filhos e não tomarás suas filhas para teus filhos; pois elas fariam desviar teus filhos de mim, para servirem a outros deuses; e a ira dos Senhor se acenderia contra vós e depressa vos consumiria”. O mesmo ponto de vista é compartilhado pelo escritor R. David Jones em seu artigo intitulado “Sansão”: “Ele apenas viu e logo se enamorou de uma das filhas dos filisteus, e quis casar-se com ela. Seus pais não aprovaram, porque os filisteus eram inimigos dos israelitas; no entanto, não seria desobediência à lei de Deus, porquanto os filisteus não eram uma das sete nações condenadas ao extermínio (Êxodo 34.11-16; Deuteronômio 7.1-4)”.

A partir deste ponto de vista fica mais fácil compreender a narrativa de Juízes 14. A escolha de Sansão poderia não ser uma das melhores escolhas. Seus pais consentiram, mas não aprovaram. O fato é que, não era uma escolha proibitiva. O máximo que se possa dizer é que tal escolha não foi tão sábia. Lógico, que nosso olhar é de algo que já aconteceu a milhares de anos atrás, ou seja, sabemos o final da história. Mas poderia ser diferente. Sansão poderia ter casado com uma moça filistéia e ter sido feliz para sempre. Mas, o que importa é que neste caso específico não houve nenhum tipo de desobediência por parte de Sansão. Ele não violou qualquer tipo de lei. Isto fica claro em Juízes 14.4: “Mas seu pai e sua mãe não sabiam que isto vinha do Senhor, porquanto, naquele tempo, os filisteus dominavam sobre Israel”. Se houvesse qualquer tipo de proibição, Deus jamais compartilharia com tal atitude.

No Versículo 8 do capítulo 14 a Bíblia narra que Sansão toma em suas mãos um favo de mel, comeu e deu aos seus pais. “E tomou-o nas suas mãos e foi-se andando e comendo dele: e comeram, porém não lhes deu a saber que tomara o mel do corpo do leão” (Juízes 14.9). Muitos pastores e estudiosos têm discutido sobre esta atitude de Sansão, visto ser ele nazireu. “E descobriu-lhe todo o seu coração e disse-lhe: Nunca subiu navalha à minha cabeça, porque sou nazireu de Deus...” (Juízes 16.17). E segundo Números 6.6 o narizeu não poderia jamais aproximar de um cadáver, quanto menos tocá-lo. Se tal fato acontecesse teria que no dia da purificação, rapar a cabeça. Mas, como se explica que Sansão tocou em cadáveres e não deixou de ser nazireu? O Dr. Paulo de Aragão Lins em seu artigo “A Bíblia não diz que Sansão era um verdadeiro nazireu”, diz que Sansão só obedecia a parte referente ao cabelo, pois a Bíblia diz que ele participava de banquetes, andava com concubinas, e aproximava-se de cadáveres. Fato que é comprovado em Juízes 16.17: “Nunca subiu navalha à minha cabeça, porque sou nazireu de Deus.” Portanto, fica evidente que havia diferenças nas exigências para os que optavam por serem nazireus (Nm 6.1) e para os que eram nazireus por toda a vida. Sansão não fez voto para ser nazireu. Ele foi designado por Deus para ser nazireu enquanto vivesse. Portanto, a restrição de tocar num cadáver não se aplicava no caso dele. Sendo que, o que vale é a restrição imposta pelo anjo aos seus pais em Juízes 13.4: “Agora guarda-te, não bebas vinho nem bebida forte, nem comas coisa imunda. Porque conceberás e darás à luz um filho, sobre a cabeça dele não passará navalha…”.

