Não é pelo sangue suíço que corre em minhas veias, mas pelo precioso Sangue do Senhor Jesus Cristo!

            Em 1899, da união de August e Emma, nasceu Alfred. Naquele mesmo ano muitos fatos históricos aconteceram, pois a História é dinâmica

            Em 1899, quando Alfred ainda estava para nascer - ou  era apenas um bebezinho de menos de um ano de vida -  foi assinada a Convenção de Haia; eclodiu a Segunda Guerra dos Bôeres (foto); o presidente da República Dominicana, Ulises Heureaux, foi assassinado; findou-se o domínio espanhol sobre Cuba; Francisco de Paula Oliveira Guimarães assumiu o cargo de intendente de Salvador-BA; nos Estados Unidos da América, James Gray assumiu o cargo de prefeito de Minneapolis e John Lind  assumiu o governo do estado de Minnesota; o britânico George Nathaniel Curzon assumiu o cargo de vice-rei da Índia;  Na Inglaterra, Samuel Roberts foi eleito prefeito de Sheffield e James Yates Foster assumiu o cargo de prefeito de Preston; nasceu Lillian Disney (esposa de Walt Disney); Morreu o político francês Charles François Marie Remusat; no dia 1º de janeiro Edward Müller assumiu a presidência da Suíça e, ainda na Suíça, no dia  07 de março, na cidade de Zürich, nasceu meu avô, Alfred Hafner, filho de Emma Müller e August Hafner

            Todos esses fatos ocorreram em 1899, final do século XIX. Porém, o último fato  citado resultou, alguns anos depois, em meu nascimento (e daí a origem do meu nome Hafner). Todavia, não é pretensão minha afirmar que o nascimento do meu avô é um fato histórico, embora eu saiba muito bem que qualquer fato, por mais simples que seja, pode se tornar histórico, como disse Edward Hallet Carr, na obra Que é História, onde relata como um simples fato pode ser "pescado" por um historiador e, após ser tratado,  transformar-se em um fato histórico. Isto posto, é coerente e bem fundamentada a minha assertiva de que a Migração Suíça para o Brasil (foto), em suas várias etapas, constitui um fato histórico, porquanto encontra-se registrada nos anais da História. Por conseguinte, o meu avô materno, Alfred Hafner, tornou-se personegem de um fato histórico, quando migrou da Suíça para o Brasil, tendo chegado em Salvador, capital da Bahia, no dia 24 de outubro de 1921, com apenas 22 anos de idade.  

            Foi na cidade de Valença, interior da Bahia, que meu avô (na foto com calça escura) conheceu a minha avó, Mariana Muniz Ferreira, contraindo com ela matrimônio no dia 05 de outubro de 1923 - dezenove dias antes de completar dois anos da sua chegada ao Brasil. Dessa união nasceram alguns filhos, dentre os quais minha mãe, Maria Marilza Ferreira Hafner, a caçula, que nasceu no dia 1º de setembro de 1947, na cidade de Ilhéus, Sul da Bahia. No mesmo dia em que minha mãe completou dezessete  anos, em 1964, contraiu matrimônio com o meu pai, Carlos Santos do Nascimento, então com 21 anos de idade. No ano seguinte, 1965, no dia 10 de junho, em Ilhéus, eu nasci. Residíamos, na época, na Vila Militar do Aeroporto de Ilhéus, pois meu pai trabalhava no extinto DAC (Departamento de Aviação Civil), hoje ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). Ainda com poucos meses de vida, contraí uma enfermidade que me levou à beira da morte. Minha mãe, inexperiente e desesperada, depois de ter me levado ao médico, tomou a iniciativa mais certa que alguém pode tomar: buscou em Deus a solução para o meu problema (Salmo 20.7). Chorando, me pegou no colo e foi para o quintal da nossa casa e, ainda em lágrimas, disse a Deus que, se Ele me livrasse da morte, poderia me tomar para ser Ministro do Evangelho do Senhor Jesus Cristo. Deus, por pura graça e misericórdia, aceitou a oferta de uma mãe aflita, como adiante veremos .  

            Andei por muitas veredas nesta vida, até embaraçar-me com o ateísmo. Isto aconteceu depois que lí um livro do escritor suíço Erich Anton Paul von Däniken, intitulado Eram os Deuses Astronautas?, que ficou famoso nos anos 1970 ao descrever como hipótese a suposta colonização da  Terra por seres de outros planetas . Hoje não sei qual dos dois era o mais desmiolado, se Erich von Däniken, por escrever tamanha asneira, ou eu, por ter acreditado por um tempo nessa tese ridícula. E foi justamente aí que entrou o divisor de águas em minha vida. Tinha, então, 22 anos de idade quando o Espírito Santo abriu a minha mente de forma sobrenatural, para que eu entendesse a Palavra de Deus. Nessa época eu estava morando em Salvador, mesma cidade na qual meu avô desembarcou, vindo da Suíça, e estava com a mesma idade dele, quando ele lá chegou. Algum tempo se passou e, dezessete anos depois, Deus me deu um sonho. Neste sonho, Ele me levou até Fribourg, na Suíça, e me mostrou algumas situações específicas, dizendo-me, posteriormente, que me levaria até aquela cidade, conforme havia me mostrado. Seis anos se passaram e, em julho de 2010, eu pisei literalmente na cidade de Fribourg (ver foto acima), como Deus havia prometido (Números 23.19-20).

              Meu avô migrou da Suíça para o Brasil e, setenta e nove anos depois, Deus me trouxe do Brasil para a Suíça. Hoje estou pastoreando, juntamente com minha esposa, Missionária Marta Vieira Hafner (comigo na foto), duas Congregações da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, sendo uma em Chavannes-près-Renens, onde moramos, e outra em Yverdon-les-Bains. A Sede da nossa Igreja fica em Genebra, provisoriamente funcionando no prédio da La Poste (empresa de Correios da Suíça), sendo o Reverendo Paulo da Costa Silva nosso Pastor Presidente.