Andando com Deus

Aquilo que costumeiramente dizem de Sansão: libertino, mulherengo, brigão, amante dos prazeres carnais, são totalmente equivocadas. Visto que o Apóstolo Paulo em Romanos nos traz as seguintes palavras: “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos Deus” (Rm 8.14). Segundo as palavras do Apóstolo o homem que é guiado pelo Espírito de Deus, como Sansão foi, é filho de Deus. Neste sentido, Sansão não era um libertino como muitos querem fazer crer, se assim fosse ele jamais poderia estar desfrutando das bênçãos de Deus. Juízes 14.6: “Então, o Espírito do Senhor se apossou dele tão possantemente, que o fendeu de alto a baixo, como quem fende um cabrito, sem ter nada em suas mãos:” Juízes 14.19: “Então, o Espírito do Senhor tão possantemente se apossou dele, que desceu aos asquelonitas, e matou deles trintas homens”. Juízes 15: “E, vindo ele a Leí, os filisteus lhe saíram ao encontro, jubilando; porém o Espírito do Senhor possantemente se apossou dele, e as cordas que ele tinha nos braços se tornaram como fios de linho que estão queimados, e as suas amarraduras se desfizeram das suas mãos.” Todas estas passagem mostram a intimidade de Sansão com Deus, ele era amigo de Deus, estava cumprindo o seu propósito. O Apóstolo João descrevendo as palavras de Nicodemos em João 3.1,2  nos afirma o seguinte: “E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos Judeus. Este foi ter de noite com Jesus e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele”. Veja que, Nicodemos reconhece Jesus como ungido de Deus através dos seus feitos. Segundo Nicodemos era impossível Jesus fazer tudo o que fazia se Deus não estivesse com Ele. O mesmo pode ser aplicado a Sansão, pois ninguém pode vencer mil homens em uma luta, sem ter Deus ao seu lado.

Decadência

“E julgou a Israel, nos dias dos filisteus, vinte anos” (Juizes 15.20). A partir da grande vitória que Sansão teve em Ramate-Leí ferindo mil homens, começa o seu governo enquanto Juiz em Israel. O povo reconhece nele um homem provindo de Deus. A partir deste feito extraordinário, Sansão vai liderar o seu povo por 20 anos. Tudo o que aconteceu até aquele momento, serviu como um aprendizado. Deus estava ensinando Sansão, mostrando, que mesmo não sendo proibido se unir com os filisteus, seja em forma de casamento ou qualquer outro tipo de aliança, mesmo assim, sempre terminaria em traição. Deus queria mostrar que qualquer tipo de aproximação com os filisteus terminaria em tragédia.

“E foi-se Sansão a Gaza, e viu ali uma mulher prostituta, e entrou com ela” (Juízes 16.1). Percebe-se que a partir deste momento, o narrador não menciona mais a presença de Deus na vida Sansão. Ou seja, ele estava por conta própria. Deus havia mostrado a ele o que acontencia quando da união com os filisteu, mas mesmo assim, parece que o tempo fez Sansão esquecer-se de tudo que havia acontecido. No versiculo 3, Sansão arranca as portas da cidade. “Porém Sansão deitou-se até à meia-noite, e à meia-noite levantou, e travou das portas da entrada da cidade com ambas as umbreiras, e juntamente com tranca as tomou, pondo-as sobre os ombros; e levou-as para cima, até aos cume do monte que está defronte de Hebrom”. Pergunto ao caro leitor, onde está o Espírito do Senhor, narrado nos versículos anteriores? Simplesmente não existe mais e você também não encontrará nos próximos versículos seguintes. O que aconteceu que levou Deus a abandonar Sansão? Acontece que Israel vivia sob o julgo dos filisteus e estava acomodado com esta situação. Deus havia levantado Sansão justamente para mudar este quadro. Tudo que ele fez foi com o consentimento de Deus, para que com isso, ele pudesse sentir na pele o que aconteceria se ele se unisse àquele povo. A sua vitória não foi a vitória dele, mas sim do próprio Deus que lutava por ele. Acontece que as decisões que Sansão tomara a partir do capitulo 16 não provinha de Deus, quanto menos era o seu proprósito. Mas podemos perguntar: se o Espírito de Deus não estava mais com Sansão, como foi que ele arrancou os portões da cidade de Gaza? Diria que foi apenas uma questão técnica. O pacto que simbolizava o cabelo ainda não havia sido quebrado, por isso, ele ainda possuía a sua força. Acontece que mesmo com toda força que alguém possa ter, sem a unção do Espírito de Deus agindo na vida dessa pessoa, tal força não tem nenhum significado. Contudo, mesmo com a força incalculável que Sansão pudesse ter, mesmo assim, humanamente falando, seria impossível ele vencer mil homens. Não há dúvida que sua vitória provinha do Espírito de Deus que possantemente se apossava dele e não na sua força proprimente dita. Sendo assim, não há dúvida que a partir do momento que ele escolhe uma prostituta e em seguida Dalila, ambas escolhas não fazim parte dos planos de Deus. Sansão a partir daquele momento estava totalmente desprotegido da graça de Deus, e a única coisa que ele possuía era sua força, ou seja, nada.