            Estou na Suíça, país onde meu avô Alfred Hafner, meus bisavós August Hafner e Emma Müller, meus tios avós Fritz, Walter e Emma Hafner, minha prima Ruth Hafner e, pelo menos, boa parte dos   meus antepassados nasceram. Corre em minhas veias, então, uma certa quantidade de sangue suíço, e isto me faz sentir, digamos, um pouco em casa. Aqui, dois fatos estão ocorrendo simultaneamente em minha vida: o primeiro é que, por pura graça e misericórdia,  honrando o voto feito por minha mãe, Deus tornou-me um Ministro do Evangelho do Senhor Jesus Cristo e está me usando em sua Obra; o segundo é que, com muita fé Naquele que me trouxe até esta nação, estou lutando contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, justamente na terra de Erich von Däniken, conterrâneo dos meus antepassados supracitados e  autor do livro que outrora me levou ao ateísmo. Assim, enquanto Deus me quiser neste lugar, estarei proclamando aos suíços e a  quantos puder alcançar, que nunca houve deuses astronautas, mas que "há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem" (1 Tm 2.5).

            Quero o melhor para a Suíça, e não é pelo sangue suíço que corre em minhas veias, mas pelo povo que aqui habita, por quem o precioso Sangue do Senhor Jesus Cristo foi derramado na cruz do Calvário. Oui, Jésus aime les suisses, et j'aime aussi!  
 

Pastor Hafner
Chavannes-Suíça

Homens e mulheres: apesar das diferenças...

            Há quem defenda que é melhor uma mulher no governo do que um homem, pois ela é mais sensível, mais honesta e mais organizada. O povo de Fortaleza, capital do Ceará, pode dizer que este é um argumento falacioso, pois não possui validade lógica.

            Claro que existem mulheres que são sensíveis, honestas e organizadas - tenho como exemplos a minha mãe e a minha esposa, que, em uma feliz coincidência, se chamam, respectivamente, Maria e Marta (foto). Sei que, como elas, existem centenas de milhares de outras mulheres valorosas, às quais pode ser confiado até o governo de uma nação. O que não tem lógica é generalizar o perfil feminino, como se todas fossem iguais a Sara, Rebeca, Ana, Débora, Marta e Maria, e não houvesse tantas como Jezabel, mulher de Acabe, e Safira, mulher de Ananias - quem conhece a Bíblia sabe a quais mulheres estou me referindo.

            Hodiernamente falando, muitas mulheres têm se desvalorizado: bebem, fumam, se drogam, adulteram, roubam, se corrompem, e até sentem orgulho de dormir com vários homens diferentes - a exemplo da declaração de uma mulher pública que se lê mais adiante. 
                          
            É sabido que as mulheres são muito mais cobradas quando estão exercendo uma função de destaque. Parece que o telhado delas é de cristal e que as pedras estão sempre apontadas, esperando apenas uma falhazinha para serem arremessadas. Elas são mais exigidas em suas tarefas, principalmete pelos machistas de plantão. Na maioria dos casos, trabalham duas vezes mais que o homem para ganhar duas vezes menos.

            A competência da mulher para exercer funções antes exercidas exclusivamente por homens, tem sido diariamente provada. Sou passageiro frequente da TAP Air Portugal e,  num vôo que fiz de Genebra para Lisboa, uma voz feminina anunciou nos alto-falantes da aeronave: "Atenção, senhoras e senhores passageiros, aqui quem fala é sua Comandante!". São mulheres no comando de grandes aeronaves, a exemplo da Comandante Elisa Rossi (foto), de Santa Catarina. Infelizmente, há uma considerável exceção nessa regra: mulheres que se expõem ao ridículo, optando por uma vida fácil; que não aproveitam a oportunidade para mostrar que são tão capazes  quanto os homens; e, pior, mulheres que não louvam e nem glorificam a Deus com suas atitudes. Na Suíça, onde moro, não são poucas as estrangeiras, inclusive muitas brasileiras, que se casam com suíços apenas para obterem o cobiçado passaporte vermelho. Vivem um casamento de fachada, rodeado de traições. Isso sem falar nas que tomam o caminho da prostituição - mas este é um assunto que tratarei com mais profundidade em outra postagem. 

Fonte: clique aqui.
            A prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, está perdendo uma grande chance de mostrar ao Brasil e ao mundo do que uma mulher é capaz, quando utiliza de forma correta os atributos que Deus lhe conferiu. Ao contrário do que deveria fazer, se enveredou pelo caminho da corrupção e tornou-se a prefeita mais impopular do país, podendo até enfrentar um pedido de impeachment. Entre outras coisas, o Tribunal de Contas do Município "¹aponta que, de janeiro de 2007 a março de 2008, a prefeita petista e seis de seus assessores  gastaram 43 mil reais com os cartões corporativos, mas só prestaram conta de 3 198 reais. Os vereadores de Fortaleza investigam, ainda, o repasse de 94 milhões de reais para um tal Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Apoio à Gestão da Saúde, ONG petista que jamais prestou contas das verbas recebidas. Procuradores federais detectaram também um superfaturamento de 3 milhões de reais nas obras do Hospital da Mulher."

            Após fazer um "bolo" tão grande, a prefeita Luizianne Lins não deixou de confeitá-lo com a declaração que deu em uma entrevista na afiliada cearense da Rede Record: sobre o fato de "²ter erguido um jardim japonês para presentear um amigo íntimo da comunidade nipônica...", disse o seguinte: "Se fosse para homenagear namorados, eu teria de fazer muitos jardins." Perceba a que ponto a questão do "ficar" foi banalizada.

            Cientificamente falando, existem muitas diferenças entre homens e mulheres. Segundo o Professor Doutor  Renato M. E. Sabbatini, "além das diferenças anatômicas externas e dos caracteres sexuais primários e secundários, os cientistas sabem também que existem várias outras diferenças sutis na maneira pela qual os cérebros dos homens e das mulheres processam a linguagem, as informações, as emoções, o conhecimento, etc.  

            Uma das diferenças mais interessantes refere-se à maneira segundo a qual os homens e as mulheres calculam o tempo, estimam a velocidade de objetos, realizam cálculos matemáticos mentais, orientam-se no espaço e visualizam os objetos tridimensionais, e assim por diante. Ao realizar todas essas tarefas, os homens e as mulheres são extremamente diferentes, assim como o são quando seus cérebros processam a linguagem. Isso poderia explicar, afirmam os cientistas, o fato de que existem mais homens matemáticos, pilotos de avião, guia de safari, engenheiros mecânicos, arquitetos e pilotos de Fórmula 1 do que mulheres.
            Por outro lado, as mulheres são melhores que os homens em relações humanas, em reconhecer aspectos emocionais nas outras pessoas e na linguagem, na expressão emocional e artística, na apreciação estética, na linguagem verbal e na execução de tarefas detalhadas e pre-planejadas. Por exemplo, as mulheres normalmente são melhores que os homens em lembrar listas de palavras ou parágrafos.
            O "pai" da sociobiologia, Edward O. Wilson, da Universidade de Harvard, afirmou que as mulheres tendem a ser melhores que os homens em empatia, em habilidades verbais, sociais, e de proteção, dentre outras, enquanto que os homens tendem a ser melhores em habilidades de  independência, de dominação, em habilidades matemático-espaciais, nas de agressão relacionada a hierarquia, e outras características."
            Porém, diante de Deus, em Cristo Jesus, homens e mulheres são iguais, como está escrito: "(...) todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. Porque todos quantos fostes batizados em Cristo vos revestistes de Cristo. Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; homem ou mulher; porque todos vós são um em Cristo Jesus" (Gl 3.26-28).
            Tanto homens quanto mulheres precisam ter um verdadeiro encontro com o Senhor Jesus Cristo. Quando isto acontece, as diferenças  passam  a fazer sentido e cada um reconhece o seu lugar  na família e na sociedade como um todo, evitando, assim, a necessidade de se provar quem é o melhor entre os dois. Por outro lado, sem o Senhor Jesus Cristo não haverá, diante de Deus, diferença entre a que pilota um avião com responsabilidade e a que governa uma cidade com leviandade - ambas precisam aceitar o Filho de Deus como Senhor e Salvador para a remissão dos seus pecados (Mt 10.32; Rm 10.9). Ninguém alcança a salvação por merecimento, pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Rm 3.23). A salvação é um favor que não merecemos, mas que é dado por Deus através do Senhor Jesus Cristo (Ef 2.8).

        Referência Bibliográfica:
  • ¹MEDEIROS, Júlia de. Revista Veja, Editora Abril, edição 2215, nº 18, 4/5/2011, p. 85.
  • ²Idem. Revista Veja, Editora Abril, edição 2215, nº 18, 4/5/2011, p. 85.  


Pastor Hafner
Chavannes - Suíça

O diabo joga xadrez!

            Aprendi a jogar xadrez com dez anos de idade, quando ainda morava em Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O xadrez não depende de sorte, mas de raciocínio e lógica. É um jogo de estratégia e tática que representa uma guerra entre dois reinos. Informações históricas a parte, o jogo de xadrez nos dá uma ideia de como o reino das trevas faz oposição ao Reino de Deus de forma estrategicamente organizada.

Xadrez
            Satanás é estrategista e usa vários tipos de táticas para alcançar seus funestos objetivos. Ele, como num jogo de xadrez, move as peças necessárias para dar o "xeque-mate" em sua vítima. O xeque-mate é aquela jogada que finaliza o jogo, quando o rei é atacado por uma ou mais peças inimigas e, assim, não pode permanecer na casa em que se encontra, movimentar-se para outra ou ser defendido por uma peça amiga. No "jogo de xadrez" do diabo, a vítima pode ser qualquer um: homem, mulher, adolescente, jovem, adulto, velho, rico, pobre, rei, servo, ímpio, crente, novo convertido, pastor - não importa.  
            
            O Pastor Humberto Solano Costa, da Igreja Assembléia de Deus em Boca Raton, Flórida,  Estados Unidos da América, em uma de suas inspiradas pregações, declarou que, na verdade, o diabo usa o que está dentro da própria pessoa, ou seja, ele procura detectar que tipo de pecado habita de forma latente em nosso interior. Quando detecta, ele move as peças que considera importantes para vencer o "jogo". Como no xadrez, o diabo tenta adivinhar o que estamos pensando para, dessa forma, efetuar as jogadas que poderão resultar em nossa derrota. Quando ele descobre o que uma pessoa pensa e qual tipo de desejo alimenta, começa a planejar os seus movimentos. A Palavra de Deus nos diz que somos tentados pelos nossos próprios desejos, e todo pecado consumado começa justamente aí - no desejo:  "Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria cobiça. Depois, havendo a cobiça concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte" (Tg 1.14, 15). 

            Se o pecado latente em uma pessoa é o dispositivo que leva Satanás a iniciar os movimentos das peças em seu "tabuleiro de xadrez", como, pois, essa pessoa pode impedir que o  seu adversário vença?  A Palavra de Deus nos responde: "...sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com Ele, para que o corpo do pecado fosse desfeito, a fim de não servirmos mais ao pecado. Pois quem está morto está justificado do pecado... Pois, quanto a ter morrido, de uma vez por todas morreu para o pecado, mas quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus. Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para obedecerdes às suas concupiscências; nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado como instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como redivivos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça" (Rm 6.6, 7, 10-12).  Se morrermos para o pecado certamente não teremos cobiça e, assim, não seremos atraídos e engodados por ela. Neste caso, Satanás não terá o que fazer, pois as suas jogadas serão inúteis; e fugirá daqueles que resistirem a ele (Tg 4.7).      
 