Os propósitos de Deus

Não basta ter uma força sobrenatural para vencer uma guerra. Sansão tinha força para vencer mil homens. Mas mesmo assim, isto não significava garantia de vitória. A certeza da vitória estava no poder de Deus que operava em sua vida. Nos capítulos 13 ao 15, Deus tinha um propósito para com Sansão, seus atos não só foram aprovados por Deus, como provinha de Deus: “Mas seu pai e sua mãe não sabiam que isto vinha do Senhor, que buscava ocasião contro os filisteus; pois naquele tempo os filisteus dominavam sobre israel” (Juízes 14.4). Acontece que a partir do capítulo 16, o autor começa narrando que Sansão passou uma noite com uma prostituta e no versículo 4, simplesmente Sansão se encanta com Dalila. Em ambos os casos, não havia nenhum tipo de proibição ou pecado que possa ser atribuido a ele. Mas mesmo assim, há claramente uma rejeição por parte Deus. O autor deixa isto bem claro em omitir em todo o capitulo 16 a interferência do Espírito do Senhor nos atos de Sansão. Mas se Sansão não estava em pecado, como se explica o fato de Deus não estar mais aprovando seus atos? A resposta está naquilo que Deus queria de Sansão. Ele nasceu para libertar o povo de Israel do jugo dos filisteus, sendo assim, todos aqueles incidentes contribuiram para criar uma inimizade entre as duas nações. “E o Espírito do Senhor começou a incitá-lo em Maamé-Dã, entre Zorá e Estaol" (Juízes 13.25). Depois que todos estes incidentes passaram, e Sansão venceu mil homens, começa a sua liderança, que segundo as Escrituras foram de 20 anos. ”Sansão julgou a Israel vinte anos nos dias dos filesteus”. Até este momento havia um propósito de Deus para com Sansão, ou seja, ser líder de um povo autonômo e independente dos Filisteus. Sendo assim, o propóstito de Deus era fazer com que Sansão quebrasse todo e qualquer tipo de laço com esta nação. E isto foi possível graça ao seu casamento com a filistéia, que foi um verdadeiro fracasso. Durante estes 20 anos anos de liderança de Sansão, é bem provável que o mesmo tivesse pensado em tudo isso. A partir do vercículo 16 Sansão esquece tudo, e retorna a manter laços com os Filisteus, é por este motivo que o autor omite a participação do Espírito de Deus, nas aventuras de Sansão. Significando como isso, que mesmo que Sansão não estivesse em pecado, mesmo assim, a sua presença em Gaza não era propósito de Deus. E se não era propósito de Deus, então Deus não tinha porque estar com ele.