Caio Fábio
"Vaidade da integridade..."
            Na maioria das vezes o ataque de Satanás é sutil, pois ele faz jogadas sem que a pessoa perceba aonde ele realmente quer chegar. Temos como exemplo Caio Fábio D'araujo Filho, que conta em um vídeo no youtube como o adversário, de forma astuta, trabalhou para "derrubá-lo". Ele diz que Satanás "entrou pela vaidade da integridade e pela vaidade da ética...". Em 1987 li o livro do Caio Fábio intitulado "A Síndrome de Lúcifer", e seria irônico se não fosse trágico o fato do nobre irmão ter tropeçado justamente no ardil que tão bem conhecia. Isto nos mostra que, metaforicamente, o diabo joga xadrez. 



Pastor Hafner
Chavannes - Suíça

Na briga da Rede Globo com a Rede Record, surge uma nova oportunidade para evangelizar o Brasil.

            A irmã Aline Barros que me perdoe, mas vou ter que relembrar um infeliz episódio para fundamentar o que tenho a dizer com essa postagem.

Aline Barros com Xuxa
(Chance desperdiçada)
            No "Especial 10 anos - Minha rainha" (Rede Globo, 2006), a cantora Aline Barros fez uma declaração para apresentadora Xuxa que beirou a idolatria. Aline perdeu a rica oportunidade de evangelizar uma mulher oprimida, vazia e infeliz, limitando-se a elogiá-la, chamando-a de minha rainha e afirmando que "Deus colocou nações inteiras, autoridades, presidentes, reis, rainhas, e as crianças tão amadas por Jesus"  aos pés da apresentadora, que escutava apática a declaração infundada de sua fã. 

            O que Deus pode ter colocado aos pés de Xuxa foi a própria Aline Barros, para dizer-lhe que o Único com poder para dar a libertação da qual ela tanto precisa é o Senhor Jesus Cristo. Todavia, a chance foi desperdiçada. A cantora parecia hipnotizada diante da apresentadora e, visivelmente emocionada, cantou para ela: "...Minha rainha, minha estrela encantada, você é iluminada pelos raios da paixão. Minha rainha, fada mãe, fada madrinha, nos teus olhos se advinha o que diz teu coração." E, como se isso já não fosse o suficiente, pegou uma folha de papel e, lendo o que estava nela escrito, declarou:

             "Xuxa, Deus sempre foi apaixonado por você. Desde o momento em que Ele marcou um instante da tua vida, Ele selou você e separou você como um ser especial para reinar. Quando você não tinha ainda um dia de vida, ainda era substância informe ao ventre da senhora sua mãe, Deus escreveu no Livro da Vida que você estava predestinada para reinar. Pra isso, Deus tem colocado aos teus pés nações inteiras, autoridades, presidentes, reis, rainhas, e as crianças tão amadas por Jesus, ricas ou pobres, de todas as raças têm se colocado diante de você, que sempre tem um sorriso largo, uma palavra de carinho e conforto...".

            Esta declaração teria sido apenas patética, se não tivesse saído da boca de uma mulher evangélica, formadora de opinião. Sei que a irmã Aline Barros é uma mulher de Deus, crente, e até creio que ela se arrependeu de ter perdido a oportunidade de, além da Xuxa, evangelizar o Brasil, aproveitando a audiência que estava em suas mãos. Infelizmente, como ela,  muitos crentes desperdiçam a chance de evangelizar, tanto nas escolas e universidades onde estudam, quanto nos ambientes de trabalho ou nas ruas onde moram. Quando eleitos, não são poucos os que se omitem nas Câmaras de Vereadores e Deputados,  no Congresso Nacional e Senado, enfim. Quanto a isso, ironiza o Pastor Gilvan Rodrigues: "são os agentes secretos de Jesus - ninguém pode saber que eles são crentes". 

Ana Paula Valadão - Diante do Trono
             Agora surge, ao vivo e em cores, uma nova oportunidade para os crentes: na briga com a Rede Record, a Rede Globo de Televisão "¹vai tentar melhorar sua presença entre os evangélicos. Amauri Soares, diretor de eventos e projetos especiais, bolou um festival de música evangélica, o Promessa. Nele se apresentarão campeões de vendagem como a banda Diante do Trono. Será em dezembro, com transmissão da Globo e produção da Geo, empresa de eventos da emissora."

            Vamos ver se dessa vez os nossos irmãos escalados para o evento, como Ana Paula Valadão, não vão tremer diante do trono da Globo, e jogar fora mais essa oportunidade de evangelizar o Brasil, aproveitando as próprias armas do inimigo.     

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¹JARDIM, Lauro. Sedução evangélica. Revista Veja, edição 2218, nº 21, 25 de maio de 2011, p. 61.


Pastor Hafner
Chavannes - Suíça

Arnold Schwarzenegger exterminou o próprio futuro.


Arnold Schwarzenegger
(O Exterminador do Futuro)
             Parece que o ex-goverdador da Califórnia e ex-astro do cinema, o austríaco naturalizado norte americano Arnold Schwarzenegger, é de fazer a vida imitar a arte, pois viveu na própria pele o seu personagem no filme O Exterminador do Futuro - nesse caso, exterminando o seu próprio futuro. 

            Schwarzenegger, de 63 anos, traía a esposa Maria Shriver, 55, com Mildred Baena, 50, que trabalhou por mais de 20 anos como empregada da família. Da relação ilícita, nasceu um filho, hoje com treze anos. A própria Mildred contou tudo para Maria Shriver, que pediu divórcio - é mais uma família destruída pelo pecado.