A palavra de Deus nos diz em João 15.5: “Sem mim nada podeis fazer”. Mesmo que Sansão tivesse toda aquela força, sem Deus ao seu lado, esta força seria inútil. A nossa vitória provém de Deus. Ele é a nossa rocha e fortaleza. Golias era um homem forte, temido pelos seus inimigos. Um belo dia deparou-se com um pequeno homem de nome Davi. Pequeno em tamanho, mas grande na fé. Golias olhou para si mesmo e achou que venceria. No entanto Davi olhou para o gigante e disse: “Tu vens a mim com espada, com lança, e com escudo, mas eu venho a ti em nome do Senhor dos exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado”. Quem venceu a guerra? Foi Davi? Ou o Senhor Deus que lutou por ele. Sansão tinha muita força, mas suas vitórias não provinham dele, e sim do grande Deus que lutava por ele. A partir do momento que ele passou a confiar em sua força e não em seguir os propósitos que Deus tinha traçado para sua vida, neste momento, Sansão desmorona. Sendo assim, é preciso que entendamos que não basta termos certos dons para fazer algo. È preciso cumprir os propósitos que Deus traçou para as nossas vidas. Não estamos aqui para fazer aquilo que queremos e sim aquilo que Deus quer de nós.

A vitória

Como se pode ver, o rótulo aplicado a Sansão por muitos, seja pastores ou estudiosos, tem sido de uma visão distorcida e descontextualizada que se tem deste grande herói. Os erros aplicados a ele são simplesmente equivocados, suas ações são de quem tem Deus e não de um depravado espiritualmente. O próprio Deus declara em Êxodo 23.7 que não aceita aqueles que são tidos como culpados. “De palavras de falsidade te afastarás e não matarás o inocente e o justo; por que não justificarei o ímpio.” Estas palavras são opostas às de Hebreus 11.33, quando Sansão é declarado como alguém que praticou a Justiça.

Sendo assim, é preciso ver que todo homem de Deus tem suas derrotas e vitórias, e Sansão não foge á regra. O que não podemos fazer é esquecer o seu legado como homem de Deus e focarmos apenas nas suas derrotas. Sansão pagou um preço por sua escolha. Mas isso não significou sua derrota. O homem que tem Deus, por mais difícil que esteja, ele deve se espelhar em Deus. O que Sansão fez foi algo extraordinário. Mesmo sem seus olhos, ele acreditou que Deus poderia dar-lhe uma grande vitória. A grandeza de Sansão está exatamente neste ponto. Deus é soberano; Ele é o Deus do impossível, e se for preciso, mesmo sem os olhos, Ele nos dá a vitória. Neste sentido é que está o grande feito de Sansão, crer que Deus poderia dar-lhe uma vitória bem maior do que quando ele tinha os olhos. Por este motivo é que o autor do livro aos Hebreus coloca-o no patamar dos grandes heróis de Israel, a qual Deus agradou-se com seus atos de fé.

Neste sentido perguntamos: há algo mais importante para Deus do que a fé do seu servo? Sem fé é impossível agradar a Deus. Logo, Sansão, segundo Hebreus, tinha fé. Então ele agradou a Deus. Mas onde podemos encontrar a fé de Sansão? Podemos encontrar a fé de Sansão nas suas vitórias. Ninguém luta com mil homens, se não acreditar que existe um Deus todo poderoso ao seu lado. Outra cena marcante na vida Sansão, foi sem dúvida a sua prisão e consequentemente a perda de seus olhos. Mesmo neste estado deplorável que encontrava-se, ele teve fé, para crer em um Deus que pode tudo. Sansão consegue sem seu olhos, fazer aquilo que muitos de nós não conseguimos quando estamos em meio a aflição. Crer, que mesmo sem os olhos, pernas, braços ou na ânsia da morte, Deus pode nos dar uma vitória bem maior do que antes, quando tinhamos olhos e membros. Juízes 16.26: “Então, Sansão clamou ao Senhor e disse: Senhor Jeová, peço-te que te lembres de mim e esforça-me agora, só esta vez, ó Deus, para que de uma vez me vingue dos filisteus, pelos meus dois olhos”. O teológo Vincent Chong em seu livro “Sansão e Fé” , página 43, fala sobre a fé que fez de Sansão o grande homem comparado com os grandes heróis da Bíblia: “Apesar de tudo o que Sansão tinha e como ele estava, e quando a situação parecia final, ele ainda tinha fé para crer que Deus podia operar através dele. Que poder deve ter estado em Sansão, pela graça soberana de Deus, para ele ter este tipo de fé perseverante! Esse tipo de fé é raro mesmo em cristãos professos, que tem o todo da escritura para convencer-lhes da misericórdia de Deus. Não é de se admirar que embora Sansão seja frequentemente retratado de maneira negativa, Deus, pelo contrário, o honrou colocando o seu nome juntamente com o de Abrão, Noé, Moisés, Davi e outros homens e mulheres fiéis de Hebreus 11. O mundo não é digno de alguém que entende e crê na graça soberana de Deus. Se você olhar para vida da Sansão somente no contexto de seu relacionamento com Dalila, você não entenderá a sua grandeza. Mas se você contemplá-lo a partir da perspectiva de Hebreus 11 – como um homem de fé – você chegará a entender porque Deus o aprovou, tendo misericórida, concedendo-lhe fé na graça soberana, mediante falhas e fracasso”.

Prudência

A Bíblia nos diz em Mateus 10.16: “Portanto sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas”. O que faltou para Sansão, depois de vinte anos de liderança, é o que acontece com boa parte daqueles que com o decorrer do tempo acreditam que sabe tudo sobre Deus, e não tem nada para aprender. Não aceita conselhos, acredita nas suas próprios forças, e esquece os votos que fez no passado com Deus. Sendo que no auge do sucesso, com sua liderança consolidada, é neste momento que aparecem as propostas tentadoras. Dalila com sua voz mansa e suave, representa justamenta toda a beleza que o mundo pode oferecer. E não sejamos hipócrita, o mundo, assim como Dalila, é belo. Ou seja, o pecado não é feio quando apresentado na forma da bela Dalila. A questão é qual o preço a pagar para que se tenha o encanto passageiro de Dalila. A resposta é a mesma que Sansão teve, ou seja, olhos arrancados. Este foi o preço que Sansão pagou no auge do sucesso. Ao ceder aos encantos de Dalila, Sansão cometeu o maior crime que o homem pode cometer. Deixar de ouvir a voz de Deus e seguir os seus próprios caminhos. De tudo que se fala de Sansão, o único erro realmente passível de punição foi a quebra do pacto de nazireu, ou seja, revelar o segredo de Deus a Dalila. Ao fazê-lo, Sansão quebra a confiança que Deus havia depositado nele. É interressante que este único erro cometido por Sansão, é determinante para a sua vida. Sendo assim, é de suma importância que possamos tirar um exemplo dessa história entre Sansão e Dalila. De que é preciso estarmos atentos, e não perdermos de vista o propósito que Deus tem para nós. Muitos tem caído como Sansão caiu, e nas mesmas condições que Sansão encontrava-se. A astuta Dalila tem se apresentado para homens fortes como Sansão, e muitos não conseguem resistir aos seus encantos e tem violado o pacto que fizeram com o grande Deus. E o mais triste é que nem todos tem a fé que Sansão teve, para dar a volta por cima, acabando cegos e humilhados pelo mundo.

Conclusão

Segundo Morris (pág. 374), uma das jóias do Novo Testamento é a galeria de retratos de homens e mulheres de fé em Hebreus 11. Ela representa o tipo de literatura que louvava os heróis do passado, do qual um exemplo bem conhecido é o que começa com: “Elogiemos os homens ilustres...” (Eclesiástico 44.1-50.21). Mas enquanto Eclesiástico estava preocupado em escolher pessoas (Heróis) com qualidades variáveis, Hebreus no entanto, demonstra estar preocupado tão somente com a fé. O autor aos Hebreus vê na fé a certeza das coisas que esperam, e prova das coisas que não se vêem. (Hb 11.1). É a confiança em um futuro desconhecido, mas ao mesmo tempo comprometido com a certeza de que Deus fará dos que confiam nEle vencedores. Por ela os antigos alcançaram bom testemunho (Hb 11.2). Em todo o capítulo 11, os leitores são convidados a depositarem incondicionalmente sua confiança em um Deus criador e independente da situação que possa acontecer, Ele sempre continua no comando de tudo. O autor nos convida a sermos imitadores dos que pela fé e paciência herdaram as promessam (Hb 6.12).