            Como a família de Arnold Schwarzenegger, muitas são destruídas pelo pecado do adultério. Homens e mulheres que, atendendo ao clamor da carne e caindo nos laços de Satanás, extinguem a instituição familiar, a qual, antes de ser a célula mater da sociedade, é um projeto de Deus. "Por ser de origem divina, o inimigo (Satanás) tem atacado a família de maneira implacável. As tentações aos pais de família, principalmente na área do sexo e do mau relacionamento com os filhos tem sido constante...", afirma o Pastor Arrison Antonio

            O adultério é tão abominável que o Senhor Jesus Cristo disse: "Ouvistes que foi dito: não adulterará. Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela." (Mateus 5.27 e 28). Jó, sabendo do perigo de cair na tentação do adultério através de um olhar, declarou: "Fiz aliança com os meus olhos; como, pois, os fixaria eu numa donzela?" (Jó 31.1). Há quem diga que a pessoa adultera porque a carne é fraca. Sim, a carne é fraca, mas, como diz o Pastor Eliel Amaral Soares, "pecado não é fortificante". Por isso o Senhor Jesus mandou vigiar e orar, para que não entremos em tentação (Marcos 14.38). E uma pessoa só é tentada, quando atraída e enganada pela sua própria cobiça, como escreveu Thiago: "Cada um, porém, é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência; então a concupiscência, havendo concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte." (Thiago 1.14 e 15).   

            Arnold Schwarzenegger, se tivesse o temor a Deus e a sabedoria de Jó, teria evitado a tragédia familiar na qual se meteu. Exterminou seu futuro de uma forma que nem os milhões de dólares em sua conta bancária poderão reparar tamanho estrago. Porém, eu conheço um que pode resolver a situação do ex-governador da Califórnia: Jesus Cristo de Nazaré - o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Ele disse: "Eu vim buscar e salvar o que se havia perdido."  (Lucas 19.10).


Pastor Hafner
Chavannes - Suíça

"O menino que comia borrachas".

            Não sei se hoje em dia isso ainda acontece, mas, no meu tempo de menino, era comum uma criança comer borrachas - aquelas de escola, destinadas a apagar erros feitos com lápis ou caneta. Tinha borracha que só ficava um pedacinho, e não era difícil a criança apanhar ou ficar de castigo por estar comendo o tal material escolar. Isso acontecia por pura ignorância dos pais, que não entendiam o motivo que levava o filho a devorar as borrachas. 

            Segundo o site http://www.oligopharma.com.br/, "(...) O corpo humano contém cerca de 140g de Enxofre e necessita diariamente de 850mg. A fonte para o homem são as proteínas da dieta que contenham geralmente ao menos 1,1% dele. Os alimentos ricos em enxofre são: carne, leite, ovos, queijos, cereais, frutas secas. (...) Os vegetarianos apresentam uma carência desse elemento, particularmente se não consomem ovos. Entretanto, em alguns vegetais como cebola, alho e couve flor há uma boa quantidade dele. (...)".

            Acontece que, a borracha escolar também possui enxofre, como relata o site http://www.mundoeducacao.com.br/: "A borracha pode ser feita a partir do látex (leite extraído da árvore Seringueira). O látex dá origem à borracha natural, a partir dela que se obtêm objetos de borracha como luvas, chaveiros, sapatos. (...) A borracha tem entre seus componentes, enxofre e óleos especiais, estes ingredientes fazem com que a grafite se desprenda facilmente da superfície."

            O fato de uma criança comer borrachas, inspirou até o poeta Mário Massari a escrever o poema "O menino que comia borrachas", como abaixo se lê:


No meu tempo de escola primária / (não sei como denominam hoje) / Havia em minha turma / Um menino que comia borrachas / Sim, borrachas / Esses pequenos artefatos / Críticos severos aos lápis / A ingestão acontecia sempre / Durante as aulas / E era, para nós, estranho / Vê-lo, nos intervalos / A digerir, solitário / O banquete antecipado / Apenas muito tempo depois / Vim a entender a sapiência do seu ato: / Apagava, prematuramente, da sua vida / As vindouras e previsíveis nevascas.


             O poema de Mário Massari, embora surrealista, foi baseado em um fato verídico, o qual ele presenciou. Porém, o que o poeta não sabe (ou não sabia) é que o menino do seu poema não comia borrachas para "apagar prematuramente da sua vida as vindouras e previsíveis nevascas", mas para, instintivamentesuprir a necessidade de enxofre do seu organismo.

            Como uma  criança que come borrachas de forma inconsciente, para compensar a ausência de enxofre em seu corpo, há quem busque em fontes erradas a solução para o vazio que sente dentro de si. O sentimento de que está faltando algo, principalmente quando já se tem tudo, é desesperador.

            É comum acompanharmos a vida de pessoas famosas que possuem tudo que um ser humano pode desejar (dinheiro, fama, sucesso, reconhecimento, etc.), mas que sentem uma angustiante sensação de vazio interior. Não entendendo o que está acontecendo com elas,  partem para tratamento psicológico, terapias, drogas, álcool, e muitas delas passam a frequentar seitas, atrás de um deus que não existe; de um santo que não ouve, não fala, não vê - o ápice é o suicídio. Essas pessoas estão desorientadas, tanto quanto o menino que, não compreendendo a necessidade do seu corpo, come borrachas, atendendo ao clamor do seu organismo por enxofre. 

Walter Black (Mel Gibson)
            Walter Black, personagem do ator americano Mel Gibson no filme Um Novo Despertar (The Beaver, Estados Unidos, 2011), "é um caso clássico de depressão refratária. Nada - terapia, medicamentos, bater tambor em retiros espirituais - foi capaz de tirá-lo do estado de morte em vida em que ele se encontra. (...) Meredith, a mulher de Walter, pede que ele saia de casa. Walter sai e, na mesma noite, tenta o suicídio", comenta Isabela Boscov na coluna Cimena da Revista Veja, Editora Abril, edição 2218, nº 21, de 25 de maio de 2011, página 134.

            A Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, nos diz: "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus." (Rm 3.23). Pelo pecado de Adão, todo ser humano, por hereditariedade, já nasce contaminado com a natureza pecaminosa. O homem, pelo pecado, se afastou de Deus e, nessa separação do seu Criador, se tornou vazio. E nada que ele faça, por si mesmo, poderá preencher essa lacuna, nem mesmo toda riqueza deste mundo, toda fama, todo sucesso, todos os prazeres carnais, enfim. A boa notícia é que "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênio, para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16), pois "Deus prova o seu amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Rm 5.8). Por que, então, ficar buscando em tantas fontes que não fornecem a solução? 