É nesse cenário retratado pelo autor de Hebreus, onde a fé é o grande diferencial, onde grandes homens mudaram o curso deste mundo. Venceram reis, atravessaram o mar, o fogo, e derrubaram muros. E neste cenerário estão homens como: Enoque, Noé, Abrão, Isaque, Jacó, José , Moisés, Gideão e Sansão. Juntos praticaram a justiça e alcançaram a promessa.(Hb 11.33).

Sansão nos deixa um grande legado, que é sua confiança incondicional no nosso Deus. A falta dos olhos, que poderia ser um grande obstáculo para cada um de nós, é visto por Sansão como uma nova oportunidade. “Fortalece-me agora só uma vez, ó Deus, para que eu vingue dos filisteus” (Jz 16.28). O que faz de Sansão um dos grandes homens da fé, é justamente sua confiança em Deus. Para ele, não existe impossível para os que crêem. Sendo assim, ele tem confiança suficiente, para acreditar que mesmo sem os seus olhos, Deus poderia lhe dar uma vitória bem maior do que antes. “Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” ( Hb 11.6).


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DESMASCARANDO O ECUMENISMO - PARTE 4

Preste bastante atenção na matéria a seguir, veiculada pelo site de notícias Gnotícias. Logo após, seguem alguns comentários e, por fim, a minha conclusão.

Milagre: Anjo teria aparecido em local de grave acidente de carro e ajudado bombeiros a resgatar vítima; Entenda...

Um acidente automobilístico numa estrada do Missouri, Estados Unidos, virou notícia no mundo inteiro por causa da suposta aparição de um anjo vestido como um sacerdote.

Quando o policial rodoviário Aaron Smith, de 26 anos, atingiu o carro de Katie Lentz, 19 anos, num acidente na manhã do último domingo, 04 de agosto, os bombeiros foram acionados para efetuar o resgate da moça, que havia ficado presa entre o volante e o banco.

Desesperada, a jovem pediu que os socorristas orassem por ela em voz alta, e nesse momento, um homem vestido como sacerdote apareceu. Os bombeiros relataram que ele surgiu do nada, e com suas palavras, trouxe calma a respeito da situação.
“Ele veio e se aproximou da jovem, e ofereceu uma oração”, afirmou Raymond Reed, chefe dos bombeiros em sua entrevista à emissora KHQA-TV. “Era um sascerdote e ele tinha óleo de unção com ele. Uma sensação de calma veio sobre ela, o que também nos fez bem”, complementou.
“Eu não tenho certeza do que foi dito, mas lembro claramente dele dizer que devíamos manter a calma, e usar as nossas ferramentas de trabalho pois agora iríamos conseguir tirá-la do veículo”, disse Raymond. “Era um carro muito bem construído, e quando você tem materiais compactados como esse, elas se tornam ainda mais fortes, porque você está cortando várias coisas em vez de apenas uma camada”, explicou.
Logo após a oração conduzida pelo homem misterioso, mais uma equipe de bombeiros chegou ao local do acidente, e o corte dos metais retorcido ficou menos complicado. Depois de cortarem a lataria do carro, as equipes se viraram para agradecer ao sacerdote, porém ele havia desaparecido.
Como a estrada estava fechada num raio de aproximadamente um quilometro e o suposto padre não estava de carro, os bombeiros passaram a acreditar que trava-se de um anjo que foi ajudá-los no resgate. “De onde é que esse cara veio? Nós estávamos olhando para o sacerdote e, depois, ninguém mais o viu. Se era um sacerdote agindo como um anjo, ou um anjo real, não sabemos. Ele foi um anjo para todos nós e para Katie”, disse Travis Wiseman, um dos bombeiros.
“Como um socorrista, você não sabe com o que você vai se deparar. Temos uma série de ferramentas, e nós temos um treinamento intensivo. Neste caso em particular, a minha sensação é de que o acontecido não foi nada mais do que pura fé e nada menos que um milagre”, finalizou Raymond Reed.
Seguem alguns comentários postados no site Gnotícias com referência ao fato narrado na reportagem:
1°) "É bem provável que tenha acontecido dessa forma. Beato José de Anchieta já fez isso em VIDA, São Martin de Porres tbm já fez isso, é um dom de Deus mesmo, o da Bi-locação..." (Marcos Munhoz).
2°) "Essa não seria a primeira vez que um sacerdote catolico efetua a bilocação para ajudar enfermos. Padre Pio é o mais famoso, mas existem vários outros. Outra coisa é a unção dos enfermos, que foi bem aplicado. Pax et Bonum." (Emanoel Araujo).
3°) "O anjo apareceu em forma de padre... católico. O anjo tinha um óleo de unção. Este óleo é usado pelos sacerdotes católicos quando a pessoa está em risco ou doente, o que é muito conveniente para o caso. Então, o anjo realizou a UNÇÃO DOS ENFERMOS, usada na Igreja Católica. Isto é, se for mesmo um anjo, pois pode ser um padre católico realizando a BILOCAÇÃO. Protestantes, os sinais são muito visíveis. Venham para única Igreja de Jesus. Paz e bem à todos." (Carlos Magno Moura Fialho).
Fonte: Gnotícias
CONCLUSÃO