            O preço para o preenchimento desse vazio interior já foi pago, e "não foi pago com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, mas com o precioso Sangue do Senhor Jesus Cristo" (1 Pe 1.18). O Senhor Jesus Cristo que pagou o preço na cruz do Calvário para reconciliar o homem com Deus e, assim, preencher eficazmente o vazio provocado pelo pecado, dando-lhe a vida eterna, ressuscitou ao terceiro dia e continua convidando: "Vinde a mim , todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve." (Mateus 11:28-30).

            Há várias formas de suprir a necessidade do menino que come borrachas. Mas para todos que ainda se encontram vazios, só há uma Solução: aceitar o Senhor Jesus Cristo como Senhor e Salvador!


Pastor Hafner
Chavannes - Suíça

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Pastor Hafner
Chavannes - Suíça

OS 400 ANOS DO SILÊNCIO DE DEUS: DE MALAQUIAS A CRISTO


Antigamente as Bíblias vinham com quatro páginas em branco, entre os livros do profeta Malaquias (último livro do Antigo Testamento) e Mateus (primeiro livro do Novo Testamento). Essas páginas em branco simbolizam os 400 (quatrocentos) anos em que Deus permaneceu em silêncio. "Os 400 anos de silêncio da parte de Deus pode ser melhor compreendido se levarmos em consideração a afirmativa de que nenhum profeta inspirado ergueu-se em Israel, pois o Antigo Testamento já estava completo aos olhos dos judeus", informa a Professora Cristina Santiago, da Faculdade Batista Brasileira (Salvador-BA).

Mas o que oconteceu exatamente nesse período de 400 anos? A Bíblia de Estudo Pentecostal extraiu da Historia del pueblo judio entre el Antiguo Testamento y el nuevo por Ralph D. Williams, na Bíblia de Estudo Ampliada, Editora Vida, 1983, as informações que nos tira essa dúvida, narrando sucintamente os fatos ocorridos nesse intervalo entre o profeta Malaquias e o Senhor Jesus Cristo.


¹A SOBERANIA PERSA (450-333 a.C.)

Por volta de um século depois da época de Neemias, o povo judeu ainda achava-se sob a tutela da Pérsia. Os monarcas persas tratavam os judeus com especial tolerância, permitindo-lhes adorar livremente a Deus, e observar a Lei de Moisés. Durante este período, houve luta constante entre a Pérsia e o Egito. Judá, portanto, encontrava-se "entre a bigorna e o martelo", e muito sofria com isso.


A SUPREMACIA GRECO-MACEDÔNICA (333-323 a.C.)

Alexandre Magno
Alexandre Magno derrotou o exército medo-persa em 333 a.C., tornando a Macedônia na maior potência de seu tempo. Ele estendeu seus domínios até o Egito, Ásia Menor, Babilônia e Pérsia, alcançando inclusive o Norte da Índia. À semelhança dos persas, tratou com tolerância aos judeus. Promoveu o florescimento do idioma e da cultura gregos, e fundou diversas cidades, entre as quais Alexandria, no Egito. Alexandre morreu com a idade de 33 anos, em 323 a.C.. Com ele, morreu também o seu império.




Osíris - deus egípcio
A DOMINAÇÃO EGÍPCIA (323-128 a.C.)

Depois da morte de Alexandre, seu império ficou sob o governo de quatro de seus generais. A Síria coube a Seleuco; e, o Egito, a Ptolomeu. Por volta do ano 320 a.C., Ptolomeu I passou a dominar a Judeia. Sob essa dinastia, o povo judeu vivia pacificamente. E, assim, a colonização judaica, no Egito, foi incentivada, resultando, entre outras coisas, na tradução do Antigo Testamento para o grego - a Septuaginta.


O JUGO SÍRIO (198-166 a.C.)


Antíoco IV Epífanes

Depois de haver permanecido como tributário do Egito por cerca de cem anos, a nação judaica caiu sob o poder dos reis sírios no ano de 198 a.C. Embora estes monarcas hajam inicialmente favorecido os judeus, Antíoco IV Epífanes (175-164 a.C.), encetou a helenização de seus domínios, pois odiava a religião judaica. Antíoco destituiu o sumo sacerdote, proibiu o sacrifício diário no templo, e, sobre o altar de Jeová, erigiu ele um altar a Zeus. Em 168 a.C., a profanação chegou ao clímax, quando predispôs-se a sacrificar um porco sobre o altar. Como se não bastasse, vendeu milhares de famílias judias como escravas.  


A GUERRA DE LIBERTAÇÃO DOS MACABEUS (166-63 a.C.)

Em 167 a.C., Deus suscitou um libertador na pessoa de Matatias. Este santo e resoluto sacerdote era pai de três filhos que se destacariam com igual valor na história de Israel: Judas, Simão e Eleazar. Com seu exemplo e enérgicas exortações, logrou despertar nos filhos e no povo o ardor pela defesa da fé. Judas destacou-se pelo gênio militar. Ganhou muitas batalhas contra forças superiores, reconquistou Jerusalém, e promoveu a purificação do templo com a restauração do culto a Jeová. E, assim, foi instituída a festa da dedicação para comemorar a retomada da Cidade Santa e da Casa de Deus. Com a morte dos filhos de Matatias, João Hircano, filho de Simão, 135-106 a.C., começou a sobressair-se na administração da Judéia. E o país passa a desfrutar de sua legendária prosperidade.


A INTERVENÇÃO DO IMPÉRIO ROMANO (De 663 a.C. aos tempos de Cristo)

Exército romano em batalha
(Ilustração)
O general Pompeu tomou Jerusalém, submeteu a nação judaica e instalou a Hircano II Antípater no poder. Este soberano títere foi sucedido por seu filho, Herodes, o Grande. Depois da batalha de Accio, em 31 a.C., Herodes, o Grande, levou César Augusto a confirmá-lo no governo de toda a Palestina. Herodes tinha uma personalidade mui polêmica. Embora fosse idumeu e possuísse uma alma pagã, esforçava-se por ganhar a simpatia dos judeus. Para tanto, fortificou e embelezou Jerusalém, reconstruiu o templo e ajudava regularmente ao povo. Todavia, era consumadamente cruel. Ordenou a morte do pai, Hircano II, e de sua esposa, Mariane (clique aqui para ler sobre este fato). É também apontado como o principal responsável pela morte de três de seus filhos. Era este o Herodes que reinava na Judeia quando do nascimento de Jesus.


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¹Bíblia de Estudo Pentecostal. De Malaquias a Cristo, CPAD, 1995, pp. 1378 e 1379.



Sílvio Santos exibe beijo na boca entre duas mulheres.

            Não vi e nem poderia ter visto a cena do beijo na boca entre as atrizes Luciana Vendramini e Giselle Tigre, em uma novela do SBT de Sílvio Santos, que foi ao ar no dia 11 de maio deste ano. Não vi e nem poderia ter visto porque não perco meu tempo assistindo Rede Globo, SBT e Record, principalmente as suas novelas imundas. Certa vez perguntei ao Senhor por que a Televisão, o meio de comunicação mais poderoso do mundo, é mais utilizada para o que não presta do que para o ensino da Sua Palavra. Então, Ele me respondeu: "Para que quem é sujo, suje-se mais; e para que quem é santo, santifique-se mais".

            Como se não bastasse o absurdo do ato e do fato de ter sido exposto em um horário onde famílias, com crianças e adolescentes, estão em frente à TV, a sem-vergonhice foi anunciada antes de ser exibida, como a exemplo do que foi divulgado no Jornal do Commercio do site de notícias da UOL, publicado em 04/05/2011:

            "O SBT vai mostrar, no próximo dia 11 de maio (quarta-feira), o primeiro beijo gay da televisão brasileira. A cena será protagonizada pelas personagens Marcela (Luciana Vendramini) e Maria (feito pela pernambucana Giselle Tigre), da novela Amor e Revolução.

            Na novela, Marcela vai consolar Marina, dona do jornal O Brasileiro, que está triste porque Tiago (Mario Cardoso) não gosta dela. A advogada entra na sala da empresária e diz que sabe de uma pessoa que gosta dela, mas é uma amiga homossexual. Marina retruca. "Desconfio que essa amiga homossexual seja você". Elas se aproximam, Marcela pede um beijo e, apesar de receosa, Marina consente. Depois, ainda confusa, ela pede segredo. Mais adiante, as cenas românticas entre Marcela e Marina serão frequentes e tórridas.

            Outro beijo gay da TV será protagonizado por dois homens, no 12º episódio da minissérie Natália, da TV Brasil, de Pellenz e Patrícia Corso. Vai ao ar no dia 17 de julho, entre dois homens."

Sílvio Santos
            Uma vergonha! Queria perguntar ao dono dessa Rede de Televisão se ele está lendo a Torah de cabeça para baixo. Sim, pois o senhor Sílvio Santos é judeu e, pelo que me consta, Deus condena o homossexualismo de forma bem contundente. Com relação aos homens está bem claro no Livro Levítico: "Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação" e "Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável; serão mortos; o seu sangue cairá sobre eles." (Lv 18.22 e 20.13). Está lá, senhor Sílvio Santos, na Torah que o senhor tem em casa. Tire a poeira dela e leia. E tem mais, mesmo o senhor não acreditando no Novo Testamento, vou citar uma passagem que fala da relação abominável entre duas mulheres, só para depois o senhor não dizer que não foi avisado:

            "A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebido por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis, porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis. Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si; pois eles mudaram a verdade de Deus  em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém! Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens..." (Rm 1.18-27).

            O texto destacado,  ampliado e em negrito, senhor Sílvio Santos, fala de homossexualismo feminino e masculino, coisa abominada por Deus. Se o senhor estivesse orando a esse Deus em quem diz acreditar, quem sabe Ele não te daria uma estratégia para que a audiência da sua Rede de Televisão aumentasse? Mas o senhor preferiu fazer o jogo sujo de Satanás, expondo descaradamente uma cena que afronta, não apenas a dignidade das famílias que assistem a tua TV, mas a santidade de Deus. Se a tua empresa estava para falir, a tática de atrair audiência com essa cena nojenta do beijo entre duas mulheres foi um tiro que saiu pela culatra. O senhor, senhor Sílvio Santos, se agarrou em uma "âncora" para não "morrer afogado" e, creia,  vai afundar com ela.
            O senhor deve desculpas ás famílias que foram apanhadas de surpresa por sua novela bizarra, no dia 11 de maio, senhor Sílvio Santos. E vou te dar um conselho: ponha a tua cara no pó, peça perdão a Deus e, quem sabe, ainda haja esperança para a tua situação.
  
Pastor Hafner
Chavannes - Suíça

Clotilde de Vaux, a virgem-mãe intercessora de Comte.

            Isidore Auguste Marie François Xavier Comte, ou simplesmente Auguste Comte, foi um filósofo francês, fundador  da Sociologia e do Positivismo. Ele nasceu em Montpellier no dia 19 de janeiro de 1798, como filho de uma família pequeno-burguesa, católica e monarquista. Antes da idade legal, foi admitido na Escola Politécnica de Paris, de onde foi expulso mais tarde devido às suas ideias ultrademocráticas, retornando pra ela como examinador de admissão. Em 1825 casou-se com Caroline Massin, separando-se dela dezessete anos depois. Três anos após a sua separação, em 1845, conheceu Clotilde de Vaux, com quem manteve um forte relacionamento amoroso, embora platônico. Ela tornou-se a sua musa inspiradora, mas morreu no ano seguinte e, a partir daí, Auguste Comte considerou-se um messias com o objetivo de regenerar a humanidade. Assim, em 1847, é proclamada a religião da humanidade. Segundo João Ribeiro Júnior, "humanidade, ciência, síntese e fé constituem a essência do pensamento¹" de Auguste Comte.
 