O texto sorrateiramente disfarça o que, na verdade, quer declarar. Começa chamando o suposto anjo de sacerdote. Pela segunda vez, quando a jovem  Katie Lentz pediu em voz alta para que os socorristas orassem por ela, o texto diz que "apareceu um homem vestido como SACERDOTE (grifo meu)". Pela terceira vez, citando a declaração do chefe dos bombeiros, Raymond Reed, informa que “Era um SACERDOTE e ele tinha óleo de unção com ele...". Pela quarta vez, o texto diz que "as equipes se viraram para agradecer ao SACERDOTE, porém ele havia desaparecido." Todavia, no sétimo parágrafo, chega a revelação: "Como a estrada estava fechada num raio de aproximadamente um quilômetro e o suposto PADRE (grifo meu) não estava de carro...". Percebeu? O homem que por várias vezes foi chamado de sacerdote, agora é declarado PADRE.
Juntando o texto da reportagem com os três comentários dos leitores do Gnotícias acima citados, temos uma manobra para tentar fazer com que os leitores acreditem na mentirosa aparição de um anjo disfarçado de padre (ou mesmo de um padre agindo como um anjo). Pura balela!
Alguns católicos acreditam que, nesse caso, tenha ocorrido o que eles chamam de bilocação, que é o ato de estar em dois lugares simultaneamente. Ou seja, seria um padre mesmo, que estava em algum lugar e apareceu no local do acidente de forma simultânea, apenas para ministrar a unção da cura sobre a vítima e, assim, salvá-la da morte. Segundo a crença católica, Padre Pio (1887 - 1968) passou por essa experiência. 
O certo é que esse é mais um golpe para apontar a Igreja Católica Apostólica Romana como sendo a igreja mãe, a igreja verdadeira, aquela que foi fundada pelo apóstolo Pedro e que está sediada no Estado do Vaticano. É o ecumenismo sendo consolidado, o que, de certa forma, nos alegra, pois vemos a Palavra de Deus se cumprindo e, por este sinal, sabemos que está bem próxima a manifestação do Anticristo e, na sequência, o arrebatamento da Igreja verdadeira, que não é a Igreja Católica Apostólica Romana.
Pastor Hafner - Suíça

MAIS UMA DA FALSA CIÊNCIA


Estudo diz que 'Adão e Eva genéticos' viveram em épocas próximas


Cientistas rastrearam antepassados comuns aos homens e às mulheres.
Conclusão é de que eles viveram entre 99 mil e 156 mil anos atrás.