Auguste Comte
             Tudo aquilo que o homem faz desassociado de Deus, confiando na sua própria razão e justiça,  só acaba em loucura. O Apóstolo Paulo, em sua epístola aos Romanos escreveu que alguns homens "dizendo-se sábios, tornaram-se loucos" (Rm 1.22). Auguste Comte enlouqueceu em sua dialética positivista, criando uma religião "puramente racional, científica e exclusivamente humana, que não admite mistérios, revelação, vontade sobrenatural e que não aceita nenhuma crença, cuja exatidão a sua razão não lhe tenha podido demonstrar²". A trindade para Comte é a humanidade que trabalhou, que trabalha e que trabalhará, composta pelos mortos, que adquiriram a vida subjetiva; dos vivos, que lutam para adquirí-la; e por aqueles que ainda não nasceram, que se supõe devam adquiri-la, como enfatiza João Ribeiro Júnior.

           
            O Grande Ser para Auguste Comte é nada mais nada menos que a humanidade e, segundo ele, é na própria humanidade que o homem irá satisfazer sua necessidade real de um Deus. Quanto a isso, João Ribeiro Júnior escreveu:

            "Comte concilia, assim, o fetichismo como o positivismo, o Estado teológico-fictício com o Estado positivo-científico, para explicar o Grande Ser, pois entende que é só fetichismo individual ou coletivo, onde há uma expansão ingênua do sentimento, que se realiza a verdadeira identificação entre o homem e a humanidade. Deste modo, tenta assegurar a plenitude da unidade religiosa.

Busto de Clotilde de Vaux
Paris
            Embora Auguste Comte, contrário à teologia e à metafísica, que considerava meras construções ilusórias, pregasse que o catolicismo era anti-social e que seria irrevogavelmente eliminado pelo positivismo, ele não esconde suas propensões simpáticas por esta religião, pois se lhe apresentava como a obra-prima da hierarquia e da compreensão das necessidades espirituais do homem. Assim, tomou-a como modelo, mas lhe negou o direito de pretender conduzir a humanidade.

            É assim que vemos no pisitivismo, como no catolicismo, a venerãção de 'santos padroeiros', isto é, os sábios do passado, os grandes religiosos, os heróis ilustres, cuja recordação e exemplo são sempre exaltados; a veneração de almas que são 'particularmente próximas', como a mãe, as irmãs, as filhas, que Comte chama de 'anjos da guarda'. O positivista religioso sente-se, assim, rodeado de 'almas amadas', algumas simplesmente protetoras, outras amantes e auxiliares. É a 'comunhão dos santos' positivista.

            Em torno desses "santos padroeiros', de 'anjos da guarda', de 'almas amigas', que são uma parte do Grande Ser, a religião da humanidade reservou um lugar à sua padroeira suprema, para a mulher-tipo, para a 'intercessora privilegiada entre os homens e a humanidade divinizada': Clotilde de Vaux, a Virgem-Mãe.

            Destarte, Clotilde - que não era virgem e nem se tornou mãe - passou a concretizar a figura perfeita da humanidade.

            No positivismo, portanto, a humanidade, filha dos homens, que nasceram eles próprios dela, representa exatamente a Virgem-Mãe, que é personificada pela figura de Clotilde de Vaux."

(JÚNIOR, João Ribeiro. O que é Positivismo, Editora Brasiliense S.A., 1995, pp. 30 e 31).  

  
Clotilde de Vaux
             A ascensão apoteótica de Clotilde de Vaux à condição de Virgem-Mãe intercessora entre os homens e a humanidade divinizada, concretizando a figura perfeita da humanidade, mostra-nos não apenas o estado de loucura de Auguste Comte, mas a sua rebeldia contra Deus, pois o Apóstolo Paulo escrevendo aos romanos, após afirmar que alguns homens "dizendo-se sábios tornaram-se loucos", acrescenta: "(...) e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível..." (Rm 1.23). É mais uma estratégia de Satanás, que usa homens inteligentes, porém loucos e arrogantes, para tentar desfazer a Obra de Deus e usurpar a Sua glória - e essa é uma missão impossível. 

            Outro exemplo está claro no livro O Código da Vinci, do escritor e historiador americano Dan Brown, onde Maria Madalena também é declarada uma divina intercessora. Isso tudo, na verdade, só faz engrossar o caldo da sopa de demônios que já vem atuando desde o princípio e que recebem muitos nomes de deusas, tais como: Adit (hindu), Afrodite (grega), Amaterasu (japonesa), Anu (celta), Hator (egípcia), Inanna (sumeriana), Luna (romana), Iemanjá (brasileira) e milhares de outras criadas pelos homens sob a inspiração do diabo, para dar legalidade à manifestação de espíritos malignos na vida daqueles que não servem ao verdadeiro Deus de Israel, o Todo-Poderoso criador dos céus e da terra. 

            Maria Madalena tem os seus galardões no céu por ter aceitado a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador. Nunca teve envolvimento algum com Ele, a não ser de forma espiritual e de respeito de criatura para com seu Criador, de serva para com seu Senhor, de humana para com Deus, adorando-O na beleza da Sua santidade. Ela não intercede por ninguém, pois não tem contato com este mundo e, mesmo que tivesse, não tem poder para resolver nada.  Quanto a Clotilde de Vaux, não posso dizer o mesmo pois, se morreu sem salvação em Cristo, está aguardando a condenação eterna junto com aquele que imprudentemente a declarou divina e que agora sabe que Mediador entre Deus e os homens só há um: Jesus Cristo, homem!  (1 Tm 2.5).

______________________________________________________
¹JÚNIOR, João Ribeiro. O que é Positivismo, Editora Brasiliense S.A., 1995, p. 10.
²Idem. O que é Positivismo, Editora Brasiliense S.A., 1995, p. 29.

  
Pastor Hafner
Chavannes - Suíça