Os ancestrais comuns mais recentes a todos os homens e todas as mulheres modernos viveram quase na mesma época, segundo um novo estudo feito pela Universidade Stanford, nos EUA. Os chamados "Eva mitocondrial" e "Adão cromossomial-Y", dos quais alguns genes podem ser encontrados em toda a humanidade atual, não são as figuras descritas na Bíblia e nem chegaram a se conhecer.

Apesar disso, novas pesquisas indicam que essa mulher viveu entre 99 mil e 148 mil anos atrás, enquanto o precursor do homem habitou a Terra entre 120 mil e 156 mil anos atrás. Os resultados foram publicados na edição de sexta-feira (2) da revista "Science".

Segundo o autor sênior Carlos Bustamante, professor de genética em Stanford, trabalhos anteriores indicavam que esse antepassado do homem havia vivido bem antes da mulher, entre 50 mil e 115 mil anos atrás, o que agora foi revisto.

De acordo com a ciência, esse homem e essa mulher não foram um casal, mas tiveram a sorte de passar com sucesso, através dos milênios, partes específicas de seus DNAs, como o cromossomo Y (que determina o sexo masculino, passado de pai para filho) e o genoma mitocondrial (presente nas mitocôndrias, as usinas de energia das células, e transmitido de mãe para filho ou filha).

Isso significa que outros ancestrais humanos não tiveram essa sorte, e seus genes acabaram desaparecendo por causa da seleção natural e de um processo aleatório conhecido como deriva genética, que provoca mudanças no DNA de populações ao longo do tempo.

Na opinião do principal autor do estudo, David Poznik, muitos antepassados podem ter morrido por um evento ainda não identificado. "É possível que haja elementos na história demográfica humana que predispuseram essas linhagens a fundir-se em determinados momentos", explica.

69 homens analisados

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores compararam sequências do cromossomo Y entre 69 homens de nove regiões do planeta, como Namíbia, República Democrática do Congo, Gabão, Argélia, Paquistão, Camboja, Sibéria e México.

Novas tecnologias de sequenciamento genético permitiram que os cientistas identificassem cerca de 11 mil diferenças entre as sequências estudadas. A partir daí, foi possível construir uma "árvore genealógica" mais completa para o cromossomo Y.

Os resultados obtidos apontaram uma taxa anual de mutação do cromossomo Y, após serem ajustados com um evento bem conhecido pela ciência: a ocupação humana das Américas, há 15 mil anos. Isso porque mutações genéticas compartilhadas atualmente por todos os nativos americanos provavelmente existiam desde antes do povoamento das Américas. Paralelamente, eles fizeram uma análise parecida com o DNA mitocondrial, e viram que as duas árvores coincidiam em sua origem.

Segundo os autores, a nova árvore do cromossomo Y também esclareceu algumas relações populacionais, até então desconhecidas, que ocorreram quando os seres humanos migraram para fora da África, Europa e Ásia. Além disso, a árvore é um exemplo da profundidade da diversidade genética presente entre os africanos modernos, destaca a pesquisa.

Fonte: Portal G1


A Bíblia Sagrada nos adverte quanto a falsa ciência. Escrevendo a Timóteo, o apóstolo Paulo disse: "Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência (grifo meu); a qual professando-as alguns, se desviaram da fé..." (1 Timóteo 6.20). 

O que percebemos é que os estudos da Universidade Stanford, nos EUA, confirmam o que a Bíblia, a Palavra de Deus, diz há muitas centenas de anos, ou seja, que Deus criou o homem antes de ter criado a mulher. Vejamos o que está escrito: "E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. (...) E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. (...) E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele." (Gênesis 1.26; 2.7,18). O Apóstolo Paulo, escrevendo a Timóteo, disse: "Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva." (1 Tm 2.13).

Os cientistas, nesse caso em questão, descobriram o que já estava revelado para o homem há milhares de anos. O que eles fizeram, então? Distorceram a Palavra de Deus, o que é característico da "falsamente chamada ciência".